segunda-feira, 11 de julho de 2016

Vale a pena ler de novo

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Luiz Carlos Saraiva: o campeão voltou

Vitorio Piffero é um dirigente que o torcedor confia. Que os jogadores confiam

Por: Luiz Carlos Saraiva, conselheiro do Inter

11/12/2014 - 05h02min | Atualizada em 11/12/2014 - 06h25min
A emocionante classificação para a fase de grupos da Libertadores é um sinal de que a doce rotina de títulos do campeão de tudo voltou. E 2015, para nós colorados, já começou. A eleição mais importante do mundo é agora, sábado no Beira-Rio, onde através do voto direto e de forma transparente e democrática o Internacional renova sua direção, no pleito que, no cenário esportivo, será a maior eleição do mundo.

O Inter se tornou, na última década, um modelo de gestão copiado ou imitado por diversos times no país. Pra começo de conversa, o Inter tem uma imensa e apaixonada torcida, tem títulos em profusão, tem um dos mais belos estádios do mundo (a Copa do Mundo é nossa e ninguém tira), tem uma lista de ídolos que encheria um álbum inteiro de figurinhas e é Campeão de Tudo. Enfim, tem tudo que os outros times sonham em ter e só eventualmente ou de forma fragmentada — conseguem se aproximar.

Mas o Inter tem um outro diferencial. O Inter tem figuras que geriram seu futebol e administraram o clube que estão no coração dos torcedores como só mesmo os grandes atletas, os grandes ídolos que marcaram época, conseguem ficar. Vitorio Piffero e Fernando Carvalho são dois desses nomes que os colorados admiram, respeitam e reverenciam. Figuras que sempre souberam conduzir os destinos do time e do clube com um zelo, uma paixão e uma competência sem igual. O colorado não se contenta com pouco.

Nosso insaciável torcedor quer e merece sempre mais. Entregar a presidência do Inter novamente a Vitorio Piffero — através do voto dos torcedores — será o passo a frente para resgatar de forma plena e irreversível os grandes períodos de glórias do Internacional. Além da competência, o Vitorio tem uma intimidade de torcedor com todas as áreas de trabalho no clube. Ele é o presidente que se preocupa com o time e com a instituição. Ele não terceiriza responsabilidades, não fulaniza culpas ou inventa desculpas. Assume e responde integralmente e de peito aberto pelos seus atos.

Vitorio é um dirigente que o torcedor confia. Que os jogadores confiam. Ele cuida do time desde a concentração até o vestiário no final do jogo. Como gestor conquistou o primeiro ISO para um clube de futebol no Brasil. Cuida dos nossos craques, dos nossos ídolos, sem perder de vista o trabalho na base, o grande celeiro para a formação de atletas e de homens. Vitorio presidente é para ser comemorado como um título. Aliás, Vitório presidente é a garantia que os títulos voltarão à rotina do clube. A hora é agora. O Campeão de Tudo tem em Vitorio Piffero um símbolo de uma Era.

Vitorio é Inter campeão de tudo. E vem mais por aí! 

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Francisco Brust: Argel é melhor do que Roger

Jornalista acredita o técnico gremista "gourmetizou" o sempre copeiro futebol do clube tricolor

13/05/2016 - 06h02min | Atualizada em 13/05/2016 - 12h33min
O futebol é apaixonante por sua imprevisibilidade, é verdade, mas certas sentenças deste esporte são claras como o sorriso de Paolla Oliveira. Uma equipe jamais sairá campeã de uma Copa Libertadores tendo, como capitão, um carioca de fala mansa que considera "desumano" jogar futebol duas vezes por semana.

Estará mais longe do título ainda, esta mesma equipe, se o seu treinador for do tipo que assiste a seu time sofrer uma vexatória goleada com cara de consternação, mantendo convicções que acumularam fracassos diante de adversários difíceis, como este esquema 4-2-3-1 que gourmetizou o sempre copeiro futebol gremista. Se este mesmo time for comandado por um executivo de futebol de expressão amável, com suéteres franceses e mãos nos bolsos na hora da derrota, o desfecho negativo será uma certeza. Mas se somadas a todas estas tragédias esportivas os seus laterais forem Marcelo Hermes e Ramiro, esqueçam, nenhum título estará ao alcance de sua sôfrega torcida.
O futebol é um território hostil, perigoso e cheio de percalços, e Argel Fucks sabe disso. Ao intervalo do segundo jogo da final do Gauchão, quando o Inter já acumulava dois gols de vantagem sobre o Juventude no placar combinado, colegas da imprensa relataram os gritos de motivação do técnico colorado que ecoavam pelos subterrâneos do Gigante da Beira-Rio e incendiavam os brios dos jogadores colorados. O Inter não tem uma equipe superior à do Grêmio, não nos enganemos: tem um comando de vestiário mais obcecado pela vitória.
Ao erguer a taça de campeão gaúcho diante de sua torcida, Argel lembrou que já dormira sob aquelas arquibancadas sonhando com um futuro melhor e pleno de conquistas em sua época de jogador da base. E com atletas valentes como ele, que não temem jogar futebol duas vezes por semana, como Sasha, Fabinho e Paulão, Argel montou um esquema de jogo sólido, consistente e sóbrio, fez um time que sabe exatamente até onde pode ir e melhor ainda onde quer chegar.
Roger Machado é dicionário, Argel Fucks é vocabulário reduzido. Roger é estudo, Argel é transpiração. Roger é brioches, Argel é pão da colônia. Roger é Europa, Argel, Gauchão. Trate seus soldados como irmãos e eles lutarão por você; trate-os como filhos e eles morrerão por você. Argel Fucks é Napoleão Bonaparte, Roger é Madre Teresa de Calcutá. O melhor é sempre aquele que vence: Argel é, hoje, melhor do que Roger.

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