terça-feira, 3 de abril de 2012

Camisa do Grêmio 2012

Após a crítica que fiz ontem sobre a falta de originalidade da camisa branca do Grêmio para 2012, post anterior, vou fazer alguns comentários sobre a coleção apresentada pela Topper.
Acho que o comentário geral é: “não é feia mas eu esperava mais”.
Com certeza.
Primeiro, a camisa tricolor, que era para lembrar a camisa de 1954, na minha opinião, não tem tantos elementos daquela camisa, salvo os punhos brancos, que ficaram legais.
Faltou, por exemplo, a barra inferior da camisa ser branca, como aquele modelo.
E seria pedir muito a camisa ter o distintivo antigo ? Não é nada tão absurdo pois o Palmeiras fez isso com a atual camisa.
Acho que, ai sim, a camisa poderia ser chamada de “estilo retro”. Do jeito que está, lembra uma mescla da camisa de 2009 (gola de marinheiro) e 2010 (listras grossas).
Ponto positivo para os abrigos, que são atualizações da linha passeio que a Topper lançou em 2011, mas aquela linha era sem o distintivo. 
Ainda sobre a camisa reserva, já vi fotos da camisa de 1962, e ela era azul, com tarja preta com bordas brancas e não camisa branca com faixa preta e azul, como pode-se ver nessa foto da excursão na Grécia, em 1962:


Acho que se o modelo fosse exatamente como o de 1962, a camisa seria bem interessante. 
Concluindo, de uma linha que se esperava muito, o resultado deixou a desejar. Resta esperar mais inspiração da Topper para a camisa azul e para as outras duas camisas que serão lançadas no final do ano. 
Em um coleção que o que mais agradou foi a meia reserva, é sinal que não ficou muito legal não.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Faltou criatividade

Só essa comparação já demonstra a falta de criatividade da Topper nesta nova coleção de camisas do Grêmio.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Após tocar em Pompéia, Roger Waters confirma show nas Ruínas do Beira-Rio.

Roger Waters fazendo a passagem de som nas ruínas do Beira-Rio.
Após o cancelamento da Copa das Confederações e da Chegada do Papai Noel, pelo atraso nas obras do Beira-Rio, Roger Waters, ex-vocalista do Pink Floyd, garantiu a realização de seu show para março.

“Após tocar nas ruínas de Pompéia achei natural tocar nas Ruínas do Beira-Rio”, disse o cantor que se encantou com os destroços do estádio.

A confirmação do show ainda depende da assinatura do contrato entre Inter e Roger Waters.

“Será assinado semana que vem”, garantiu o presidente do Inter, Giovanni Luigi.







quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

15 anos do Bi

15/12/1996 - Grêmio bicampeão brasileiro.
Um campeonato que vivi muito de perto, estava no estádio Olímpico no último jogo da primeira fase, perdemos por 3 x 1 do Goiás.
Até hoje, muitos da imprensa dizem que entregamos para prejudicar o Sport Club.
Mas este, nem precisou de ajuda para se prejudicar, se prejudicou sozinho, perdendo para o Todo Poderoso Bragantino, com direito a perder um pênalti.
No Olímpico, o jogo foi ruim mesmo, a torcida indignada com o time em campo. Quando o jogo já estava perdido mesmo a torcida passou a acompanhar a eliminação do adversário.
Este campeonato ainda teve um magistral Grêmio 3 x 1 no Flamengo. 3 gols do Paulo Nunes.
Na fase mata-mata, eliminamos o Palmeiras, 3 x 1 no Olímpico e perdendo de 1 x 0 lá.
Seguimos eliminando o Goiás (eles de novo), com outro 3 x 1, em Goiania e empate em 2 x 2 no Olímpico.
A final seria contra a Portuguesa, time queridinho do Brasil e que tinha eliminado os dois times mineiros nas finais.
Primeiro jogo, 2 x 0 em São Paulo.
Nunca vou esquecer duas coisas: Capitão Adilson saindo do campo dizendo: "calma que vai dar".
E Paulo Nunes dizendo: vamos ganhar por 2 gols em Porto Alegre.
15/12/1996 - Estádio Olímpico. Um calor infernal. Estádio lotado, jogo às 19h00 mas o estádio estava lotado desde o meio da tarde.
Estava junto com o meu pai, que me acompanhou nos jogos desde a queda para a segunda divisão em 1992, até às glórias da Era Felipão.
Começo do jogo, 2 minutos. Gol do Paulo Nunes, no goleiro "chama gol" Clemer.
O Estádio Olímpico explodia.
Mas o jogo seguiu tenso. Difícil.
O sol tórrido se punha, veio a noite e não vinha o segundo gol, tão necessário.
Passada metade do segundo tempo e nada do gol.
Aos 35 minutos do segundo tempo, saiu Dinho. Ele diz para o Felipão: Coloca o Ailton, ela vai fazer gol.
Substituição feita.
Na minha frente, umas crianças, acostumadas com aquelas conquistas históricas, choravam.
Tentando passar segurança mas já carregando nas costas muitas derrotas e lembranças de como doía para as crianças essas derrotas. Disse para eles o que tinha dito o Adilson uns dias atrás: "calma que vai dar".
37 minutos do segundo tempo. Cruzamento do Carlos Miguel. Afonsão sobe, a bola volta para Ailton, que sem deixar a bola cair, marca.
Não vi o gol, só vi a rede balançando e a torcida atrás do gol explodindo.
O Olímpico era um grito só.
Grêmio. Bicampeão do Brasil.

sábado, 26 de novembro de 2011

Brasileiro de 2010:
Grêmio em 4º. 
A imprensa metia o pau no time não não lutar pelo título e dizia que se contentar com vaga na Libertadores era muito pouco. 
Ainda, diziam que o Grêmio não estava na Libertadores ainda, só na Pré-Libertadores.
Beleza...
Brasileiro de 2011: 
Inter em 4º. 
A imprensa incentiva a torcida falando em decisão contra o Flamento pela vaga na Libertadores (que na verdade, é na Pré-Libertadores). 
E nem comentam que o time nem ciscou pelo título, que eles não ganham há 32 anos.

Depois nós que somos paranóicos.