quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Túlio e o 88

Após quase um mês de silêncio e muita pressão das redes sociais, finalmente o Túlio Milman falou sobre o número 88 do Patrick.

Está aqui.

Ao contrário do que fez com o Giuliano, quando disse (afirmou) que o número 88 do jogador do Grêmio era uma saudação nazista conhecida no mundo todo e que a Direção do Grêmio deveria fazer algo e até já "teria sido alertada" pelo cronista, agora que é com um jogador do Inter, a coisa mudou.

Ficou quieto por um mês e disse que "aprendeu com a polêmica anterior".

Segue o cronista:

"Retomo o tema porque tenho sido instigado. E como trabalho para os leitores e internautas, me sinto na obrigação de explicar o que penso, o que sinto e o que aprendi. Na China, 8 é sorte. Para os judeus, 18 é vida. No Brasil, 13 dá azar. Números. Cada pessoa e cultura os percebe de uma maneira.


Convivo com ele, sem maiores sobressaltos, mas não gosto do 88. Me faz lembrar coisas ruins. Entendo que ele tenha outras dimensões. A alegria do gol, duas vezes infinito na sua forma vertical, duas minhocas enroladas ou a idade de um avô. Pensei 87 vezes antes de voltar ao tema. E aí decidi. Por que não?"


Túlio reduziu a polêmica para um mero "gosto pessoal pelo número".
Muito distante da alegação enfática de que um jogador do Grêmio usaria "uma saudação nazista conhecida no mundo todo".

Não há como aceitar a diferença de tratamento dada nos dois casos.


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