segunda-feira, 4 de maio de 2015

Tinhamos time

Time do Grêmio em 2014, no Grenal dos 4 x 1:
Marcelo Grohe,
Pará,
Rhodolfo,
Geromel,
Zé Roberto,
Walace,
Ramiro,
Fellipe Bastos,
Luan,
Dudu,
Barcos.

E tinha o Alán Ruiz.
E tinha o Riveros.
E tinha o Marcelo Moreno voltando para este time.

Pega este time e reforça.
Não era time para jogar, disputar e ganhar algo em 2015?

Era.
Mas aí o Grêmio foi disputar o Campeonato de Balancete.
Dispensou meio time.
Para depois, contratar um jogador por 2 meses, que tinha uma punição para cumprir e está quebrado.
Quando se gastou com o Cebolla?
E quanto se gastou com o Braian?
Quanto se gastou com o Douglas?

Eu sou um ferrenho defensor da estabilidade financeira, mas o Grêmio é um time de futebol!
Prefiro que evitem um gasto desnecessário, ou improdutivo a economizar com a dispensa de uma peça do elenco.

Derrota doída

Quem tinha a esperança que o Grêmio teria condições de especular um empate com gols e sair com a taça do Beira-Rio, perdeu as esperanças com poucos minutos de jogo.
Eu era um desses que acreditava.
O Grêmio iria disputar uma "Copa do Mundo", como se falou, mas entrou em campo completamente desnorteado.
E mesmo após o gol do Giuliano, o Grêmio não chutou uma única vez em gol no segundo tempo.
Aí não tem como fazer milagre.
O problema é que o Grêmio é muito carente.
E quando se é muito carente, qualquer influência externa esculhamba o resultado.
É verdade: a expulsão do Geromel na primeira partida, prejudicou o time ontem.
Também é verdade que o cartão amarelo aos 5 minutos ao Felipe Bastos, tirou a cabeça do jogador de órbita.
Também é verdade que o Leandro Vuaden, famoso por "deixar o jogo correr", sentou em cima da bola no segundo tempo e trancou todo o jogo.
Mas isto influencia no resultado por que o Grêmio é muito carente.
Qualquer escanteio não marcado prejudica um time carente.
Se o Grêmio fosse mesmo GRÊMIO, aquela Grêmio histórico, passava por cima disso.
Estamos pagando uma conta pesadíssima.
Vamos para 6 anos sem título algum.
15 anos sem títulos importantes.
Sim, não acredito que vamos disputar alguma coisa para ganhar esta ano.
Vamos é tentar o Gauchão de 2016. E olhe lá. E lutar para não cair em 2015.

Cresci vendo o Grêmio empilhando títulos em cima do Inter.
Grêmio hexacampeão gaúcho.
Na época, o Inter lançou a campanha Anti-Hepta, que resultou no Grenal do Xixi. Deu certo para eles.
Pagamos o preço por ter desdenhado do Gauchão tantos anos.
Ano de Libertadores o Grêmio desdenhava do Gauchão. E perdia.
E o Inter foi lá ganhando.
A administração Fernando Carvalho, se sustentou só no Gauchão. Ganhou 3.
Só no último ano da gestão, em 2006, é que ganhou títulos importantes.
Mas formou time no Gauchão.
Giovani Luigi, não ganhou nada importante. Mas levantou 4 taças do Gauchão.
Gauchão é taça.
É festa da torcida.
É torcida tocando flauta no rival.
Taça de Gauchão significa os filhos dos torcedores vibrando com os pais.
E para ganhar Gauchão, começa com o Grêmio ficando em primeiro na fase de classificação.
Tudo bem, os 11 pênaltis que eles ganharam este ano, ajudaram e MUITO a campanha deles.
Mas temos que superar isto.
Temos que montar um grupo, um time e manter ele para o regional do próximo ano.
É aí que vai recomeçar a trajetória do Grêmio.

sábado, 2 de maio de 2015

Esqueceram do xixi

A ZH de domingo tem uma matéria  sobre 13 finais de Gauchão.
Uma delas, do Gauchão de 1991.
Falaram sobre a final, mas esqueceram do detalhe mais marcante daquela final.
A fuga do Xixi.
Falaram da briga do Renato com o Alex Rossi, mas não falaram do vômito do Alex no vestiário.
E não falaram do ESTAPAFÚRDIO julgamento no RJ daquele caso, que concluiu que o Inter não  tinha obrigação  de fazer exame antidoping.
Esqueceram do Xixi.
Mas estamos aqui para lembrar disso.

Gaciba e os acréscimos

Vi no Twitter:
Confira o Tweet de @eduandriotti: https://twitter.com/eduandriotti/status/594540400024625153?s=09

Leonardo Gaciba disse, aos risos, que não deu acréscimos em um Grenal, pensando no 50% a mais que ganharia pelo jogo ir para a prorrogação.

E se sai um gol, com dúvida sobre a posição do jogador?
O árbitro marca impedimento pensando nos 50℅ da prorrogação??

Que barbaridade.

Fico pensando nos árbitros que tem medo de apitar contra o time do Presidente-Conselheiro e serem vetados depois disso.
Ser vetado significa não ganhar uns R$2.000,00 por jogo.

Gaciba mostrou como o interesse financeiro pesa na arbitragem.

E como pesa.

Depois nos chamam de paranóicos.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Geração Playstation

Sugestão de leitura, os textos sobre a Geração Playstation, que saiu na Carta Capital:



Este é um assunto que eu já tratei aqui.

Este é um assunto que preocupa, não para esta geração, mas para a seguinte.
Que interesse pelos clubes brasileiros vai ter uma criança que cresce admirando clubes europeus?
Que interesse ela vai ter por um Joaozinho das Couves que joga aqui se o craque que ele admira não joga aqui, mas na europa?

Eu recordo, quando criança, que não se encontrava uma única camisa de clubes estrangeiros nas lojas.
Champions League? Era ainda Copa dos Campeões da Europa e só era transmitida a final.
Hoje a criançada assiste a todos os jogos, ganha a camiseta dos clubes europeus no natal e passa o dia jogando FIFA com estes times da europa.

E eu tenho um caso pessoal disto.
Lá por 1990, eu tinha um computador PC XT, com tela verde, e disquete do tamanho de um prato.
Eu comprava jogos de computador vendo anúncios de revistas de informática e o vendedor mandava POR CARTA uma lista de jogos que ele tinha.
Eu comprava, mandava um cheque e recebia os disquetes.
Numa dessas, comprei o jogo do Manchester United.
Eu adorava o jogo, que simulava a liga inglesa.
O jogo tinha o nome dos jogadores reais, tinha o planejamento da temporada e os jogos.
Era um baita jogo.
E posso dizer que muito da admiração pelo Manchester que eu tenho, vem deste jogo.
(o único problema do Manchester é aquela camisa vermelha, mas como eu sempre digo: o vermelho não term culpa do Inter ser o que é).

Da mesma forma que nossos avós torciam para os times das cidades em que moravam, e nossos pais e nós mesmos torcemos para os nossos grandes clubes, esta nova geração pode passar pelo mesmo processo: ser torcedor do clube da europa e dar as costas para os times locais.