segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Não, não foi injusto

Abri os jornais hoje e li a manchete: GRENAL JUSTO.
Lembrei dos critérios de "justiça" do Guerrinha.
Onde há justiça em um jogo que termina empatado e um dos times não teve um pênalti a seu favor marcado?
Mas Vuaden "deixou o jogo correr".
O resultado "está bom para todos os lados", diz o Canalha.
Mas o pior está na página central do Caderno de Esportes.
A dupla Fiscal da Pipoca e Zini largam: "sim, foi justo".
Não, foi injusto.
Disse o Fiscal da Pipoca:
"O pênalti não marcado em Pará 'prejudicou o conjunto da obra'"
"O erro foi aliviado pela precisão ao enxergar a mão na bola de Paulão".
Já o Zini me larga essa: "errou ao não marcar um pênalti em Pará, arcertou em marcar outro".
Ora, se pode dizer isso quando o juiz compensa, não marcando um pênalti que foi,marcando outro que não foi.
Isso é compensar.
Marcar um pênalti que foi, não é perdão por não marcar outro pênalti que também foi!
E a velha tática colorada: fazem um escândalo por um dos pênaltis, para tirar o foco da discussão do pênalti não marcado.

Tática velha.

Lembro de um Grenal, lá pelos anos 90.

O goleiro do Inter tinha saído do gol, um gremista chuta e um defensor do Inter se atira e a bola bate no braço dele.
Um escândalo.
A Imprensa ficou uma semana discutindo se foi mesmo bola na mão.
Falaram que foi no ombro.
Não recordo dos nomes dos envolvidos, se alguém recordar, me mandem os nomes dos jogadores.

É dose.

Um comentário:

  1. Não precisa, tem um exemplo mais recente. Aquele GreNal em que o Renan agrediu o Rodrigo Mendes, fez pênalty e foi expulso. Ao invés de exaltar o acerto do árbitro, que só pode ser comprovado pela TV, foi feita uma campanha insinuando favorecimento.

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