sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Nós avisamos

Nós avisamos. 
Quando houve a "interação inédita na cidade", nós avisamos.
Dissemos que era um perigo ter um estádio de futebol invadindo uma avenida.
Que seria muito arriscado ter torcedores circulando em uma calçada minúscula, ao lado de uma avenida.
Que os torcedores circulariam na própria avenida e poderia ocorrer uma tragédia.
E aconteceu.
Ontem, dois torcedores foram atropelados no Beira-Rio, ops... NA CAPITAL, como diz a ZH.
Um deles, faleceu.
O outro está em estado grave.
Na Copa, chegaram a colocar uma grande entre a calçada e a pista, quando deveria ser entre o estádio e a calçada... mas como tem a Integração Inédita na Cidade, e o estádio está dentro da avenida, não tem como fazer isso.
É a segunda morte de atropelamento no Beira-Rio recauchutado.
Claro, mas o problema é o entorno da Arena.

Comparem as manchetes

Comparem as manchetes:

Aqui.

Homem morre atropelado na freeway, próximo à Arena do Grêmio, na Capital


E esta:

Um torcedor do Inter morre e outro fica ferido em dois atropelamentos na Capital

Por que a segunda notícia não diz: "dois atropelamentos em frente ao Beira-Rio"? 
Que dificuldade que existe para se criticar o Beira-Rio no jornalismo gaúcho...

 


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Futebol das quartas à perigo


A Rede Globo anda repensando as transmissões do futebol nas quartas à noite.
O motivo: queda da audiência.

É o resultado do excesso de campeonatos sem atrativo e na minha opinião, já podia ser notado no número de torcedores nos estádios.

Eu tenho entendo que essa teoria da Globo de transmitir Flamengo e Corinthians o tempo todo acabou matando o público da TV.
Ninguém aguenta ver Corinthians e Flamengo o tempo todo.
As transmissões tinham que ser sempre regionalizadas.
Basta ver o sucesso que é a Copa do Nordeste transmitida pelo EI.
Já tivemos dias em que passavam um Corinthians x Figueirense aqui para o RS... Quem daqui vai querer ver este jogo?!?!
O resultado está ai.

Mas o ponto que eu queria falar não era esse.
E nem é sobre a possível queda nos valores dos contratos da TV que pode ocorrer.
É o que pode vir depois.
Se a Globo deixar de transmitir o futebol nas quartas, pode ser que acontece da Globo exigir que suas afilhadas transmitam a transmissão nacional, por causa dos patrocinadores.
Como ocorreu no Carnaval.
Significa fuga dos patrocinadores estaduais e migração do futebol local para a TVCOM.
Vamos aguardar para ver o que acontece.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Grêmio e a Prefeitura

Quando um prefeito assume uma prefeitura, quase sempre a encontra quebrada, com os cofres raspados.
Especialmente se houve uma mudança de partido no comando da prefeitura.
O prefeito que assume, precisa tomar algumas medidas para sanear as finanças.
Corta o que pode cortar.
Corta cargos em comissão, diminui secretarias, a Festa da Cuca e da Nata, ao invés de ter a atração do Luan Santana vem o Pedro Ernesto. E não constrói nenhuma escola ou posto de saúde nos dois primeiros anos do mandato.
A cidade fica praticamente inerte.
Aí, no terceiro ano do mandato, o prefeito já abre um concurso para servidores do município, começa umas obrinhas, para poder inaugurá-las no último ano de mandato.
E tentar uma reeleição.
É a coisa mais comum de acontecer.
Em prefeituras. E até no governo do estado e até do País. 
Mas em um clube de futebol não funciona.
Clube de futebol que fica inerte dois anos, acaba na série C.
Não dá para esperar 4 anos para arrumar a casa.
E aqui está alguém que defende a importância da saúde financeira do clube.
Mas Romildo Bolzan errou na medida.
Dispensou ou vendeu 14 jogadores.
Quase todos titulares.
O Grêmio virou uma gororoba em campo.
Um monte de guris correndo de forma desordenada, acompanhados de veteranos baleados ou gordos.
Não é assim que se lança jovens.
Assim é que se queima uma geração do clube.
Aliado a isto, o clube está desorganizado no futebol.
Quem é o vice de futebol? Quem responde ao Presidente? Quem fala com os jogadores em nome do clube?
Ninguém sabe.
Ontem o próprio Rui Costa corneteou a direção falando que ninguém vende Barcos e Moreno e fica impune.
Foi fogo amigo. E não é um bom sinal.
Está na hora dos dirigentes do Grêmio perceberem que o Grêmio não é uma prefeitura.
O Grêmio não é Osório.
Não tem como colocar "cataventos" para resolver os problemas do Grêmio.
Senão os ventos que vão soprar, serão os da série B.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Mudaram a orientação

Nos dois últimos anos, fizemos um levantamento do ABSURDO número de cartões amarelos e vermelhos que os adversários do Inter recebiam no Gauchão.
E do incrível fato do Inter NUNCA ganhar um cartãozinho vermelho sequer.
Até fizemos uma campanha de doações de cartões vermelhos na FGF.
E ficamos sabendo que houve uma reunião da arbitragem para tratar deste assunto.
Parece que este ano mudou a estratégia.
Agora a regra é marcar pênaltis para o Inter em qualquer lance dentro ds área.
Foram 4 pênaltis em 7 jogos.
Uma marca incrível.
Essa arbitragem gaúcha é fenomenal...