sábado, 14 de setembro de 2013

Dunga na frigideira

Acompanhei a repercussão do jogo do Inter.
Dr. De Moura culpando o campo do Novo Hamburgo, a falta de hidratação (?!) e falando no excesso de jogos.
Paulo Paixão falando que a preparação do Inter não tem problemas e que o time tem idade elevada.
Há alguns dias, se comentou que D'Alessandro pediu para que Scocco fosse substituído.
É forte a panelinha D'Alessandro-Forlán-Damião.
Bolívar, Dagoberto, Dátolo, Bolatti, Jô, Jajá e Gilberto sabem muito bem disso.
Paixão não parou por aí. Segundo o Ilgo, ele falou que o importante é ganhar, não jogar bonito, como pensa D'Alessandro.
Paixão parece que vai pular da barca.

Fantásticas as teses para o insucesso de Dunga.
A mais incrível é que Dunga sente falta de Jorginho.
Em dezembro, quando anunciavam um Dunga Mudado, ninguém falou em trazer o Jorginho.
Agora essa é a desculpa.

E mais uma confusão do Dunga.
Sempre longe dos microfones.
Ao ser criticado por um repórter, que ninguém entregou quem foi, Dunga mandou o cidadão cuidar mais do seu fígado.
E a ACEG não faz nada.
Se bem que, acho que até a ACEG tomar uma providência, Dunga já não estará mais por aqui.





sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Grêmio 110 anos

Maravilhoso o texto do Mauro Beting sobre os 110 anos do Grêmio: http://blogs.lancenet.com.br/maurobeting/2013/09/13/gremio-110

Grêmio, 110

por Mauro Beting em 13.set.2013 às 10:29h110 ou 220?
Grêmio. Desde 1903.
Não importam números, embora 1983 encerra discussões.
Não importam ou exportam nomes. Mas Lara é tema eterno. Portaluppi fez o planeta mais azul. Aírton é pavilhão. Iúra foi símbolo. Scolari faz cátedra. Foguinho acalenta. Valdo esfria. Everaldo rima e é seleção. Jardel é cabeça. De León é corazón. Alcindo é bugre. Gessy é Grêmio.
Vocês são Grêmio onde ele estiver.
A pé, em pé, caído em segundas divisões, primeiro em Libertadores e Mundial, veterano copeiro, imortal vencedor de jogos eternos. Aflitos e Olímpicos, Moinho dos Ventos e Arenas, Baixada e no Humaitá, azedo na Azenha, doce e amargo, Grêmio e Tricolor.
Até ganhar o BR-81 não era visto por Rio e São Paulo. Quando fez a América e fritou o Hamburgo passou a ser mais respeitado. Mas só passou mesmo a patrola na patrulha paulista e carioca quando foi parrudo e marrento ganhando as Copas do Brasil. Quando não era favorito para a mídia. Mas foi melhor que o Flamengo em 1997, no tri. Quando foi melhor que o Corinthians em 2001, no tetra.
Ninguém dava bola ao Grêmio. Mesmo campeão da Copa do Brasil em 1989. Mesmo bi em 1994.
Ninguém dava crédito ao Grêmio. Mesmo campeão da América em 1995. Mesmo vice nos pênaltis para o grande Ajax.
Muitos davam perdido o título brasileiro de 1996 até o chute final de Aílton.
Quase todos davam perdido o acesso em 2005 no pênalti de Galatto. No gol de Anderson que nem o mais fanático gremista (redundante) acreditava no fantástico e fabuloso.
Se é que gremista nasceu para não acreditar no Grêmio.
Ele não torce. Ele acredita.
Ele é Grêmio.
Eles são Grêmio para o que der e vencer. Mesmo que não venha, eles vão.
Fanáticos e fantásticos como tantos torcedores de tantos times com mais ou menos conquistas.
Mas os que são tricolores, que são gremistas, que já sofreram com o rival figadal, que já foram fidalgos ou não, esses parecem saber de algumas coisas que não sabemos quando o time deles joga.
Eles sabem que é possível. Podem ter menos time que os rivais. Podem ter menos dinheiro. Menos poder. Menos midia. Menos gente.
Mas eles nunca têm menos torcida. Jamais têm menos fé.
O poder do Grêmio é esse.
Eles mais acreditam que torcem. Eles se acham mais predestinados. Guerreiros. Imortais. Invencíveis.
Claro que eles não são tudo isso.
Mas vá enfrentá-los! Em campo e nos bancos. Nos botecos e nos batuques. Nas bolas e nos papos. Na grama e na fama.
O tricolor não verga. Ele esgrima. Ele Grêmio.
Pode não vencer. Mas ele vai lutar.
É preciso respeitar até quando não se gosta e não se tolera e entende.
É preciso ser um pouco Grêmio para vencer o brasileiro mais uruguaio. Mais argentino. Mais alemão. Mais Grêmio.
É preciso ter um pouco dessa alma de avalanche para atropelar quem estiver pelo caminho.
Você pode não gostar do jeito, do jogo, dos modos, dos meios.
Mas você tem de respeitar essa história. Tem de entender essa glória. Tem de admirar essa gente cujo hino é de um Lupicínio que cantava a dor-de-cotovelo de corações dilacerados e compôs uma letra que poucos clubes têm: não fala de conquistas de galerias de troféus. Fala de sofrimento e encantamento de quem torce. De quem ama. De quem acredita.
De quem é Grêmio antes de ser gente. De gente que é Grêmio antes de ficar e ir a pé onde ele estiver.

Dois Irmãos

Merece destaque o acontecimento no jogo Inter x Vitória.
Pela primeira vez na história do futebol, dois irmãos levam gols do mesmo jogador adversário.
Vai para o Guinnes.

Os dois goleiros do Inter, os irmãos Alison e Muriel levaram, cada um, um gol do Cáceres, do Vitória.
Se tivessem mais um irmão, seria 3 x 2 o jogo.



Imagem meramente ilustrativa.

Até ele já tem mais gols que Damião

Tá feia a coisa para o Artilheiro dos 101 dias sem gols.
Até esse carinha aqui já tem mais gols que ele:


Notícias Up-Mampituba

Excelente contribuição de um leitor:
Atenção especial para a última notícia.

Antes do jogo contra o Vitória:
Inter iguala seu pior 1º turno em casa e luta para melhorar números no Vale
Levantamento considera as edições do Brasileiro desde 2006. E só em três oportunidades a equipe conseguiu aprimorar o desempenho no returno
Por Novo Hamburgo, RS
121 comentários
Damião em confronto contra o Santos (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)Damião estará em campo nesta quinta (Foto:
Alexandre Lops / Inter, DVG)
Ainda sem o Beira-Rio (que segue em reformas para receber a Copa do Mundo de 2014), o Inter tem um desafio e tanto para o segundo turno deste Brasileirão. Mudar o panorama e melhorar a campanha como mandante no primeiro turno da competição. Isso porque, ao final da primeira parte do campeonato, o Colorado igualou o seu pior desempenho como mandante num primeiro turno de Nacional. A história pode começar a ser alterada nesta quinta-feira, diante do Vitória, às 19h30m, no Estádio do Vale.

Nesta primeira fase do certame, os comandados de Dunga fizeram nove partidas, entre Centenário, em Caxias, e Estádio do Vale, em Novo Hamburgo. Dos 30 pontos conquistados, apenas 15 foram atuando sob os seus domínios. A campanha é apenas a 12ª em pontuação, ao lado de Atlético-MG e Portuguesa. O rendimento é de 55,55%, o pior do time na era dos pontos corridos com 20 clubes (fórmula desde 2006), ao lado de 2011.
E o Vale, atual casa, anda devendo na comparação com o Centenário. A antiga casa na serra gaúcha fechou o Brasileiro com 75% de aproveitamento -  três vitórias e uma derrota. Já em Novo Hamburgo, pelo Nacional, a conta é ruim: 46% de aproveitamento - uma vitória, três empates e uma derrota.
- Todos têm consciência aqui. Tropeçar em casa é perigoso. Vamos precisar recuperar no segundo turno - disse o diretor de futebol Marcelo Medeiros.
AnoPercentual 1º turnoPercentual 2º turno
201355,55%?
201260%48,14%
201155,55%70%
201060%58,25%
200985,18%56,66%
200874,07%76,66%
200763,33%70,37%
200663,33%62,96%
Os números, entretanto, ficam na mesma faixa desde 2010. Tanto naquele ano quanto em 2012 o rendimento foi de 60%. Já em 2007, ano em que o time teve dificuldades no início, foi de 63,33%, mesmo percentual de 2006, quando a equipe dividia as atenções com a luta pelo primeiro título da Libertadores.

O melhor ano colorado como mandante no primeiro turno foi em 2009. Na ocasião, os comandados de Tite alcançaram a alta média de 85,18%.

O problema é que, no segundo turno, em apenas três anos o time melhorou o percentual. Em 2007, 2008 e 2011, o time passou dos 70% (70,37%, 76,66% e 70%, respectivamente). No ano passado, quando o Beira-Rio já estava com sua capacidade comprometida pelas reformas e as turbulências enfrentadas pelo grupo de jogadores, o rendimento foi o menor: apenas 48,14%.

A partir desta quinta, Dunga tem o desafio de tentar recuperar o tempo perdido. Às 19h30, o Inter começa o segundo turno com o Vitória. A partida ocorrerá no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo.



‘Ele acha que é o dono do pedaço’, diz Felipe sobre confusão com D'Alessandro

Meia diz que pediu atendimento por causa de dores nas costas e foi bastante questionado pelo argentino D'Alessandro

Por Novo Hamburgo, RS
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O final do jogo entre Internacional e Vitória foi marcado por uma confusão quase generalizada. Pouco antes do apito final, o meia Felipe caiu no gramado e pediu atendimento médico. D’Alessandro não gostou da atitude do jogador do Rubro-Negro e partiu para cima mesmo após o final do jogo.
O argentino reclamou bastante com Felipe e foi peitado por Victor Ramos. A dupla trocou ofensas por alguns momentos e o técnico Ney Franco teve que entrar em campo para acalmar os ânimos. Com tudo resolvido, Felipe explicou o que aconteceu no gramado.
- Estava com dores nas costas. Não tinha condição de ficar. Cai para ser atendimento e ele feio me xingando. Ele acha que é o dono do pedaço, mas não é assim não – disse o meia do time baiano.
Vitória e Internacional empataram em 2 a 2 nesta quinta-feira. O Rubro-Negro não vence uma partida há seis rodadas. O próximo compromisso será no domingo, contra o Náutico, no Barradão.