Em troca da reforma do Beira-Rio, que custará cerca de R$ 350 milhões, o Inter abriu mão de algumas receitas. A atual gestão calcula que deixará de arrecadar com os ativos cedidos à Brio - empresa que representa a Andrade Gutierrez no negócio - algo entre R$ 5 e 7 milhões por ano. Conselheiros ligados à oposição, porém, falam em bem mais, cerca de R$ 12 milhões.
Além das áreas que serão construídas, como o estacionamento, os skyboxes e as lojas, por exemplo, o Inter entregou à Brio 5 mil lugares no estádio - que virarão assentos VIPs -, os camarotes já construídos, a mídia estática dentro do estádio, contratos com economatos e fornecedores de bebida, entre outros. Também cedeu a receita advinda de shows, que ocorriam em média um por ano e rendiam cerca de R$ 1 milhão por evento. Deste conjunto, a Brio se ressarcirá dos investimentos feitos na reforma do Beira-Rio. Os dirigentes, além de prever pouca perda de receitas, acreditam em aumento do lucro em outras áreas, já que todo o Beira-Rio ficará valorizado. Normalmente, há aumento do público médio e valorização dos ingressos nos países que sediam a Copa. "Vamos arrecadar cerca de R$ 30 ou 40 milhões por ano com o novo Beira-Rio", prevê o presidente da comissão de obras, Max Carlomagno. |
