quarta-feira, 19 de julho de 2017

Tese de quem????

Tese do... o que ???




Sempre os Erros Humanos

Assistimos ontem a um dos lances mais bizarros da arbitragem em todos os tempos.
Claro, tinha que ser favorável ao Inter.

Para quem não viu, era um lance de ataque e o jogador Potker estava impedido. 
O bandeirinha marcou e o time da Luverdense parou a jogada.
Ao mesmo tempo, Potker também parou e o Joanderson também parou.
Só que o juiz mandou seguir.
Joanderson avançou, chutou para Potker que marcou o gol.
E o time da Luverdense parado e o goleiro com um braço levantado.

Até o Potker reconheceu que estava impedido.



Claro, o Diori achou o lance regular.


Aí começaram a surgir as teses:
- Ah, o lance só é marcado quando o juiz apita.
- Quem marca é o árbitro.
- Potker não participou do lance.

Bom, acho estranho o cara que marca o gol não participar do lance...
E se o árbitro chegou a "mandar o jogo seguir" é por que houve alguma dúvida no momento.

Mas tirando a questão da interpretação da arbitragem, ninguém comenta o Fair Play do lance.
Os dois times pararam, mas só um jogador retomou o lance, Joanderson, e então Potker também voltou a correr.
Eles sabiam que o lance havia sido parado e havia dúvida.
E mesmo assim, se aproveitaram do lance.
O mais correto a fazer, seria devolver a bola para o goleiro se o juiz mandou seguir, para então, ver com a arbitragem o que havia sido marcado.
Foi um lance desleal.
Foi sujo.
Não é lance de clube que dizia que queria moralizar o futebol.

Aqui na aldeia, vários cronistas aplaudiram Rodrigo Caio quando este reconheceu que não sofreu falta do Jô.
Agora estão quietos.
Se calam frente à jogada suja do Inter.

Destaco também que o juiz deu 5 minutos de acréscimo, sendo que não tinha ocorrido nada demais no segundo tempo para justificar tanto tempo.
Faltavam 3 minutos para o jogo acabar quando deu a confusão.
O jogo parou 10 minutos.
Mas daí o árbitro só deu mais 2 minutos de jogo.
É muito Erro Humano para uma partida só.

Mas o grande detalhe é que as duas vitórias do Inter no Beira-Rio tiveram ajuda direta da arbitragem.
E contra Criciúma e Luverdense, o Inter se safou no final.
Outro fato pouco comentado.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Três Milhões

E o Blog atingiu hoje a marca de TRÊS MILHÕES DE VISITAS. 
É uma honra ter vocês como fiéis leitores.

Muito Obrigado.

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Valeu

Tudo se explicando... e cheirando mal

Eu estava desconfiado.
Escrevi que achava estranho o Caso Aranha estar sendo relembrado 3 anos depois, sendo que o goleiro já tinha vindo umas 3 vezes jogar aqui.
O motivo começa a surgir.

O Profissão Repórter da Globo vai fazer esta matéria:


Profissão Repórter mostra os ataques racistas contra a população negra

Casos de racismo acontecem no transporte público e dentro do mercado.
Muitos racistas se escondem na internet.



O repórter Guilherme Belarmino acompanhou o goleiro Aranha, da Ponte Preta, que no último fim de semana jogou em Porto Alegre contra o Grêmio. Durante o jogo, o goleiro foi vaiado toda a vez que pegava na bola. Há três anos, o Grêmio foi desclassificado da Copa do Brasil depois que a torcida atacou o então goleiro do Santos com ofensas racistas.
Não perca! O Profissão Repórter vai ao ar às quartas, depois do futebol.

Foi tudo armado.
O Goleiro entrar em campo, ficar passando em frente à torcida, sair por último, as entrevistas que ele deu.
Tudo pensado para o programa.
Tudo arranjado.
Que péssimo jornalismo este do Profissão Repórter. 


A Polêmica do Estatuto do Grêmio

Ontem o assunto (ainda) era o caso Aranha.
Um fato de 2014.
Fato que, estranhamente, voltou a ser destaque justamente quando o programa Profissão Repórter veio ao estádio fazer uma matéria sobre o jogador e a relação dele com a torcida do Grêmio.
Ou seja: foi tudo montado.

Só que em um dos programas que se debateu isso, se falou do Estatuto do Grêmio.
O Juremir (sempre ele) veio dizer que o Estatuto do Grêmio proibia negros.
MENTIRA.
A informação foi contestada no programa mas foi lida uma matéria do Correio do Povo falando sobre isso.
Foi lido: O Grêmio mudou a regra e passou a contratar negros, sendo que o presidente Saturnino Vanzelotti foi criticado.

Aí temos que colocar explicar direito.

Eu tenho uma cópia do Estatuto do Grêmio de 1950.
Tesourinha veio para o clube em 1952.
Portanto, o Estatuto que eu tenho seria uma versão anterior à vinda do Tesourinha.
Seria de um Estatuto que que proibira negros no Grêmio, conforme o Juremir.
Mas não tem nada disso no Estatuto.

Tá aqui ele:


Olha o ano: 1950.


Na Seção sobre Os Atletas.
Tem alguma coisa dizendo que não podia jogadores negros?
Não tem.


Das Obrigações dos Sócios: Não fazer manifestações sobre política, raça ou nacionalidade.



O presidente da época: Saturnino Vanzeloti:




Portanto, essa é uma das famosas mentiras que eles repetem até virar verdade.
De que o Estatuto do Grêmio proibia negros.

Eu não vou dizer que este assunto era tranquilo no Grêmio e não havia dirigentes e conselheiros que eram contra a contratação de atletas negros.
Com certeza deveria ter.
O Grêmio utilizava jogadores negros desde 1912. Isso não era problema, mas deveria ter gente que questionasse.
Mas no Grêmio nunca um jogador teve que passar pó de arroz no rosto para jogar, como ocorreu no Fluminense, por exemplo.


O que Saturnino Vanzelotti fez foi decretar que esse assunto não seria mais discutido por quem quer que fosse no Grêmio.
O "mudar a regra" é mudar a atitude.
O jogador era bom? Contrata. Sem que ninguém levantasse qualquer questionamento racial.
E mais, acho que também Saturnino Vanzelotti fez isso de forma POLÍTICA, pois há muitos anos o Inter trabalhava fazendo marketing de que era formado por jogadores negros e o Grêmio era o time de elite. 
O Presidente Vanzelotti, muito inteligente, fez isso também para acabar com essa besteira que os colorados usavam desde a época do Rolo Compressor.