terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Grêmio e a Prefeitura

Quando um prefeito assume uma prefeitura, quase sempre a encontra quebrada, com os cofres raspados.
Especialmente se houve uma mudança de partido no comando da prefeitura.
O prefeito que assume, precisa tomar algumas medidas para sanear as finanças.
Corta o que pode cortar.
Corta cargos em comissão, diminui secretarias, a Festa da Cuca e da Nata, ao invés de ter a atração do Luan Santana vem o Pedro Ernesto. E não constrói nenhuma escola ou posto de saúde nos dois primeiros anos do mandato.
A cidade fica praticamente inerte.
Aí, no terceiro ano do mandato, o prefeito já abre um concurso para servidores do município, começa umas obrinhas, para poder inaugurá-las no último ano de mandato.
E tentar uma reeleição.
É a coisa mais comum de acontecer.
Em prefeituras. E até no governo do estado e até do País. 
Mas em um clube de futebol não funciona.
Clube de futebol que fica inerte dois anos, acaba na série C.
Não dá para esperar 4 anos para arrumar a casa.
E aqui está alguém que defende a importância da saúde financeira do clube.
Mas Romildo Bolzan errou na medida.
Dispensou ou vendeu 14 jogadores.
Quase todos titulares.
O Grêmio virou uma gororoba em campo.
Um monte de guris correndo de forma desordenada, acompanhados de veteranos baleados ou gordos.
Não é assim que se lança jovens.
Assim é que se queima uma geração do clube.
Aliado a isto, o clube está desorganizado no futebol.
Quem é o vice de futebol? Quem responde ao Presidente? Quem fala com os jogadores em nome do clube?
Ninguém sabe.
Ontem o próprio Rui Costa corneteou a direção falando que ninguém vende Barcos e Moreno e fica impune.
Foi fogo amigo. E não é um bom sinal.
Está na hora dos dirigentes do Grêmio perceberem que o Grêmio não é uma prefeitura.
O Grêmio não é Osório.
Não tem como colocar "cataventos" para resolver os problemas do Grêmio.
Senão os ventos que vão soprar, serão os da série B.

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