sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Após tocar em Pompéia, Roger Waters confirma show nas Ruínas do Beira-Rio.

Roger Waters fazendo a passagem de som nas ruínas do Beira-Rio.
Após o cancelamento da Copa das Confederações e da Chegada do Papai Noel, pelo atraso nas obras do Beira-Rio, Roger Waters, ex-vocalista do Pink Floyd, garantiu a realização de seu show para março.

“Após tocar nas ruínas de Pompéia achei natural tocar nas Ruínas do Beira-Rio”, disse o cantor que se encantou com os destroços do estádio.

A confirmação do show ainda depende da assinatura do contrato entre Inter e Roger Waters.

“Será assinado semana que vem”, garantiu o presidente do Inter, Giovanni Luigi.







quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

15 anos do Bi

15/12/1996 - Grêmio bicampeão brasileiro.
Um campeonato que vivi muito de perto, estava no estádio Olímpico no último jogo da primeira fase, perdemos por 3 x 1 do Goiás.
Até hoje, muitos da imprensa dizem que entregamos para prejudicar o Sport Club.
Mas este, nem precisou de ajuda para se prejudicar, se prejudicou sozinho, perdendo para o Todo Poderoso Bragantino, com direito a perder um pênalti.
No Olímpico, o jogo foi ruim mesmo, a torcida indignada com o time em campo. Quando o jogo já estava perdido mesmo a torcida passou a acompanhar a eliminação do adversário.
Este campeonato ainda teve um magistral Grêmio 3 x 1 no Flamengo. 3 gols do Paulo Nunes.
Na fase mata-mata, eliminamos o Palmeiras, 3 x 1 no Olímpico e perdendo de 1 x 0 lá.
Seguimos eliminando o Goiás (eles de novo), com outro 3 x 1, em Goiania e empate em 2 x 2 no Olímpico.
A final seria contra a Portuguesa, time queridinho do Brasil e que tinha eliminado os dois times mineiros nas finais.
Primeiro jogo, 2 x 0 em São Paulo.
Nunca vou esquecer duas coisas: Capitão Adilson saindo do campo dizendo: "calma que vai dar".
E Paulo Nunes dizendo: vamos ganhar por 2 gols em Porto Alegre.
15/12/1996 - Estádio Olímpico. Um calor infernal. Estádio lotado, jogo às 19h00 mas o estádio estava lotado desde o meio da tarde.
Estava junto com o meu pai, que me acompanhou nos jogos desde a queda para a segunda divisão em 1992, até às glórias da Era Felipão.
Começo do jogo, 2 minutos. Gol do Paulo Nunes, no goleiro "chama gol" Clemer.
O Estádio Olímpico explodia.
Mas o jogo seguiu tenso. Difícil.
O sol tórrido se punha, veio a noite e não vinha o segundo gol, tão necessário.
Passada metade do segundo tempo e nada do gol.
Aos 35 minutos do segundo tempo, saiu Dinho. Ele diz para o Felipão: Coloca o Ailton, ela vai fazer gol.
Substituição feita.
Na minha frente, umas crianças, acostumadas com aquelas conquistas históricas, choravam.
Tentando passar segurança mas já carregando nas costas muitas derrotas e lembranças de como doía para as crianças essas derrotas. Disse para eles o que tinha dito o Adilson uns dias atrás: "calma que vai dar".
37 minutos do segundo tempo. Cruzamento do Carlos Miguel. Afonsão sobe, a bola volta para Ailton, que sem deixar a bola cair, marca.
Não vi o gol, só vi a rede balançando e a torcida atrás do gol explodindo.
O Olímpico era um grito só.
Grêmio. Bicampeão do Brasil.

sábado, 26 de novembro de 2011

Brasileiro de 2010:
Grêmio em 4º. 
A imprensa metia o pau no time não não lutar pelo título e dizia que se contentar com vaga na Libertadores era muito pouco. 
Ainda, diziam que o Grêmio não estava na Libertadores ainda, só na Pré-Libertadores.
Beleza...
Brasileiro de 2011: 
Inter em 4º. 
A imprensa incentiva a torcida falando em decisão contra o Flamento pela vaga na Libertadores (que na verdade, é na Pré-Libertadores). 
E nem comentam que o time nem ciscou pelo título, que eles não ganham há 32 anos.

Depois nós que somos paranóicos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Garantido !!

Não vou escrever nada, só colocar a sequencia de notícias e deixar para a imaginação do leitor qual será a próxima notícia sobre o assunto.

Aqui e aqui.

 Aqui.



domingo, 30 de outubro de 2011

Ronaldinho

Novamente o assunto Ronaldinho Gaúcho volta às manchetes do Grêmio.
E novamente, é contra o Grêmio.
Muito já se falou sobre isso. Dez anos já se passaram desde a saída dele e mesmo assim, muita gente ainda não entende o nosso sentimento, de torcedores gremistas, para com este nosso ex-atleta.
Na época, antes dele sair, chegou a ser criado um site chamado Fica Ronaldinho, feito por torcedores com medo de que o jogador fosse vendido.
Se dizia, na época, que tinhamos que ficar com ele até a Copa do Mundo de 2002, que ali ele seria muito valorizado e então, venderíamos ele por uma fortuna.
E logo depois, aconteceu o que todos nós sabemos.
Sempre escutei a imprensa falando: "ele foi profissional"; "se o torcedor recebesse uma proposta dessas, também faria isso".
Discordo.
A torcida perdoaria e estaria ao lado do jogador até hoje se a conduta dele tivesse sido outra.
Se ele tivesse chegado e dito: "recebi uma proposta do PSG, vocês cobrem ?" ou mesmo "recebi uma proposta do PSG, quero sair e viver na Europa" e deixasse o clube negociar com o Grêmio. Ótimo, entenderíamos tudo. Iríamos lamentar a venda do jogador como lamentamos a venda de diversos outros, mas entenderíamos.
Mas não foi isso que aconteceu.
Lembro de uma entrevista, logo que se falou na renovação dele, antes de se falar em PSG, Lei do Passe, etc. O advogado do atleta dizendo na rádio Band: "olha temos que ver isso da renovação, pois há dúvidas se ele não estaria liberado pela nova Lei do Passe."
Depois, em outra entrevista, o Irmão-Empresário Assis dizendo a mesma coisa.
Confesso que na época, ao ouvir isso, senti um frio na espinha pois já estava na cara o que ia acontecer.
E para piorar, o atleta via o tempo todo falando que jogaria no Grêmio até de graça...
Isso que a torcida não perdoa. A traição pelas costas.
Mesma traição feita em janeiro, quando dirigentes do Grêmio ficavam até a madrugada fazedo um contrato, sendo que o jogador estava era fazendo um leilão para o Flamengo pagar mais pelo seu passe.
Faltou um pouco de noção para o Ronaldinho nestes episódios. Faltou clareza e honestidade nas negociações que ele teve com o Grêmio, faltou chegar para a torcida e falar de coração, não o texto que lhe é mandado ser dito por seu irmão, há 10 anos.
Faltaram gestos dele em relação ao Grêmio e à sua torcida.
Por exemplo, ele teria se redimido conosco fazendo um gol contra o Sport Club na final do Mundial de 2006 e depois, comemorar com a camisa do Grêmio. Estaria perdoado com a gente.
Faltou bom senso ao irmão dele ao levar o seu filho para as escolinhas do Sport Club.
Faltou ele demonstrar um mínimo gestão de desculpas.
Por exemplo, se ele tivesse um mínimo de noção, entrava hoje em campo com uma criança com a camisa do Grêmio em campo, ficaria de joelhos no meio de campo e antes do jogo, daria uma volta em redor do gramado, com uma camiseta, talvez, pedindo desculpas, ou fazendo gestos de perdão à torcida.
Com certeza, a torcida perdoaria.
Mas esses são gestões que só pessoas com um mínimo de noção e sentimento podem ter.
O que não é o caso do Ronaldinho.
A não ser que o Assis mande ele fazer isso.
Mas o Assis também não tem noção nem sentimento.
Nos resta, o protesto, a vaia e o rancor pela Familia Moreira.