quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Árvores centenárias

Quando houve a retirada das árvores da avenida Beira-Rio houve uma gritaria por parte dos ecologistas. 
E por outro lado, jornalistas Isentos atacaram em bloco alegando a necessidade da obra. 
Obra que beneficiaria o entorno do Beira-Rio. 
Os ecologistas alegaram que as árvores no local eram centenárias e não poderiam ser derrubadas. 
Jornalistas Isentos fizeram piada do assunto, dizendo que o local era um aterro de cerca de 40 anos apenas e por isto não poderiam ter árvores centenárias no local. 
As árvores foram arrancadas, para delírio dos jornalistas isentos. 
 Você pode ver um exemplo aqui
Mas não é que agora descobriram um SÍTIO ARQUEOLÓGICO NESSAS OBRAS? 
Será que são sítios arqueológicos de 40 anos? 
Não! 
Do século XIX. 
Quer dizer que as árvores, algumas, eram do século XIX também?
 Ou com mais de 40 anos, com certeza.
E agora? Como fica o argumento desses isentos?

Está aqui.
E como não é matéria daquela empresa que censura blogs eu posso publicar o teor da matéria:

Escavações da Smov revelam sítio arqueológico pré-colonial

05/02/2014
Smov já havia localizado alicerces da antiga cadeia da cidade  Foto: Anselmo Cunha/PMPA
Smov já havia localizado alicerces da antiga cadeia da cidade Foto: Anselmo Cunha/PMPA
Escavações realizadas em função das obras do trecho 4 da duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva revelaram vestígios de casas construídas no século XIX e material do período pré-colonial. O sítio arqueológico está localizado na Praça Brigadeiro Sampaio, no mesmo trecho que compreende o grupo de obras da duplicação da Edvaldo Pereira Paiva. O secretário municipal de Obras e viação, Mauro Zacher, visita o sítio esta manhã, a partir das 10h30.
As escavações fiscalizadas pelo engenheiro Alander Ceratti Lopes, da Smov, são acompanhadas por equipe de técnicos que monitora a existência de sítios arqueológicos. O trabalho coordenado pelo arqueólogo Alberto Tavares localizou, no fundo dessas casas do século retrasado, materiais de índios que viviam no local, incluindo uma ponta de flecha. Ele explica que isso se deve ao fato das construções terem preservado o sítio.
No trecho, já havia sido encontrado parte do muro da antiga cadeia da Capital (foto), a Casa de Correção, localizada na praça Júlio Mesquita, na confluência das ruas General Salustiano, Duque de Caxias e Riachuelo, próximo ao Aeromóvel. O prédio, construído no século XIX, foi demolido no início da década de 1960.
Prédio, construído no século XIX, foi demolido no início da década de 1960  Foto: Anselmo Cunha/PMPA
Prédio, construído no século XIX, foi demolido no início da década de 1960 Foto: Anselmo Cunha/PMPA

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Antes, durante e depois do Estádio do Vale

Dica do leitor Paulo Eduardo.
Todo mundo lembra daquela novela do Estádio do Vale.
Colocaram arquibancadas de madeira (que entortaram no primeiro jogo) para os jogos do Inter.
Sendo que, antes do Inter jogar lá, a Brigada havia ameaçado interditar o estádio por falta de segurança.
aqui.
Aí o Inter foi para lá.
Fez arquibancadas móveis.
Não apresentaram laudo estrutural.
Mas tudo certo.
Eles podem tudo.
Tudo liberado.
Agora, incrivelmente volta a falta de segurança no estádio.
Dica do Leitor Paulo Eduardo: http://jbfilhoreporter.blogspot.com.br/2014/02/brigada-interdita-arquibancada-do.html

Recebi este depoimento do torcedor Cleisson Dias:

Cheguei hoje no Estádio do Vale por volta das 17h30min para comprar ingressos e ver o jogo do Inter. 

Chegando lá vejo uma fila gigante, mas penso: "Beleza, se tiver ingresso tá tudo certo." 

Fiquei das 17h30min até as 18h30min esperando na fila, quando chego pra comprar o ingresso escuto que a Brigada e os Bombeiros interditaram a arquibancada central (que era o setor que eu queria comprar o ingresso e ia pagar 20 reais). 

Mas ai beleza, comprei o ingresso de 40 reais que era arquibancada coberta e fui pra fila pra entrar no Estádio, quando chego no portão falam que não tem mais espaço na arquibancada coberta.

Resumindo: tive que pagar 40 reais pra ver o jogo de pé, atrás do gol.


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Jornalismo moderno

Veja o post anterior.
Publicaram o desmentido de uma notícia que eles não deram.
Sensacional.

E Imprensa Gaúcha se deu conta da dívida do Inter com o Banco Central

... e claro, foram primeiro beijar a mão do Presidente Iluminado Mestre de Duas Obras Homem de Gelo.
E nega tudo.
Somente agora a Imprensa publica algo sobre a dívida de 20 milhões do Inter com o Banco Central ou irregularidades cambiais.
Notícia que está circulando na Internet desde domingo.
E retomei o assunto hoje.
E a notícia não saiu em nenhuma capa de site gaúcho, saiu em um blog de uma empresa jornalística.
aqui.

Eu publicaria a matéria mas esta empresa me proíbe de fazer isso.
Então acessem o site deles, eles estão precisando de audiência.
Impressionante, notícia contra o Inter, quando é divulgada somente é publicada após os jornalistas terem todas as versões para desmentir a notícia.
Ou só publicam quando a notícia já está estourando.
Deve ser por isso que são "Os Explosivos".
A dica foi do sempre atento leitor Alexandro Kasper


E segue o silêncio na mídia

Essa notícia saiu no final de semana.
Até agora, passadas 48 horas, nenhuma linha saiu nos jornais locais.
Nada.
Notícia que informa que um clube gaúcho deve quase R$20 milhões ao Banco Central.
Será que não é relevante para a imprensa local?
Detalhe: a multa é por ILÍCITO CAMBIAL.

Tá aqui: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,bc-vai-a-justica-cobrar-r-39-8-bi-em-multas-de-empresas-e-clubes-de-futebol,176930,0.htm

Como o Estadão é um veículo de imprensa democrático e pratica a Liberdade de Expressão (não fica só no discurso demagógico), estou publicando a imagem da notícia: