Quando houve a retirada das árvores da avenida Beira-Rio houve uma gritaria por parte dos ecologistas.
E por outro lado, jornalistas Isentos atacaram em bloco alegando a necessidade da obra.
Obra que beneficiaria o entorno do Beira-Rio.
Os ecologistas alegaram que as árvores no local eram centenárias e não poderiam ser derrubadas.
Jornalistas Isentos fizeram piada do assunto, dizendo que o local era um aterro de cerca de 40 anos apenas e por isto não poderiam ter árvores centenárias no local.
As árvores foram arrancadas, para delírio dos jornalistas isentos.
Você pode ver um exemplo aqui.
Mas não é que agora descobriram um SÍTIO ARQUEOLÓGICO NESSAS OBRAS?
Será que são sítios arqueológicos de 40 anos?
Não!
Do século XIX.
Quer dizer que as árvores, algumas, eram do século XIX também?
Ou com mais de 40 anos, com certeza.
E agora? Como fica o argumento desses isentos?
Está aqui.
E como não é matéria daquela empresa que censura blogs eu posso publicar o teor da matéria:
Escavações da Smov revelam sítio arqueológico pré-colonial
05/02/2014
Escavações realizadas em função das obras
do trecho 4 da duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva revelaram
vestígios de casas construídas no século XIX e material do período
pré-colonial. O sítio arqueológico está localizado na Praça Brigadeiro
Sampaio, no mesmo trecho que compreende o grupo de obras da duplicação
da Edvaldo Pereira Paiva. O secretário municipal de Obras e viação,
Mauro Zacher, visita o sítio esta manhã, a partir das 10h30.
As escavações fiscalizadas pelo
engenheiro Alander Ceratti Lopes, da Smov, são acompanhadas por equipe
de técnicos que monitora a existência de sítios arqueológicos. O
trabalho coordenado pelo arqueólogo Alberto Tavares localizou, no fundo
dessas casas do século retrasado, materiais de índios que viviam no
local, incluindo uma ponta de flecha. Ele explica que isso se deve ao
fato das construções terem preservado o sítio.
No trecho, já havia sido encontrado parte
do muro da antiga cadeia da Capital (foto), a Casa de Correção,
localizada na praça Júlio Mesquita, na confluência das ruas General
Salustiano, Duque de Caxias e Riachuelo, próximo ao Aeromóvel. O prédio,
construído no século XIX, foi demolido no início da década de 1960.
Nenhum comentário:
Postar um comentário