segunda-feira, 29 de julho de 2013

Geral do Grêmio

Eu gostava muito da Geral do Grêmio.
Mas tenho algumas críticas à torcida.
Acho que precisa renovar os cânticos.
Também acho que a Geral tira um pouco da espontaneidade do resto da torcida no estádio.
Mas também acho que está faltando um pouco de noção para a torcida.
Desde o ano passado a Brigada Militar está em cima da Geral.
Marcando duro.
Por isso, a torcida deveria ter a inteligência para não dar motivo para a Brigada reclamar da Geral.
Mas parece que ambas as partes estão se provocando cada vez mais.
Ontem, 28/07, foi mais um caso.

O torcedor conhecido como Gaúcho da Geral estava com uma muleta no estádio.
Alega que estava com uma inflamação no joelho.
E, de fato, o vídeo mostra que ele caminhava com dificuldades.
Agora, muleta é muleta.
Muleta com uma bandeira amarrada não é muleta. É mastro de bandeira.
E mastro de bandeira não pode entrar em estádio.
Ainda mais uma de metal.
O vídeo não mostra, mas informação é que o torcedor estava de pé na mureta e balançando a muleta/bandeira.
De pé, da mesma forma que esteve no jogo contra a LDU, no começo do ano, quando a mureta desabou por não ter sido projetada para suportar torcedores em pé nela.
Agiu errado o torcedor.
Deu motivo para a Brigada o advertir e o retirar.

Também no vídeo mostra que após o Gaúcho estar já separado da torcida, a massa vem para cima da Brigada.
Tem um torcedor que vem correndo e chuta os Brigadianos, logo no começo do vídeo.
Depois sai correndo.
Outro, sem camisa, enfrenta os policiais que reagem jogando spray de pimenta.
Não se justifica a ação da torcida só pela retirada, até então, pacífica do torcedor.
E a Brigada até que foi bem na situação até este momento.



Agora a culpa da Brigada.
O Gaúcho estava caminhando calmamente, escoltado pelos Brigadianos para fora do estádio.
Pacificamente.
Sem resistência.
O torcedor leva um tapa na nuca, começa a cair e apanha de dois Brigadianos, de cassetete, até cair no chão.
Depois, é arrastado pela perna, caído.
Cena lamentável.
Cena triste.
E que deve ser apurada pela Brigada Militar e pela Secretaria de Direitos Humanos (que não se manifestou ainda sobre o caso).

O que preocupa é que cada incidente gera um conflito posterior.
A situação está assim desde o ano passado.
E tem aumentado a tensão entre a torcida e a Brigada.
E o Grêmio corre o risco de perda de mando de campo ou interdição da Geral.
De novo.

Novo quadro do Fantástico


sábado, 27 de julho de 2013

30 anos da Conquista da América

28/07/1983.
O Grêmio conquista a América.
Confesso que eu não recordo desse título, tinha apenas 6 anos de idade.
Lembro da festa do Mundial no final do ano.
Mas mesmo que não tenha vivido intensamente este título da Libertadores ele sempre esteve comigo.
Cresci com uma certeza: o Grêmio é o Campeão da América e do Mundo.
Sempre esse era o melhor argumento para se usar contra quem vinha se vangloriar dizendo que era o melhor do ranking da CBF, ou que tinha vencido mais grenais.
A América era nossa.
Tinha a nossa cara.
A América era o sangue jorrando da cabeça do De León.



Uma imagem que vale por mil palavras.
Tudo bem que depois surgiu a história de que ele cortou a cabeça com um parafuso na base da taça.
Isso não tira a grandiosidade da imagem.

A Libertadores nos colocou em outro patamar.
Na época, só 3 brasileiros haviam vencido a América.
Santos de Pelé. Cruzeiro de Jairzinho e Flamengo de Zico.
E Grêmio de Renato.

Hoje, tem Once Caldas na lista de campeões. E outros menos qualificados ainda.

Por anos disseram que éramos arrogantes.
Discordo.
Foi a Libertadores que nos fez ver que estávamos em um degrau acima.
E, mesmo em anos ruins, podíamos pensar: nós já conquistamos a América e o Mundo, podemos alcançar grandes feitos de novo.

Como fizemos em 1994, conquistando a Copa Brasil, mal saídos de uma série-B.
Como fizemos em 1995, conquistando a América de novo.
Como quase fizemos, de novo, em 2007, para desespero de muitos aqui no Estado.

Daquela época, tenho esse disco, em vinil:



Escutei já esse disco inúmeras vezes.
Sempre me chamou a atenção a cara de seriedade dessa equipe.
Baidek é um gigante nessa foto.
De León também.
Metiam medo em qualquer um que cruzasse pela frente.
Sinto falta disso nas equipes de hoje, que entram em campo ouvindo MP3.

Hoje, se tem noção que aquele título teve muitas dificuldades.
Problemas de vestiário. Troca de goleiro no meio da competição.
Mazaropi foi contratado após o Grêmio jogar um amistoso contra o Vasco, no meio da competição.
Mas deu certo no final.
Não tem fórmula mágica.
Era um time que vinha se formando desde 1977.
Passou por um título brasileiro em 1981.
Um vice brasileiro em 1982.
E que ainda foi vice da América em 1984.

Um grande time, portanto.
Um grande título.
Para uma grande torcida.



sexta-feira, 26 de julho de 2013

Leandro Dinamitão

Eu achei que ele estava enganado.
"Capaz que o David Coimbra ia comparar o Damião ao Roberto Dinamite" - pensei....

Mas a realidade sempre mais assombrosa que a gente pode imaginá-la.

Aos 24:05.

Coitado do Dinamite.
Não merecia isso a esta altura da vida.

TÁ PRONTO!!! MILAGRE DO LUIGI!!!!

MILAGRE!!!
O BEIRA-RIO TÁ PRONTO!!!
LUIGI MITO!!
O MESTRE DE DUAS OBRAS!!!



Para quem não entendeu, foi assunto no Twitter o fato do projeto do Beira-Rio ser cópia do Nelson Mandela Stadiu, na África do Sul.
E eu fiz uma pequena montagem colocando o estádio original no local da obra do estádio cópia.

Giovani Mandela Stadium. 
Ou Nelson Luigi Stadium. 
Ou CTRL-C CRTL-V Stadium?

Olha o original aqui: