terça-feira, 17 de setembro de 2013

"Temos dois estádios"

Como presidente, o Luigi é um baita humorista.
Veio com essa frase épica: "temos dois estádios" para jogar: Centenário e Vermelhão do Vale.

Essa notícia, na verdade, demonstra que o Vermelhão do Vale começa a subir no telhado.
Vai ser o estádio C do Inter.
Estádio para jogos pequenos, como havia dito há alguns meses uns diretores do Inter e eu referi aqui.

Estádio do Vale, o Vermelhão do Vale que ainda não tem laudo estrutural.
Pelo visto, vai ser posto de lado antes que este laudo apareça.

Inter que sequer se hospedou em Novo Hamburgo.
Nem os adversários se hospedaram na cidade.

Os hotéis ficaram às moscas.
Os restaurantes também.
Sequer colocaram à venda os 15 mil ingressos do estádio.

A riqueza não correu pelas ruas, como muitos alardearam quando saiu a notícia que o Inter jogaria aqui.

Certo, acredito que alguns jogos ainda serão aqui, vai depender do dia do jogo e do horário da partida a escolha do local.
Mas a passagem do Inter por Novo Hamburgo foi um fiasco.
Violentaram o Estádio do Novo Hamburgo.
Tiraram as cadeiras azuis, pintaram o estádio de vermelho.
Novo Hamburgo teve que jogar em Alvorada, com ingressos grátis porque não tinha estádio para jogar.
Tudo isso pena promessa de grandes investimentos.
O resultado? Uma arquibancada de madeira e ferro entortado que não aguentou a segunda partida e cedeu.
E uma rua sem saída que custou R$ 100 mil para o Município.

Novo Hamburgo deveria ter pedido mais.
Pedido arquibancadas de concreto.
Mas pesou a preferência clubística de alguns diretores colorados do Novo Hamburgo.
Agora, vão ver o seu Inter jogando em Caxias.

Variações de público dependendo o dia do jogo

Excelente material do site da Globo Esporte: http://globoesporte.globo.com/platb/teoria-dos-jogos/2013/09/13/distorcoes-na-tabela-do-brasileirao

É feita uma análise verificando a diferença de público e renda dependendo o dia em que o jogo ocorre.
Isso é interessante, especialmente pelo fato do Grêmio ter passado quase um semestre sem jogar na Arena nos domingos.

Distorções na tabela do Brasileirão


sex, 13/09/13
por Vinicius Paiva |
Quando um clube se encontra na condição de mandante, existe controvérsia no que se refere à melhoria do desempenho esportivo mediante grandes plateias. O próprio Brasileirão já proporcionou argumentos contra e a favor da tese. O Flamengo, enquanto em Brasília, encheu arquibancadas na mesma medida com que minguou pontuações. Para retomar o caminho das vitórias precisou do Maracanã – local de público menor e mais participativo. Já o São Paulo fez o inverso. Na zona de rebaixamento, barateou ingressos e viu seu desempenho melhorar na mesma proporção do público presente ao Morumbi.
Já o benefício financeiro resultante dos grandes públicos constitui verdadeiro axioma. Geram lucros tanto diretos (bilheteria em si) quanto indiretos (consumo de bares, restaurantes, camarotes, estacionamentos e lojas oficiais). Neste caso, a verdade caminha junto de uma interessante característica da audiência esportiva: no Brasil, o futebol tem mais público pela TV em dias de semana. Nos fins de semana, aumenta o público nos estádios. Sendo assim, ganha quem fizer mais partidas como mandante nos fins de semana.
Analisando a tabela do Brasileirão, descobrimos que até a 20ª rodada 65% das partidas foram jogadas em fins de semana. Portanto, era de se esperar uma distribuição relativamente equânime entre os clubes. Uns mais outros menos, que todos mandassem aproximadamente dois terços de seus jogos nestes dias. Surpreendentemente, não é o que se verifica. O responsável pelas tabelas é Bruno Santos, leitor do Blog Teoria dos Jogos:
Percebe-se que a variação é grande. No 1º turno, Atlético-MG, Goiás e São Paulo mandaram apenas 44% de seus jogos nos fins de semana. No extremo oposto, Corinthians, Cruzeiro e Ponte Preta fizeram nada menos que 90% de suas partidas nestas condições. Até o fim do campeonato a situação se ameniza – Atlético-MG e Goiás sobem a 63%, por exemplo. Mas o Corinthians segue nadando de braçada, com 16 das 19 partidas em fins de semana (84%). O Tricolor paulista é o maior prejudicado, jogando no Morumbi apenas 53% dos fins de semana.
Para termos uma ideia da diferença, a única partida do Corinthians numa quarta-feira havia sido seu pior público: 23.849 pagantes diante do Grêmio, pela 10ª rodada*. Separando jogos de meio e de fim de semana, percebemos não mais Corinthians: o Flamengo é o campeão de público aos sábados e domingos:
*Pela 19ª rodada o jogo Corinthians x Náutico (lanterna da competição) recebeu 22.712 torcedores e tomou o posto de “pior público” no Pacaembu.
 
A propósito, a torcida do Flamengo não se mostra chegada aos jogos de meio de semana: média de apenas 10.598 torcedores, a 11ª do campeonato. Subindo a incríveis 37.594 nos fins de semana, incremento de 254%. As estatísticas contemplam a 20ª rodada, completada na última quinta.
Com base nas tabelas acima, um cálculo de média ponderada** indica como ficaria o ranking de público do Brasileirão caso todos fizessem 65% dos jogos em casa nos fins de semana:
** [(Tabela “meio de semana”) x 0,35 ] +[(Tabela “fim de semana” x 0,65)]
Os bons números do Rubro-Negro aos fins de semana pesariam a ponte de fazê-lo ultrapassar o Corinthians, trazendo consigo o São Paulo – que seria aquele com melhora mais acentuada (18%).  As duas torcidas que demonstram maior propensão ao comparecimento em fins de semana estão justamente entre as que menos jogam nestas datas.
No fim das contas, a frieza dos números nem sempre se confirma mediante a realidade das arquibancadas. Mas o fato de haver clubes com mais jogos do que outros em determinadas condições é algo a ser considerado pela CBF no momento da elaboração de suas tabelas. Assim, evitam-se acusações e suspeições de quaisquer naturezas.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

E segue a Agenda Positiva

É muito amor.
É a Agenda Positiva!
Eu também faria homenagem a quem me desse um patrimônio de garantia de um empréstimo de R$ 275 milhões!!

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/esportes/copa-2014/noticia/2013/09/colocacao-de-cadeiras-no-beira-rio-comeca-com-homenagem-da-construtora-ao-inter-4270819.html



Vargas e a Drenagem

Não culpo o Vargas por ter perdido um gol na cara do Victor.
O jogador voltou da Europa, ficou fazendo tratamento até às 02:00 da manhã e foi pro jogo.
Errou?
Achei que ele foi é prejudicado pela água.
No lance do chute, a bola "travou na água".
E, nesta foro ESPETACULAR, da para ver tanto a água como a reação dele ao perder o gol.
Foto do Wesley Santos - @wesleysantosws:@
wesleysantosw

E dizem que ele não tem comprometimento.
Esse discurso de "falta de comprometimento" já tirou muita gente boa do Grêmio.
Ontem, contra o Atlético-MG, alguns jogadores eram ex-Gremistas taxados de "descompromissados".

Mas quero falar da drenagem.
Tudo bem, choveu muito.
Mas no primeiro tempo, o campo aguentou.
No segundo tempo, acumulou muita água.
Não sei qual é a capacidade da tal drenagem à vácuo que a Arena tem.
Mas parece, PARECE que ela foi ligada tarde.
Tanto é que, depois da metade do segundo tempo, a chuva não deu folga mas o campo melhorou.
A drenagem foi desligada no intervalo?
Ou deveria ter sido ligada mais cedo.
A Arena deve explicações, pois é a gestora do estádio.