sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Ah, a imprensa...

O Grêmio tratava da renovação do Luxemburgo e surgiam notícias de dispensas e contratações.
Foi o suficiente para uma enxurrada de notícias sobre insegurança no grupo do Grêmio, com medo dos jogadores serem dispensados ou estarem fora dos planos de 2013.
Agora, Dunga passa uma semana em uma modorrenta negociação com o Sport Club e já vem falando em mudar atitude no vestiário e renovar o grupo.
Ninguém publicou nada sobre insegurança no grupo.
Igual, ninguém falou nada sobre o Sport Club ir para o clássico com o aprendiz de técnico, Osmar Loss.

Há 30 anos

Saiu na coluna Há 30 anos, da ZH de hoje.
E eu achando que o caso Alex, em 1991, tinha sido algo inédito.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Adeus, Olímpico.

Não sei ao certo quando comecei a ser gremista.
Nasci em 1977. Quadro dias após o meu nascimento teve o Grenal 229. Grêmio venceu por 3 x 0.
Lembro de ter na janela do meu quarto um adesivo do "Sócio dos 80 anos". Tinha um uniforme do Grêmio que usava bastante.
Com certeza o adesivo na janela e o uniforme foram técnicas do meu pai para me fazer ser gremista. 
Deu certo.
A primeira vez que fui no Olímpico, eu tinha 9 anos. Meu pai era amigo de alguém do jurídico do Grêmio e ficamos na Tribuna de Honra. Confesso que foi meio estranho, eu, todo entusiasmado com o jogo, agitando a minha bandeira, cercado de nobres gremistas que pareciam que estavam assistindo a uma ópera.
O Grêmio ganhou do Juventude por 4 x 0. No time tinha Mazaropi, Baidek, Renato, Valdo... 
E após o jogo, tivemos acesso ao vestiário e pude pegar autógrafos dos jogadores. 
Naquela época, o futebol era no rádio. Raramente passava na televisão, ainda mais, jogos do Grêmio. Não tínhamos a fartura que há hoje.
Sequer havia produtos de marketing. A antiga lojinha do Grêmio parecia um depósito, com um balcão.
Mesmo assim, a gurizada acompanhava o Grêmio como podia.
Então, passei anos sem ir ao estádio, voltando apenas em 1993, machucado pelo rebaixamento no ano anterior.
Aí sim, posso dizer que foi a minha estréia no Olímpico. Na social. 
Quem não se admira em ver aquele monumento de concreto? Aquele tapete verde.
Aquelas arquibancadas que aos poucos eram lotadas pelos torcedores.
Sentir o cheiro da pipoca, do amendoim. Ouvir os vendedores de café e achar engraçado os vendedores de whiskey, vestidos como garçons de restaurantes duvidosos e com cara de que metade da garrafa do whiskey foi bebida pelos próprios vendedores.
Não recordo contra  quem foi o adversário, mas iniciei um período de frequência assídua ao Olímpico. Ia em quase todos os jogos, até 2000.
Vi o Grêmio sendo campeão gaúcho, vencendo Grenais. 
Ganhando uma Copa do Brasil. 
Perdendo uma Copa do Brasil ao som do Hino Gremista. 
Vi o Grêmio jogando uma Libertadores e fazendo a primeira partida da final contra o Nacional da Colômbia. 
Vi o Grêmio sendo campeão brasileiro, em uma partida dramática. Tensa.
Vi o Grêmio renascendo uma segunda vez.  
Não programei uma despedida do Olímpico, fui em alguns jogos nos últimos anos, neste ano, especialmente, gostei da virada em cima do Cruzeiro, essa partida teve um ar especial de despedida.
Melhor assim, uma despedida aos poucos, serena. 
Para então, sem perceber, já terei várias boas lembranças na nossa nova casa.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A verdade do Caso Mahicon Librelato

Para quem não sabe, Mahicon Librelato foi um jogador do Criciúma, emprestado ao Sport Club, em 2002, ano em que eles se safaram do rebaixamento após um jogo "atípico" contra o Paysandu, em 17/11/2002.
Librelato era ídolo da torcida. 
Morreu alguns dias depois (28/11/2002), em um acidente de carro.
Passado um tempo, sempre que o Criciúma vinha jogar em Porto Alegre, reclamava do seguro do jogador. Diziam que não receberam a indenização. 
A família também reclamava.
O fato chegou a ser noticiado na Bola Dividida, da ZH, então sob o comando do excelente Mário Marcos.
Então um dia, um dirigente do Sport Club estava no programa Band Esporte Show, comandado pelo Cristiano Silva.
O dirigente se vangloriava das excelentes contas do Sport Club, que estavam todas pagas.
Mandei um email questionando sobre o seguro do Mahicon Librelato...
O dirigente surtou. Disse "que tudo estava acertado" e que eu deveria cuidar do meu clube.
Não tive direito à réplica.

Pois bem, 10 anos depois, a verdade foi dita:


Negados pedidos do Inter, do Criciúma e do espólio 
de Mahicon Librelato para receber seguro de vida

Sem contrato de seguro válido não há pagamento da indenização securitária aos beneficiários. Com esse entendimento, a 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) negou a tripla apelação interposta por Sport Clube Internacional, Criciuma Esporte Clube e Espólio de Mahicon José Librelato da Silva, que ingressaram com recurso após terem tido negadas as ações de cobrança do valor do seguro de vida do jogador, morto em acidente de trânsito. Os magistrados mantiveram a decisão do Juiz de Direito Murilo Magalhães Castro Filho, que julgou conjuntamente as ações, considerando-as improcedentes, uma vez que, quando Mahicon Librelato faleceu, em 28/11/02, a apólice já estava cancelada por atraso no pagamento das parcelas.
O caso
Em 28/11/02, o jogador Mahicon José Librelato da Silva faleceu em um acidente de trânsito em Florianópolis. O carro dele saiu de controle na Avenida Beira-Mar e acabou sendo jogado para dentro do mar. O Sport Clube Internacional havia feito um seguro de vida para o atleta, em caso de morte acidental, no valor de R$ 4.600.000,00. O clube reclamou a indenização respectiva, que foi negada pela SOMA Seguradora S/A, sob o argumento de que o seguro havia sido suspenso, e depois, cancelado por ausência de pagamento do prêmio. O Internacional (Proc. 10501175095), então, ingressou na Justiça com ação ordinária de cobrança contra a seguradora que, mais tarde, passou a chamar-se Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S/A.
O Criciúma Esporte Clube (Proc. 10600903455), que revelou o jogador, também acionou a seguradora, dizendo-se beneficiário do seguro de vida individual do atleta e, nessa condição, reclamou o pagamento do capital segurado.
Ainda, o Espólio de Mahicon José Librelato da Silva (Proc. 10702597540) ingressou com ação, pedindo a nulidade da cláusula em que constaram como beneficiárias as agremiações esportivas e que fosse reconhecido o direito do espólio em receber o valor constante das apólices.
As ações foram reunidas por conexão e, ao final, julgadas conjuntamente improcedentes. A sentença negou pagamento do prêmio e o respectivo cancelamento das apólices. Os autores apelaram ao 2° Grau.
Recurso
O Internacional alegou que o endereço constante na apólice era o da corretora e não o do contratante, e, por isso, não recebeu as notificações de modo válido. E, assim, o seguro de vida do atleta não poderia ser considerado cancelado. As duas agremiações sustentaram que a pretensão do espólio esbarra na coisa julgada originária de ação trabalhista, que já havia afastado o direito da família como beneficiária.
O espólio do atleta, entretanto, argumentou que o nome do beneficiário não foi lançado de próprio punho pelo segurado e que o seguro deveria reverter à família do falecido.
Decisão
O relator da apelação, Juiz-Convocado Niwton Carpes da Silva votou por manter a sentença de 1° Grau. O magistrado destacou que na data em que o segurado faleceu (28/11/02), o contratante estava com quatro prestações em atraso e destacou que, imediatamente no dia seguinte ao acidente, o Internacional colocou as parcelas em dia, o que o magistrado considerou um comportamento relapso e escorregadio.

A má-fé e astúcia do autor (Inter) contratante foi a de que tão logo soube da morte do segurado, objeto do seguro, ocorrida no dia 28/11/02, apressou-se em recolher as prestações do prêmio em atraso, isto é, no dia seguinte ao sinistro (em 29/11/02), o contratante adimpliu com as parcelas do prêmio vencidas. Mas não é só. Recolheu as prestações vencidas, com largo atraso, de mais de quatro meses e pelo valor nominal, sem o acréscimo de juros, correção monetária e eventual multa, observou o relator.
Ainda, o Juiz afastou a alegação de que o clube de futebol desconhecia que o seguro havia sido cancelado uma vez que, quando o contrato foi celebrado, o endereço para correspondência informado foi o do corretor de seguros do contratante. Essa mesma informação constava no certificado de seguro e em todos os DOCs de pagamentos que eram pagos pelo autor. Logo, não podia alegar desconhecimento, justamente após a ocorrência do sinistro. O magistrado salientou ainda que, para o mesmo local, foram enviados os cheques que rejeitaram os pagamentos após a ocorrência do sinistro.  
Em relação ao Criciúma Esporte Clube, o magistrado destacou que o contrato colocava obrigação mútua de manter o seguro do atleta. Já o Espólio, apresenta confusão entre seguro de vida, o que ocorreu e se está discutindo nos autos, com seguro contra acidentes de trabalho, previsto na Lei Pelé, com a intenção de cobrir os riscos a que os atletas estão sujeitos, do que não se está a falar nos autos.
Os Desembargadores Luís Augusto Coelho Braga e Artur Arnildo Ludwig acompanharam o voto do relator. 
Proc. 70038860524


Com a palavra, o dirigente que teve o ataque histérico.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mano Menezes

16h04min. Sexta-feira.
Acabou de sair a notícia que o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, caiu.
Em minutos começará a especulação de que ele venha para o Sport Club.
Quero ver a "coerência" do Kenny Braga sobre isso.
Kenny que sempre falava da Anapolina, do Anderson ter ficado no vestiário.... criticava Mano Menezes.
Agora, com tal especulação, aposto que na segunda-feira, Kenny irá falar que Mano é um grande técnico, da altura do Inter, blá, blá, blá....
Aguardem.

Ah, e será que Mano Menezes vai manter o D'Alessandro escondido dentro do vestiário?

Imprensa vermelha morrendo POR Paixão

A Imprensa Vermelha está louquinha, sofrendo por Paixão.
Querem Paixão.
Desejam Paixão.
Paulo Paixão, o preparador físico COM CONTRATO EM VIGOR no Grêmio. Até final de janeiro.
Já estão fazendo análise de como seria a Dupla Dunga-Paixão.
Eu me pergunto onde estão os profissionais da imprensa que enlouqueciam nos microfones, contra São Paulo e Corinthians, por "assediar" profissionais com contrato em vigor.
E diziam que o Sport Club era um clube muito ético. Não assediava profissionais empregados em outros clubes.
Estes éticos, passaram duas semanas cavocando notícias de que Luxemburgo iria assinar com o Sport Club.
Estes éticos, passaram a semana cavocando notícias de que Paulo Paixão iria assinar com o Sport Club.
São os mesmos éticos que não foram entrevistar o empresário do Bolívar, sobre a "M.... no ventilador" que iria jogar.
Ou que deixaram de fazer uma matéria especial com o Bolívar.

Técnicos

O Grêmio contratou um técnico. O Inter vai contratar um que é, assim... tipo técnico.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Patrocínio

Os isentos defensores da moral e da ética do futebol gaúcho (os de sempre) estão furiosos com o fato do Corinthians ter o seu estádio financiado pelo Poder Público e babaram de raiva, agora, com a notícia de que a Caixa Econômica Federal irá patrocinar o Corinthians.
Esbravejam que o clube não poderia ter o estádio financiado pelo Governo e ainda ter um patrocínio na camisa.
Estão furiosos. Escrevem colunas sobre isso.
Mas.....
O Sport Club também teve isso. As duas coisas.
Tem o estádio patrocinado pela União (meu clube, meu estado, se virem"... lembram?)
E tem patrocínio de um banco estatal na camisa...

DAÍ PODE????

Ah, mas daí ninguém reclamou....

Não que eu ache certo o volume do patrocínio do Corinthians, só questiono os isentos e defensores da ética do futebol gaúcho, que não falaram NADA dos benefícios que o Clube que mandou a Copa das Confederações embora está ganhando. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

11 anos sem títulos. Será?

Primeiro, sou um gremista muito consciente. 
Sei que o Grêmio precisa de uma grande conquista, especialmente para essa nova geração de gremistas que está aí e não viu as glórias que tivemos nos anos 80 e 90.

Mas me incomoda ficar ouvindo na Imparcial Imprensa, o tempo topo: O GRÊMIO ESTÁ HÁ 11 ANOS SEM TÍTULOS.

Vamos lá:
O último título grande: Copa do Brasil de 2001.
Não vou cogitar a Série B de 2005, nem o vice brasileiro de 2008 e o vice da Libertadores de 2007. Pois não são títulos, apesar de terem dado muito alegria à torcida até a final.
Mas não são títulos, ok.

Mas, e o Campeonato Gaúcho??
Desde 2001, destes 11 anos, o Grêmio ganhou 4: 2001, 2006, 2007 e 2010.

Portanto, o Grêmio está sem ganhar títulos há 2 anos.... não 11.

Ah, mas a discussão é que O GRÊMIO NÃO GANHA GRANDES TÍTULOS...

Certo, quer dizer que devemos excluir os campeonatos gaúchos?
Mas então eu pergunto, por qual motivo não fizeram isso com o Sport Club?
Entre 1979/1992, este time NÃO GANHOU NADA TAMBÉM. 
Foram 13 anos.
Ninguém falava nada.
Ganharam em 1992 com o "pênalti sofrido do Pinga". Que ele mesmo disse, depois do jogo, que não foi pênalti.
Depois, entre 1992/2006, 14 anos SEM GANHAR NADA!!!
E ninguém falava... falavam em "Sport Club recuperou a hegemonia no estado" quando ganhava um Gauchão.

Em 27 anos, uma Copa do Brasil.
Recomendo a leitura deste meu post: http://www.demiandiniz.blogspot.com.br/2012/05/quem-foi-mais-fundo-no-poco.html, comparando os piores momentos dos dois clubes.
Mas ninguém falava que o Sport Club ficou 13 anos e depois, 14 anos, sem "títulos".
Mas do Grêmio, falam. Cobram.

Basta lembrar que na Libertadores de 2011, muita comentarista dizia: "O Grêmio estava há muito tempo afastado da Libertadores"... 
Mas a gente tinha jogado em 2007 e 2009! Há dois anos!

Resumo: Gauchão pode não ser muita coisa, mas para o Grêmio, é menos ainda. Nem título é.




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Finalizando o ano. Começando o ano.

E o Grêmio vai finalizando 2012 com uma campanha digna de seu nome e da sua torcida.
Classificado para a Libertadores 2013. Na Arena.
Segundo colocado no Campeonato Brasileiro, com uma campanha que, se fosse no campeonato passado, seria de campeão. Mas com o Fluminense fazendo uma campanha absurda (com muitos resultados dados pela arbitragem), ficou impossível o título.
Ah, e tem a Sul Americana, título importantíssimo e esperado pela torcida.

Curioso que o Grêmio, com tudo isso, time, elenco, campanha e com uma Arena nova, optou em trocar a sua direção.
Enquanto outros clubes, com elencos milionários, já estão beirando as férias e com o estádio demolido. E estes clubes optaram pela manutenção da "boa" administração.

Vai entender essa política de clubes.

Falando em política e em 2013, preocupa a demora da nova direção do Grêmio em não renovar com o Luxemburgo ainda. 
Temo que os diretores do Grêmio (os mesmos que nos rebaixaram em 2003/2004 e contrataram e mantiveram o Silas em 2009/2010, já andaram falando em "contratar um treinador do interior.
Talvez esses dirigentes queiram repetir a ótima companha do José Luiz Plein e do Nestor Simionato, técnicos do interior, tiveram em 2003/2004 quando eles nos rebaixaram.

E a tal jogador que estava no envelope do banco? Nada??????????