segunda-feira, 17 de junho de 2013

Craque do Engana Bobo 2013

Falaram que ele tinha voltado.
O craque do Engana Bobo 2013.
http://wp.clicrbs.com.br/duplaexplosiva/2013/03/03/inter-na-final-da-taca-piratini-o-uruguayo-voltou/

É reserva do fraco Uruguai.
Entrou no segundo tempo.
Foi bater uma falta.
Acertou no mangue.
A segunda falta não deixaram ele bater.
Soarez bateu.
Gol do Uruguai.

Copa das Confederações

O assunto do futebol no momento, é a Copa das Confederações.
Festa que Porto Alegre ficou de fora.

Estádios
Tivemos jogos no Maracanã, Mané Garrincha e Arena de Recife.
Li relatos na imprensa de problemas em todos os estádios, sendo que Recife parece ser o mais problemático, devido ao transporte público.
Maracanã e Mané Garrincha teve problemas de falta de lugares e queixas das demoras nos bares e preços dos alimentos.
Parece que o pessoal passou fome. Só tinha pipoca e cachorro quente.
Não entendeu? Clica aqui.
Quanto aos problemas nos estádios, eu sempre defendi que um estádio novo sempre apresenta problemas.
Tanto pela falta de alguma obra, como pelo fato de que o pessoal não sabe como entrar no estádio, onde ir, onde sentar, onde é o banheiro, onde é a lancheria. 
Falei disso sobre a Arena, contestando a chuva de críticas ao estádio gremista, dizendo que tais problemas se repetiriam nos novos estádios que seriam inaugurados.
E estamos vendo isso.
Cerimônia de abertura
Achei muito fraca a cerimônia de abertura.
A apresentação estava sem sincronia, não ocupou todo o gramado.
Bem fraquinha.
Só foi legal o jogo de futebol dos bonecos.
Vaias
O blog não quer meter a mão no vespeiro da política.
Não é o espaço para isso.
Mas lembro do Abraço ao Olímpico.
Odone sofria uma pesada crítica nas redes sociais.
Aqueles que o chamam de Câncer do Grêmio.
Aqueles que foram eleitos em Outubro, prometendo um jogador no cofre e o tri da América.
Pois bem.
Era um evento do Grêmio.
E o presidente do Grêmio foi falar.
Começou uma vaia.
Muitos, mas muitos gremistas, mesmo que não estivessem contentes com a administração, começaram a aplaudir.
Era o Presidente do Grêmio que estava falando.
Tinha que se respeitar a  figura da instituição.
Eu o aplaudi.
Ali não era o Odone. Era o Presidente do Grêmio.
Sem contar que uma vaia seria muito explorada pela Imprensa Vermelha.
Dilma foi vaiada.
Talvez, com Justiça, pela falta de hospitais, escolas, segurança e construção de estádios bilionários.
Tudo bem.
Mas naquela hora, ela era a Presidente do Brasil.
Era a Presidente, sendo vista pelo Mundo todo.
Não respeitaram a Instituição.
Brasil
O Brasil jogou o que precisava e fez três gols no fraco Japão.
Com gol do Jô... que saiu dos treinos em Alvorada, para o Mundo.
Imagina se o Tottehan vem e contrato o Jô?!
Fan Fest
A televisão mostrou uma série de Fan Fest por todo o país.
Menos Porto Alegre.
A Fan Fest deu ao país um clima de Copa. Finalmente.
Porto Alegre não teve nada.
É constrangedor falar em Copa das Confederações em Porto Alegre.
Espanha
Se o Brasil, jogasse como a Espanha, ia ter jornalista carioca, paulista em êxtase.
Falariam que era a maior seleção da história.
Como é a Espanha, falam que é chato.
Pergunta para o torcedor da Espanha se eles acham chato.
O Dr. Ibsen não gosta.
O Homem de Belém.
O Homem que não ganhou a Libertadores, sendo eliminado duas vezes pelo Cruzeiro.
Claro, não é imbatível.
O Barcelona, que é base dessa seleção, tropeçou esse ano.
Mas isso não tira a qualidade do futebol espanhol.
Qualidade que fez essa Espanha massacrar a Alemanha na Copa de 2010, na Semifinal.
A boa Seleção da Alemanha não tocou na bola.
Três anos depois, parece... PARECE que a Alemanha aprendeu a jogar contra a Espanha.
Mas eu não apostaria contra a Espanha.
Nem na Copa das Confederações.
Nem na Copa do Mundo.

domingo, 16 de junho de 2013

Estádios: Luigi vê Inter um ano à frente do Grêmio nas obras

O Lipe Assunção colocou essa pérola no Twitter: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2011/10/estadios-luigi-ve-inter-um-ano-frente-do-gremio-nas-obras.html

05/10/2011 18h33 - Atualizado em 05/10/2011 18h33
Estádios: Luigi vê Inter um ano à frente do Grêmio nas obras

Presidente colorado diz que escolha para sede da Copa das Confederações independe da assinatura do contrato com construtora

Por Alexandre AlliattiPorto Alegre
beira-rio projeto copa do mundo (Foto: Divulgação/Secopa)Beira-Rio reformado é candidato a sede da Copa
das Confederações (Foto: Divulgação/Secopa)


No dia 20 de outubro, a Fifa define as sedes da Copa das Confederações de 2013. O Inter, com o Beira-Rio, espera estar presente. Mas perdeu força com o impasse que se arrasta por quase quatro meses em suas obras, totalmente paradas. Está em análise a minuta do contrato entre o clube e a construtora Andrade Gutierrez, sua parceira nas reformas. Para o presidente do Colorado, Giovanni Luigi, a assinatura do acordo não é uma necessidade para que o torneio tenha a casa colorada como sede.
- Não é uma exigência. A decisão é muito mais política. Sabemos que envolve muito isso. Pelo que sabemos, Recife é uma cidade que entrou forte na disputa – disse ele.
O presidente colorado entende que a disputa de bastidores não envolve o governo federal. É uma decisão mais direcionada à Fifa, na visão do Inter. O que o clube tenta fazer é demonstrar à entidade que, até a Copa das Confederações, seu estádio estará pronto. O principal argumento é que o Beira-Rio tem uma base constituída, com pendências mais simples de serem resolvidas – as arquibancadas, por exemplo, podem ser colocadas em quatro módulos, sem inviabilizar outras ações.
- Se eles pegarem o Beira-Rio e compararem com o Maracanã, verão que aqui está muito mais avançado – disse o dirigente.
Na semana que vem, o escritório de assessoria jurídica contratado pelo Inter dará um parecer sobre a minuta comentada da Andrade Gutierrez. A partir disso, ou a papelada vai para aprovação do Conselho Deliberativo do Inter, ou volta para o Conselho Deliberativo.
A expectativa do governo gaúcho é de que as obras sejam retomadas no final de novembro ou no início de dezembro. Enquanto isso, o Grêmio ergue sua Arena, ainda esperançoso de receber a Copa do Mundo de 2014. Mas o Inter se mostra confiante de que a concorrência do rival não surtirá efeito.
- Estamos um ano na frente da Arena – comentou Luigi.

Bertoglio e a falta de entrevistas vermelhas

ZH do sábado teve uma entrevista com o Bertoglio, de saída do Grêmio.
O jogador foi polido, simpático ao clube e à torcida.
Mas não deu para não reparara na insistência do repórter em arrancar do jogador uma crítica ao treinador do Grêmio.
Tudo bem. O não aproveitamento dele no Grêmio neste ano intrigou os torcedores.
Ainda mais que ele teve boas atuações ni Gauchão.

Mas o que mais me intriga é o interesse dos repórteres do jornal em entrevistar jogador que está de saída do Grêmio.

Não vi entrevista com o Guinaççççu.
Não vi entrevista com o Bolívar.
Não vi entrevista com o Bolati (esse pode ser entrevistado pois está voltando).
Não vi entrevista com o Jô.
Não vi entrevista com o Jajá.
Não vi entrevista com o Dagoberto.

Ah, o Dagoberto...
Dagoberto que teve o seu nome pichado nos muros do Beira-Rio.
Essa notícia não saiu no RS.
Só Up-Mampituba.

Dagoberto que anda empilhando gols no Cruzeiro.
O Inter foi jogar em Minas esses dias, contra o Cruzeiro.
Não faltou oportunidade para ele tomar um chimarrão com o Belezinha.
Mas ele não foi ouvido.

Uma pena.
Dariam ótimas entrevistas.
Mas acho que os repórteres não fazem essa entrevista, por "conselho" do Assador.
Vai que a entrevista acaba saindo do tipo as que Falcão e Siegmann deram ao sair.



sábado, 15 de junho de 2013

O fim de uma história de amor

Vamos voltar para a década de 1980.
Você é um jornalista gaúcho. Trabalha como setorista no clube do seu coração.
Numa tarde, aparecem alguns jovens vindo do interior.
Um deles, tem cabelo que lembra um Beatle, ou foi cortado como se tivesse um penico na cabeça.
Rapaz habilidoso, chuta forte. É um líder em campo.
Você se encanta. Vai falar com ele. Descobre que o ele é filho de um jogador, ídolo de um clube do interior.
Todos os dias nos meses seguintes, você acompanha o jovem. 
Você fala bem no teu veículo de imprensa.
O jovem agradece.
Você janta com a família dele, pessoas ótimas.
A família agradece o fato de você ficar pedindo ele no time principal.
No ano seguinte, o time dele não tinha nada para fazer e foi representar o Brasil em uma Olimpíada!
O time perde. Medalha de prata.
Você valoriza a conquista.
O jovem foi vendido, foi para o centro do país.
Você sente um aperto no peito, mas isso faz parte da vida dos jogadores de futebol.
Talvez nunca mais o visse.
São Paulo, Rio... o rapaz foi para a Europa, na Itália.
Você vibra, afinal, você se sente responsável pelo sucesso na carreira dele.
Quando ele volta para o Estado, vem conversar com você no seu programa de rádio.
Fala sobre a vida na Europa.
O teu amigo é convocação para a Seleção Brasileira.
Que orgulho.
Mérito dele. E teu!
O jogador te agradece pela força.
Ele é leal.
Vai disputar uma Copa do Mundo.
Ele não deu o bote no meio de campo e o adversário driblou toda a Seleção, deu o passe e tomamos um gol.
Tristeza.
Teu amigo jogador foi culpado por esta derrota. Injustamente.
Some da Seleção.
Muda de time na Europa, vai para a Alemanha.
Você vibra quando ele diz que está aprendendo alemão. Ele é culto.
É um cidadão.
Volta a ser convocado para a Seleção. Você elogia a convocação.
Ele volta a disputar uma Copa.
Volta a ser aquele líder em campo que só você viu lá na década passada.
Ele te dá entrevistas, te cumprimenta nos bastidores da Seleção.
Ele levanta a taça de campeão do mundo, volta como um herói para casa.
Teu amigo.
Vai para o Japão e você elogia que ele falou que "não são os outros que deveriam se adaptar a ele mas sim, ele deveria se adaptar onde ele estava".
Disputa nova Copa, mas, exagerou no papel de General e brigava em campo com os adversários, mas você não critica.
Jantares, almoços, conversas. Um convívio ótimo contigo.
Ele volta para casa.
Casa dele. Tua casa.
Bom ter os amigos de volta.
Não deu tão certo. Ele foi driblado duas vezes por um moleque.
Encerrou a carreira.
Vocês conviviam diariamente.
Jantares, almoços, conversas. Um convívio ótimo contigo.
Ele volta à Seleção, como treinador.
Faz um bom trabalho, você o elogia muito.
Ele te dá atenção. Te dá entrevistas. Informações.
Perde a Copa. Você não critica.
Passam os anos, ele vem treinar o time que começou como atleta.
Tá mudado. É outro homem.
Mas, algo aconteceu.
Ele não te dá mais informações.
Não te dá mais entrevistas.
Você fica magoado, você que o defendia tanto.
Ele vira comentarista de futebol nas horas vagas.
Mas da concorrência.
Vai falar em outro microfone, que não o teu.

Algo se quebra.
Tristeza.
Você que o apoiou tanto, sempre o elogiou, mesmo nos seus erros.
Ele não gosta mais de você.
Foi cair nos braços de outra emissora.
Não te dá mais entrevistas.
Como é triste esse mundo do futebol.