sexta-feira, 21 de junho de 2013

A culpa não é da FIFA

A FIFA não escolheu o Brasil como sede da Copa.
O Brasil é que se candidatou e trabalhou nos bastidores para que fosse candidatura única.
Tanto que, ao anunciar o país sede, Blatter reclamou da candidatura única.
Escolhido o país, a FIFA pediu 8 sedes.
O Brasil ofereceu 12 sedes.
Afríca do Sul, em 2010 teve 9 cidades escolhidas, sendo que Johanesbugo tinha dois estádios em uso.
A Copa dos Estados Unidos, em 1994, teve 9 sedes.
Poderíamos ter as sedes:
- São Paulo (Reforma do Morumbi).
- Rio de Janeiro (Reforma do Maracanã ou Engenhão)
- Belo Horizonte (Reforma do Meineirão)
- Porto Alegre (Arena já está pronta e já falei do uso dela para a Copa aqui.)
- Salvador (Reforma da Fonte Nova)
- Recife (Novo estádio)
- Curitiba (Reforma da Arena da Baixada)
- Fortaleza (Reforma do Castelão)
 
Todas cidades que tem futebol, cidades que já tem estádios prontos, eles poderiam ser reformados ou mesmo poderia ter a construção de no máximo uns 3 estádios se a reforma de alguns destes fosse inviável.

Não precisaria ser gasto com o Itaquerão (R$ 820 milhões)
Não precisaria ser gasto com a Arena das Dunas (R$ 417 milhões)
Não precisaria ser gasto com o a Arena Pantanal. (R$ 518,9 milhões)
Não precisaria ser gasto com a Arena Amazônia (R$ 550,7 milhões)
Não precisaria ser gasto com a reforma do Mané Garrincha. (R$ 1,2 bilhão)
Não precisaria ser gasto com a reforma do Beira-Rio (R$ 330 milhões)
 
Total do gasto com o aumento do número de sedes: R$3.836.600.000,00 
TRÊS BILHÕES, OITOCENTOS E TRINTA E SEIS MILHÕES E SEISCENTOS MIL REAIS.
 
Não foi a FIFA que pediu isso, foi o Brasil que ofereceu e fez.
 
Isso que esses valores são previsões e são números "oficiais", ou seja, pode ser bem maior a coisa.
Isso sem contar o valor que entrou em reformas de estradas, estrutura, etc...
 
Prometeram para a FIFA estradas, transporte, hospitais, aeroportos, comunicação.
Tá certo, isso a FIFA pediu. Mas é um básico que o país deveria já ter para a sua população, para então, se candidatar a algo.
Pouco disso foi entregue.
E vamos lembrar que, até o dia do anúncio oficial da Copa, era dada como certa a abertura do torneio no Morumbi e que teríamos metro em Porto Alegre.
No dia seguinte ao anúncio, estas duas notícias foram desmentidas.
 
Sem contar que o tal "legado da Copa" não existe.
Sinceramente, não vejo a menor utilidade, em Porto Alegre, da duplicação da Avenida Tronco.
Nenhum turista da Copa vai passar por ali.
Veja a lista de obras aqui.

Confesso que, como admirador do futebol, queria muito a Copa no Brasil.
Mas sempre soube, desde que anunciaram a candidatura, que teria MUITO desvio de dinheiro, obras inúteis, etc...

E agora o país está com um baita problema. E a FIFA também.
Faz o mundial, sujeito a protestos, ou leva a Copa para outro lugar.
É uma pena.
Como sempre, exageraram na dose. 
O olho foi maior que a barriga.
Mas a culpa não foi da FIFA.


Napoli explode com os Explosivos

Desde a eliminação do Grêmio na Libertadores, os Isentos decretaram: VARGAS ESTÁ FORA DO GRÊMIO.
Nos afogaram com notícias confirmando esta saída.
Tinha até um especialista em psicologia que analisava o Rafa Benitez e concluiu que o treinador ia querer a volta do Vargas.

Após queda na Libertadores, Vargas poderá ser o primeiro a sair do Grêmio: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/esportes/gremio/noticia/2013/05/apos-queda-na-libertadores-vargas-podera-ser-o-primeiro-a-sair-do-gremio-4141014.html Napoli pode chamar Vargas de volta para emprestá-lo ao Genoa: http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/napoli-pode-chamar-vargas-de-volta-para-empresta-lo-ao-genoa-6124.html

Até que o Napoli explodiu com os Explosivos: 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Adriano, o Santo

Jornaleiros Isentos estão unidos na defesa por Adriano, o Santo.
Dizem que ele está mudado. Que é um homem casado e que vai na academia todos os dias.

Eu sei de uma coisa. Caso ele fiquei no RS até o ano que vem, com certeza, vai ser eleito o Craque do Gauchão 2014.
E falo isso não pela qualidade dele.
Mas é que sempre a contratação do Inter em um ano, vira o Craque do Gauchão do ano seguinte.

Garantem que Dunga e Paixão o deixarão na ponta dos cascos.
Coisa que Tite e Fábio Maseredian não fizeramo no Corinthians.

Será que veremos cenas assim em Porto Alegre?
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/03/70635-travesti+conta+detalhes+de+festa+na+mansao+do+atacante+adriano.html

Travesti conta detalhes de festa na mansão do atacante Adriano

GLOBOESPORTE.COM

foto: Kiko Alves/Divulgação
Patrícia: "Sem dúvida rolou muito sexo e orgia"
A festa que o jogador de futebol Adriano deu em sua nova casa, no condomínio das Mansões, no Rio de Janeiro, está dando o que falar. Duas das convidadas, a modelo Fabiana Andrade e a travesti Patrícia Araújo, contaram detalhes da comemoração para os jornais "Extra" e "Meia Hora". Outros convidados, que não quiseram se identificar, disseram que a festa estava cheia de meninas da termas "Centauros", uma das mais caras do Rio de Janeiro, e que camisinhas e potes de lubrificante eram servidos em bandejas. Além disso, uma modelo que já foi capa de uma revista masculina teria beijado vários jogadores, além de ter feito topless na piscina.

"Das conhecidas do grande público, só estavam Fabiana Andrade e a travesti Patrícia Araújo. O resto eram mulheres da Centauros", disse um convidado ao "Extra". Para o "Meia Hora", um convidado contou que dois homossexuais faziam as vezes de garçons distribuindo camisinhas. "Tinham jogadores de futebol, modelos e prostitutas. Dois gays circulavam pela festa distribuindo camisinhas e potes de lubrificante em bandejas. Sem dúvida rolou muito sexo e orgia".

Namoro na seleção

Fabiana, que contou estar namorando um jogador da Seleção, mas não quis identificá-lo - garantiu apenas que não é Adriano -, revelou que caiu na piscina de calcinha e sutiã ao lado de Patrícia. "Estava muito quente e eu não tinha levado biquíni". 

Leia também:
Adriano afirma: 'Estava de folga'


Já Patrícia Araújo, que também diz estar namorando um jogador da seleção e já posou nua para a revista masculina "Gata da Hora" de abril, disse que foi ameaçada para não dar mais detalhes da festa. "Havia muito mais homem do que mulher", revelou. Patrícia contou que seu namorado, que não é Ronaldo e Adriano, está com ela há quatro meses, mas é casado. "

Ele diz que sou educada e não faço escândalo como outras mulheres. Para ele, sou perfeita".

Concentrado com a seleção em Teresópolis, Adriano disse apenas que a festa foi uma comemoração familiar.

Copa do Mundo da Colômbia 1986

Esta semana surgiu no twitter a discussão da possibilidade da FIFA retirar a Copa do Brasil, face aos atuais protestos nas ruas.
Eu entendo que isso é possível, pois a FIFA odiaria ver um clima negativo e com protestos nas ruas, depredações e manifestações fora e dentro dos estádios.
Quero deixar bem claro que não estou entrando no mérito dos protestos, mas analisando a visão da FIFA.
Eu relembrei que a Copa de 1986 era para ser na Colômbia e, acabou sendo realizada no México.
De memória, eu tinha a lembrança que era por causa da violência dos cartéis de drogas na Colômbia.
Evidentemente que será uma decisão muito difícil para a FIFA. Brasil, e Colômbia tem pesos muito diferentes no futebol.
Mas a entidade está analisando tudo o que está acontecendo no país. E não deve estar gostando.
Caso a Copa saísse do Brasil, poderia ser realizado na Alemanha ou mesmo nos Estados Unidos.
E haveria um ano para a preparação, tempo mais que suficiente para estes países.

Sugiro o excelente texto do Impedimento sobre esse assunto: http://impedimento.org/quando-a-colombia-fechou-as-portas-para-a-fifa/

Quando a Colômbia fechou as portas para a FIFA 

QuandoaColômbiafechouasportasparaaFIFA


colombia86
Como preservamos o bem público, como sabemos que o desperdício é imperdoável, anuncio a meus compatriotas que o Mundial de Futebol de 1986 não se realizará na Colômbia, após consulta democrática sobre quais são as necessidades reais do país: não se cumpriu a regra de ouro, segundo a qual o Mundial deveria servir à Colômbia e não a Colômbia servir à multinacional do Mundial. Aqui temos outras coisas a fazer, e não há sequer tempo para atender às extravagâncias da FIFA e seus sócios. García Márquez compensa totalmente o que perdemos em vitrine com o Mundial de Futebol.
Essas foram as palavras, e apenas estas, as que compuseram o brevíssimo discurso do presidente Belisario Betancur na noite de 25 de outubro de 1982, quando a Colômbia confirmou oficialmente sua renúncia à condição de sede da Copa do Mundo de 1986. Apenas quatro dias antes, Gabriel García Márquez havia sido anunciado como vencedor do Nobel de Literatura. O uruguaio Mario Benedetti escreveu: “Não sei se o Prêmio Nobel acrescentará algum prestígio a García Márquez, mas é certo que García Márquez fará com que o Nobel recupere um pouco de seu crédito”. Na opinião do presidente colombiano, o reconhecimento de Gabo também serviria para redimir o país perante o mundo.
A Colômbia em meio ao turbilhão: o futebol vira negócio
Mas, afinal, o que fez a Colômbia desistir da Copa? Para chegar a outubro de 1982, é necessário voltar à metade da década anterior. Desde o momento em que recebeu a incumbência até a abertura do Mundial que nunca veio, o país teria contado com doze anos de preparação – tempo de sobra para organizar os orçamentos com vistas ao evento. O honroso discurso de Betancur na verdade nascia de duas questões com as quais o Brasil se depara hoje: por um lado, a extrema letargia do governo para dar início às obras de infraestrutura; por outro, os caprichos da FIFA. O susto da Colômbia frente às demandas da entidade foi maior do que o do Brasil, pois aqui se conheciam de antemão as exigências – no caso colombiano, as cobranças aumentaram no meio do caminho, quando o país já tinha a bomba nas mãos.
Colombia 86
A nomeação colombiana para sediar a Copa ocorreu em 9 de junho de 1974. Foi em meio ao 39º Congresso da FIFA, celebrado na Alemanha pouco antes do Mundial daquele ano. Se em 1966 a FIFA chegara a definir várias sedes numa tacada só, determinando quem receberia as quatro Copas seguintes, até 1982, desta vez a Colômbia foi prudentemente nomeada em solitário. Havia uma boa razão para não amarrar coisas demais para os anos vindouros: aquela reunião em Frankfurt se prometia importantíssima para o futuro do esporte. Não por causa da candidatura colombiana. Foi nesse mesmo congresso que o inglês Stanley Rous se tornou o único presidente da FIFA a perder uma reeleição. Dois dias depois de a Colômbia ser anunciada como sede de 1986, João Havelange assumiu o comando da entidade. E nada mais foi igual.
Havelange conquistou o cargo após amealhar votos das nações excluídas pela política eurocêntrica de Rous, percorrendo países africanos e asiáticos em busca de apoio. Com o brasileiro na presidência, a FIFA converteu o futebol em um negócio que passou a dar cada vez mais dinheiro. Em meio a conversas obscuras, apertos de mãos com ditadores e inúmeros interesses que renderiam denúncias anos mais tarde, Havelange cumpriu a promessa de campanha e aumentou a participação dos países menores: em 1982, mudou o sistema de vagas que persistia desde 1954 e criou oito lugares extras na Copa do Mundo, que passou a acolher 24 equipes. O brasileiro firmou os primeiros contratos milionários com a Adidas e a Coca-Cola e, como contrapartida para os lucros, impôs encargos mais pesados aos países que desejavam a Copa.
Lentidão e promessas jamais cumpridas
A Colômbia dormia quando surgiu a notícia de que seria a sede – eram quatro e meia da manhã no país no momento em que o Congresso de Frankfurt confirmou –, e seguiu dormindo pelos oito anos seguintes. As ideias faraônicas foram apenas ideias e, na prática, o único projeto de vulto a sair do papel foi o Estádio Metropolitano de Barranquilla, inaugurado em maio de 1986 – a tempo da Copa do Mundo que, naquela altura, já estava havia três anos nas mãos do México. Entre os planos que ficaram só no papel aparece a restauração do Estádio El Campín, em Bogotá. Um dos desenhos apresentados previa a construção de uma torre de 32 andares anexa à cancha, com um restaurante giratório no topo, que pretendia ser o grande símbolo do torneio.
colombia si hara
(El Tiempo, 22/04/82)
A sonolência da organização não assustou no começo, mas, no início de 1982 e com somente quatro anos pela frente, a FIFA e a imprensa internacional passaram a questionar a preparação colombiana. O próprio governo engrossava a lista de dúvidas, descontente com a ideia de investir pesado na competição. Em fins de abril, apareceu a notícia supostamente redentora: graças aos empresários locais, o Mundial estava confirmado, e seria inteiramente financiado pela iniciativa privada. O presidente Julio César Turbay aceitou as condições propostas. Saiu da reunião animado com a promessa de que as empresas bancariam as reformas nos estádios, na infraestrutura para imprensa e no setor hoteleiro, cabendo ao governo apenas reforçar suas tarefas de sempre – melhorar as telecomunicações e garantir a segurança do evento.
Quem também exultou foi Alfonso Senior, presidente da Federação Colombiana de Futebol e idealizador da candidatura em 1974. “Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Eu sabia que a Colômbia não poderia ficar mal diante do mundo inteiro”, disse. Só que no meio do caminho houve uma eleição. A Copa do Mundo entrou em pauta e os candidatos se viram obrigados a coincidir: se o dinheiro fosse privado, tudo certo. Se não fosse, era uma opinião da qual preferiam se esquivar. Não se sabe qual postura teria sido adotada pelo governo se Turbay conseguisse eleger um sucessor, mas, em 30 de maio de 1982, foi a oposição quem venceu: após oito anos alijado do poder, o Partido Conservador voltou à presidência com Belisario Betancur. Seria ele a ocupar a poltrona principal da Casa de Nariño quando a FIFA encaminhou ao país aquilo que a imprensa, os políticos e boa parte da população definiram como “condições impossíveis”.
Para a FIFA, tudo…
Três meses depois das manchetes inspiradoras, os títulos dos jornais se tornaram mais sombrios. O Mundial 86 voltou a perigar. No final de julho, a uma semana da posse de Betancur, a FIFA enviou à Colômbia um ofício cobrando uma resposta do país até o dia 10 de novembro. Nele, afirmava que era impossível um torneio financiado apenas pela iniciativa privada, e listava uma série de exigências, muitas das quais não haviam sido feitas antes. Havia caprichos, como a demanda por 120 carros (50 deles de luxo) para transportar dirigentes da entidade, além de escritórios com todas as facilidades em hotéis cinco estrelas. Havia pedidos realizáveis, como a limitação de impostos sobre o valor dos ingressos ou o congelamento das diárias dos hotéis. E havia cobranças impossíveis e inéditas – uma das mais espantosas dizia ser imprescindível a existência de uma rede ferroviária interligando as cidades-sede para transporte de passageiros, algo que a Colômbia não possuía e sequer seria eficiente com a topografia do país.
Copa 86 - El Tiempo 29.09.82 charge
(El Tiempo, 29/09/82)
As cidades-sede, aliás, tornaram-se um problema enorme. Quando o país pleiteou a vaga, a Copa do Mundo era muito menor, em termos financeiros e no número de times. A Copa de 1978 havia sido jogada em apenas seis canchas, cinco delas com menos de 50 mil lugares. Mas desde lá a quantidade de seleções aumentara em 50%, gerando uma demanda que fugia ao projeto colombiano. O comitê organizador trabalhava com um máximo de oito sedes. A FIFA passou a exigir doze. E cobrou, ainda, estádios com 40 mil lugares para a primeira fase, 60 mil para a segunda, e 80 mil para a abertura e a final. Naquele momento a Colômbia possuía apenas dois estádios – em Cali e Bogotá – capazes de atender a exigência mínima. Nenhum deles chegava aos 60 mil.
“Fomos a sede do ridículo durante oito anos”, reconheceu Alfonso Senior. “Mas renunciar é morrer. Se deixamos escapar a oportunidade, poderão se passar cem anos até que o país tenha outra chance assim”. Senior admitia ser impossível se adequar às exigências a tempo. Propunha que a Colômbia tentasse postergar a realização do Mundial em oito anos, afirmando que as obras seriam necessárias mais cedo ou mais tarde. Durante alguns dias, falou-se na possibilidade de o Brasil trocar “sua” Copa do Mundo com a Colômbia, passando a receber o torneio em 1986 e cedendo a edição de 1994. A proposta já nascia morta, pois os brasileiros ofereciam algo que nunca tiveram: jamais haviam sido designados para receber a competição de 94. Mais tarde, quando a Colômbia saiu de cena definitivamente, o Brasil voltou a cogitar a Copa de 86.
… ou nada?
Logo começaram a surgir projeções de gastos. Calculou-se que cada lugar nos estádios custaria, em média, 3 mil dólares para ser construído. O custo total da Copa foi estimado em 1,5 bilhão de dólares, cerca de 3,6 bilhões em valores atualizados. O repúdio à Copa foi mais pragmático que romântico: a Colômbia pôde desistir principalmente porque não havia iniciado nenhuma grande obra (ao contrário do Brasil/2014), e o contexto de troca de governo facilitava a abdicação dentro de um discurso de mudança. A opinião pública era favorável. As principais centrais sindicais do país lançaram notas contra a gastança e cresceu a teoria de que a FIFA impunha entraves para, “diplomaticamente”, tirar o Mundial da Colômbia e vendê-lo a quem pagasse mais. Acreditava-se cegamente que a Coca-Cola levaria o torneio para os Estados Unidos. Ainda assim, ao final da Copa do Mundo da Espanha, em julho, exibiu-se o convite: “esperamos vocês na Colômbia em 86”.
los esperamos 86
Betancur, por sua vez, estava longe de ser o tipo de líder capaz de encabeçar o projeto mundialista, mesmo que tivesse a intenção. Seu governo foi marcado por tentativas de negociação com as FARC e outros grupos extremistas, e pelos fracassos dessas iniciativas, em boa parte por sua incapacidade de controlar as Forças Armadas regulares, que passaram a armar milícias para combater as guerrilhas no interior do país e romperam vários acordos de cessar-fogo. A Colômbia começava a viver o auge da violenta guerra do narcotráfico que marcou seu fim de século. Já não havia dúvidas quanto ao desfecho da história quando o presidente veio em cadeia nacional para sugerir, com inegável populismo, que o país abria mão de estádios em nome de investimentos mais úteis. Nos dias seguintes, o jornal El Tiempo saiu às ruas de Bogotá para ouvir a população sobre a desistência. Um dos ouvidos pela enquete foi um arquiteto chamado Héctor Ruano:
“A FIFA se mete onde não lhe corresponde, pois suas exigências invadem as questões internas do país. Eu estou de acordo que peça respeito a certas normas de caráter esportivo, mas o resto devem ser recomendações. A FIFA não pode fazer essas exigências, porque é ela quem tira a melhor fatia do bolo, e não investe um só centavo”.
A opinião poderia ser ouvida hoje, em qualquer cidade do Brasil.
Maurício Brum

WC pira

Neymar está jogando muito nessa Copa das Confederações.
Uma ironia que se pode fazer é que, de fato, ele precisava ser vendido para a Europa.
Mesmo sem ter jogado ou mesmo treinado no Barcelona, o jogador já melhorou muito.
Tem gente que acha que ele ainda não está pronto.
Bom mesmo é o Oscar, essa pessoa dirá.
Oscar é bom jogador, mas parece sumir quando ele precisa assumir a partida para si.

Falando em Oscar, tem cronista que vai pirar com isso:

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/donna/noticia/2013/06/karl-lagerfeld-ousa-e-faz-desenho-de-oscar-pelado-para-revista-4174887.html