terça-feira, 18 de junho de 2013

José Silvério relembra casos de agressão de torcedores e critica o Beira-Rio

Importante relato do narrador José Silvério sobre agressões sofridas no Beira-Rio: http://globotv.globo.com/sportv/redacao-sportv/t/ultimos/v/jose-silverio-relembra-casos-de-agressao-de-torcedores-e-critica-o-beira-rio/2629836/

Dica do leitor Rafael Jitsukawa
 

Por que sou gremista

Texto não é meu.
É de um rapaz chamado Lupicínio Rodrigues.

Domingo, estive em um churrasco da Sociedade Satélite Prontidão, onde se reúne a “gema” dos mulatos de Porto Alegre. Lá houve tudo de bom, bom churrasco, boa música e boa palestra. Mas como nessas festas nunca falta uma discussão quando a cerveja sobe, lá também houve uma, e foi a seguinte: 

Uma turma de amigos quis saber por quê, sendo eu um homem do povo e de origem humilde, sou torcedor tão fanático do Grêmio. 

Por sorte, lá estava também o senhor Orlando Ferreira da Silva, velho funcionário da Biblioteca Pública, que me ajudou a explicar o que meu pai já havia me contado. Em 1907, uma turma de mulatinhos, que na naquela época já sonhava com a evolução das pessoas de cor, resolveu formar um time de futebol. Entre estes mulatinhos, estava o senhor Júlio Silveira, pai do nosso querido Antoninho Onofre da Silveira, o senhor Francisco Rodrigues, meu querido pai, o senhor Otacílio Conceição, pai do nosso amigo Marceli Conceição, o senhor Orlando Pereira da Silva, o senhor José Gomes e outros. O time foi formado. Deram o nome de Rio-Grandense e ficou sob a presidência do saudoso Júlio Silveira. Foram grandes os trabalhos para escolher as cores, o fardamento, fazer estatutos e tudo que fosse necessário para um clube se legalizar, pois os mulatinhos sonhavam em participar da Liga, que era, naquele tempo, formada pelos Fusss-Ball, que é o Grêmio de hoje, o Ruy Barbosa, o Internacional e outros. 

Este sonho durou anos, mas no dia em que o Rio-Grandense pediu inscrição na Liga, não foi aceito porque justamente o Internacional, que havia sido criado pelo “Zé Povo”, votou contra, e o Rio-Grandense não foi aceito. 

Isso magoou profundamente os mulatinhos, que resolveram torcer contra o Internacional, e o Grêmio, sendo o seu maior rival, foi escolhido para tal. 

Fundou-se (em 1910), por isso, uma nova Liga, que mais tarde foi chamada de Canela Preta, e quando estes moços casaram, procuraram desviar seus filhos do clube que é hoje chamado o “Clube do Povo”, apesar de não ter sido ele o primeiro a modificar seus estatutos para aceitar pessoas de cor, pois esta iniciativa coube ao Esporte Clube Americano, e vou explicar como: 

A Liga dos Canelas Pretas* durou muitos anos, até quando o Esporte Clube Ruy Barbosa, precisando de dinheiro, desafiou os pretinhos para uma partida amistosa, que foi vencida pelos desafiados, ou seja, os pretinhos. O segundo adversário dos moços de cor foi o Grêmio, que jogou com título de “Escrete Branco”. Isso despertou a atenção dos outros clubes que viram nos Canelas Pretas um grande celeiro de jogadores e trataram de mudar seus estatutos para aceitarem os mesmos em suas fileiras, conseguindo levar assim os melhores jogadores, e a Liga teve que terminar. O Grêmio foi o último time a aceitar a raça, porque em seus estatutos constava uma cláusula que dizia que ele perderia seu campo, doado por uns alemães, caso aceitasse pessoas de cor em seus quadros. Felizmente, esta cláusula já foi abolida, e hoje tenho a honra de ser sócio-honorário do Grêmio e ter composto seu hino que publico ao pé desta coluna. 

Do livro “Foi assim” 

O cronista Lupicínio Rodrigues conta as histórias das suas músicas 

L&PM 

* Liga dos Canelas Pretas é o nome popular da Liga Nacional de Futebol Porto-Alegrense, do início do século XX, formada na região do antigo bairro da Ilhota, em Porto Alegre unicamente por “homens de cor", também chamada de Liga da Canela Preta ou simplesmente de Liga Canela Preta. 











A redenção de Jô

Assisti aos programas de esporte ao meio dia.
Na mídia nacional, que é a única que fala na Copa das Confederações.
O assunto é proibido no RS.
Vi uma matéria sobre o Jô.
A matéria citava que Jô era reserva de Damião no Inter e por isso, foi mandado embora.
Que Jô também era reserva de Damião na Seleção.
Até que Damião, com os músculos enrijecidos como a muralhada da China, se lesionou e foi cortado.
A matéria ainda refere que Jô tocou uma vez na bola e fez o gol.
Felipão o elogiou, falando que é um centroavante que usa o pé esquerdo e que é difícil de marcar.
Ou seja, Jô está com um pé em 2014.

Vamos lembrar o que aconteceu com ele no RS e a inabilidade dos dirigentes em administrar este jogador, para que mandassem o centroavante da Copa do Mundo de 2014 embora:



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Adriano largou o futebol

Largou mesmo.
Veio para o Inter.


Presidente do América diz que Adriano rejeitou proposta do clube e que vai parar de jogar futebol

Diogo Dantas e Rodrigo Stafford
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Adriano não vai reforçar o América na Série B do Campeonato Estadual. O atacante agradeceu o contato do presidente do clube, Vinicius Cordeiro, mas disse que não quer mais jogar futebol.

- Ele me ligou na Páscoa. Adorou o projeto e agradeceu, mas disse que não quer mais jogar futebol. Tem todo um problema familiar envolvido porque não querem que ele fique parado - contou o mandatário.

Aos 31 anos, Adriano não joga uma partida oficial desde o dia 4 de março de 2012 quando defendia o Corinthians. Após rescindir o contrato com o clube paulista, ele acertou com o Flamengo e não entrou em campo até sair do clube no dia 4 de outubro do ano passado. O jogador foi um dos destaques na campanha rubro-negra que culminou na conquista do Campeonato Brasileiro de 2009. O Imperador também jogou na Itália, onde atuou por Internazionale de Milão, Fiorentina, Parma e Roma, além de São Paulo e Corinthians.

Ele participou da Copa do Mundo de 2006 e viu a seleção brasileira ser eliminada do Mundial nas quartas de final contra a França.

A assessoria de imprensa de Adriano negou que Adriano pense em se aposentar e disse que o jogador não falou com ninguém do América e segue treinando diariamente no Rio com um preparador físico.

Nas últimas semanas, o nome de Adriano circulou em vários clubes do Brasil como Atlético-MG, Guarani, Palmeiras, Santos e até uma volta ao Flamengo, mas o Imperador continuou sem clube.

América quer atacante

Sem o Imperador, o presidente e o conselho rubro correm atrás de reforços para duas posições: meia de ligação e ataque.

- Temos uma série de jogadores que estão sendo procurados. Temos o problema que a janela de transferências fecha na quarta-feira e temos pressa - contou sem negar que o atacante Somália, do Boavista, seja um dos alvos.

- Eu, particularmente, não falei com ele. Mas é possível que alguém do conselho tenha falado. Pelas características é um dos jogadores que procuramos.

Inauguraram a placa

Já se falou que no Brasil se inaugurava até maquete.
Agora tá rolando placa para início de obras.
Não, não é para a inauguração do estádio, que era para estar pronto em dezembro de 2012....
Acho que vai ter uma placa a cada folha instalada da cobertura autolimpante.

Leiam bem a placa.... "inaugurar as primeiras estruturas metálicas da cobertura"


17/06/2013
Inter inaugura placa comemorativa à nova cobertura do Beira-Rio
Secretário Geral do Inter Gelson Pires (D) enalteceu importância da nova cobertura

Em breve o Beira-Rio terá uma moderna cobertura que abrigará os colorados nas arquibancadas. Paralelamente à montagem do novo recurso, o Clube inaugurou uma placa – localizada na base da primeira estrutura metálica que foi instalada no final de março, próxima ao Museu do Inter e Centro de Visitantes – que exalta este que é um dos aspectos mais marcantes do projeto 'Gigante Para Sempre'.
"Esse dia é muito especial, é uma homenagem para os colorados que sempre sonharam com o Beira-Rio coberto. Está placa vai estar aqui em todos os dias da nossa história”, afirmou o secretário geral Gelson Pires no ato de descerramento da placa, ocorrido no último dia 14.