sábado, 22 de fevereiro de 2014

Jogadores visitam menino que queria ser goleiro do Grêmio

É de emocionar muito isso.
Parabéns à todos do Grêmio, aos atletas e todo o pessoal do Desejo Azul por terem realizado isso.

Está aqui:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2014/02/menino-baleado-que-queria-ser-goleiro-recebe-visita-de-jogadores-do-gremio.html

Se for possível, seria muito legal se ele pudesse entrar, de cadeira de rodas, com o time em um jogo ou mesmo for levado à Arena para assistir uma partida nos setores de cadeirantes que tem na Arena.



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O que era ruim ficou pior

Quando foi confirmada a tabela do Gauchão, eu a comparei com as datas dos jogos da Libertadores e escrevi este post

Além de jogos em alguns dias e horários esdrúxulos, alguns jogos estavam quase que sobrepostos.
Ou seja, o Grêmio teria algumas maratonas de jogos pelo Gauchão e jogando uma Libertadores junto.

E ficou pior.

Obra de quem?

Do Presidente do Helicóptero.

Em março, originalmente, era esse o calendário do Grêmio:
05/03 (quarta) - 22:00 - Cruzeiro x Grêmio.
10/03 (segunda) - 21:00 - Grêmio x Passo Fundo.
13/03 (quinta) - 21:15 - Grêmio x Newell's.
16/03 (domingo) - 16:00 - São Luiz x Grêmio.
 
Ficou assim:
Dia 5, quarta-feira: Cruzeiro x Grêmio (Cachoeirinha)
Dia 7, sexta-feira: São Luiz x Grêmio (Ijuí)
Dia 9, domingo: Grêmio x Passo Fundo (Arena)
Dia 13, quinta: Grêmio x Newell's (Arena). 
Por que?
Por causa da maravilhosa, com luzes nunca vistas antes no RS inauguração do Beira-Rio.
Às vezes dá vontade de largar tudo mesmo.
 

E segue aberta a torneira do dinheiro público

Recebi do Rafael Bonfá, no Twitter.


Não é novidade

Vocês leram no post anterior. 
O Governado Ilgo Meneghetti trouxe dragas da Bahia para realizar o aterro do Beira-Rio. 
Mas a Lei que doou o terreno ao Inter previa que a responsabilidade pela obra era do Inter.
A Lei está aqui.
Você já deve ter lido ela pois a usei neste post: http://www.blogdodemian.com.br/2013/01/cade-escola.html

Previa a Lei:


Mas as máquinas foram trazidas pelo Governo do Estado.
Assinam uma coisa, mas a conta vai para o Poder Público.
Foi assim nos anos 50.
É assim hoje.

Ah, mas estes gastos depois serão revertidos em favor da sociedade.
Os geradores serão usados pelo Governo.
As tendas serão usadas em programas sociais.
É?
Da mesma forma que a escola que era para ser feita no Beira-Rio?
Da mesma forma como a Prefeitura usa o Beira-Rio para eventos cívicos e aulas de educação física?

 Não vem me passar esse cachorro.

A história vem de longe

Esse papo de doações, isenções, obras públicas em favor de uma entidade particular e a promíscua vinculação de políticos com um clube de futebol vem de longe.


Olhem que interessante resgate histórico, em um site colorado: http://scinternacional.net/index.php/clube/patrimonio/beira-rio.html


 
A história da construção do Beira-Rio começa na segunda metade da década de 1950 e conta com um forte componente político e, por que não dizer, passional. Sem a astúcia do então governador do Estado, Ildo Meneghetti, talvez o Inter nunca tivesse deixado o velho Estádio dos Eucaliptos, no Menino Deus, e vivenciado uma mobilização popular poucas vezes vista em torno de uma obra. O pontapé inicial aconteceu em uma reunião entre a velha guarda colorada, capitaneada por Ephraim Pinheiro Cabral, e Meneghetti, ex-presidente e patrono do clube. Os dirigentes o procuraram propondo a desapropriação de uma área atrás dos Eucaliptos, uma rua com um popular cabaré.

O governador ouviu tudo e observou que a pequena rua jamais resolveria a falta de espaço. Decidiu, então, contar um segredo: Estou conseguindo com o governo federal dragas que estão na Bahia. Vou aterrar o Guaíba. No fim deste aterro, ficará uma área destinada ao esporte. É para lá que vamos levar o Inter. A revelação ficou entre Meneghetti e os colorados, entre eles um que não estava presente à reunião: Telmo Thompson Flores, futuro prefeito da Capital e, à época, diretor para a Região Sul do Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS).

Ele foi decisivo para trazer o maquinário ao Estado a dragagem começou em 1958. Antes, no entanto, o Inter conseguiu uma verdadeira façanha, desta vez por meio de Ephraim. Como era vereador, apresentou projeto na Câmara de Porto Alegre sugerindo a doação de uma área de 7,5 hectares do aterro ao clube. Depois de muita pressão sobre os colegas, viu seu projeto aprovado em 12 de setembro de 1956. Até aí, tudo bem, não fossem dois detalhes: 1º O terreno ainda estava debaixo d'água (a dragagem começaria dois anos depois); 2º Como se tratava de uma área no Guaíba, pertencia à União. Quer dizer: por omissão ou desconhecimento, a prefeitura deu ao Inter um terreno que não lhe pertencia. Mais tarde, houve tentativa de contestação por parte do governo federal, que acabou cedendo. De posse da terra, faltavam a casa colorada e os responsáveis em construí-la. Houve duas comissões de obras, instituídas entre 1961 e 1962, que fracassaram. Pudera: além da dragagem em andamento, faltava dinheiro.