segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Valeu, Grêmio

Valeu, Grêmio.

Valeu por estes últimos 13 meses.
Saímos de uma incômoda fila de 15 anos sem títulos importantes para um pentacampeonato da Copa do Brasil e um histórico tricampeonato da Libertadores.

Valeu, Grêmio.
E nestes tempo, nós como bons secadores, sem exitarmos sequer, comemoramos o rebaixamento do nosso rival.

Obrigado aos jogadores, comissão técnica, e direção pelo trabalho feito.

Tivemos só 15 dias para se preparar para um mundial de clubes.
Não se prepara nem para uma final de Gauchão com este prazo.
Os Sulamericanos não tem a condição financeira dos times europeus.
Precisamos nos organizar muito para enfrentá-los.
E preparação exige tempo.
Tempo para organizar o time, recuperar jogadores, fazer uns amistosos, ir olhar o Real jogando em campo.
Vale lembrar que o São Paulo de 1992 chegou a jogar um amistoso contra o Barcelona 4 meses antes do mundial.
Não tivemos tempo para nada disso.
Graças à estapafúrdica ideia da Conmebol de fazer uma Libertadores de 11 meses.

Mas valeu, Grêmio.
Enfrentamos uma Seleção Mundial.
Completaça.
Não teve um Messi, Eto'o e Saviola de desfalque.
Não teve um Gujhonson no ataque.
O ataque era Benzema e Cristiano Ronaldo.
Na reserva só tinha o Bale.
Fora o resto.

Valeu, Grêmio.
Fomos heróicos em segurar um time que está acostumado a golear seus rivais europeus.
Basta lembrar os dois 4 x 1 que o Real aplicou em Atlético de Madrid e Juventus nos seus dois últimos títulos da Champions.

Valeu, Grêmio.
Foi duro segurar eles e ter Jailson, Michel e Jael em campo.
E Arthur lesionado.
E ter vendido o Pedro Rocha.
Um time completo já em dificuldade de segurar o Real Madrid.
O que dizer de um time desfalcado.

Valeu, Grêmio.
2018 está aí.




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