sábado, 28 de novembro de 2015

Os reservas

Em 2009, o Grêmio não tinha mais nada para fazer no campeonato brasileiro.
Não iria cair e não disputava vaga para a Libertadores.
Estava de férias.
Chegou na última rodada e colocou um time misto para jogar contra o Flamengo.
Perdeu o jogo.
Aliás, o Grêmio perdeu todos (ou quase todos) os jogos fora de casa naquele brasileirão, como euforicamente anunciou a mídia durante aquele ano.
A imprensa enlouqueceu.
Era um absurdo o Grêmio jogar com reservas.
Falavam em ética, no desequilíbrio que isto causaria ao campeonato.
6 anos depois...
O Inter tenta uma vaga no G4.
Pega no mesmo Rio de Janeiro um Fluminense em férias.
O artilheiro do time carioca já foi dispensado de suas atividades.
O time está descompromissado.
Ninguém está se esgoelando no microfone.
Ninguém fala em desequilíbrio técnico.
Ninguém fala em ética.
Quando é "com eles", pode.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

De que cor é a empresa?

Matéria enviada pelo leitor GS.

Uma das maiores desculpas que os Vermelhos usam quando o assunto é IVI, é dizer: MAS A RBS É AZUL, POIS OS DONOS DA EMPRESA SÃO GREMISTAS.

Eu sempre digo: Eles podem ser, mas os jornalistas não são.

Pois é.

Assista aos 02:20 do vídeo abaixo:


Empreiteira boazinha paga multa milionária

Xiii....

E olha só a Empreiteira Boazinha.
Aquela que "dobrou a coluna" na negociação com o Inter.
Vai pagar UM BILHÃO DE REAIS DE MULTA para o Ministério Público e ainda o Otavinho vai abrir o bico.
Vai falar sobre propinas.
aqui.
Será que vai falar alguma coisa sobre o "estádio do RS na Copa?"

FALA OTAVINHO!



quinta-feira, 26 de novembro de 2015

10 anos da Batalha dos Aflitos

26/11/2005.
10 anos da Batalha dos Aflitos.
Até hoje tem gente que comenta se os torcedores devem ou não comemorar essa data.
A prova de que DEVEMOS relembrar a data é a importância que vários meios de imprensa estão tratando este assunto hoje.
Eu consigo lembrar de cada detalhe daquele jogo.
Do primeiro pênalti. Das expulsões. Do segundo pênalti. Da defesa do Galatto. Da enormidade de tempo que o jogo ainda teria. Do gol do Anderson.
Foi sim fantástico.
Passou na minha cabeça o terrível filme de ver o Grêmio mais um ano na segunda divisão, naqueles longos minutos até que o pênalti foi cobrado.

(obs: penalti que não foi. A bola bateu no braço do Nunes. Se fosse hoje o Diori diria que era pênalti segundo a "Nova Regulamentação da FIFA").

Que epopéia que foi aquilo.
Que montanha russa emocional que foi aquilo.
Passamos da tragédia ao triunfo em 71 segundos.

O interessante daquele jogo é que o Grêmio fez uma campanha boa na fase final.
Quase que subimos tranquilamente, no jogo anterior, com uma vitória sobre o Santa Cruz no Olímpico.
Mas o resultado da Portuguesa x Náutico levou a decisão para a última rodada. 
E aí virou o pavor que foi.

E sempre recordo do herói esquecido daquela história: Ricardinho.
Ele que fez gols importantíssimos nas finais, mas jogou lesionado a última partida.

E recomendo a coluna do Mauro Beting de hoje sobre este assunto.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Presidente de banco gestor do Beira-Rio é preso

Mais um preso na Lava-Jato.
Primeiro foi o Otavinho, da AG.

Esse aí:


Agora prenderam o presidente do banco BTG Pactual, André Esteves.
Claro, a notícia não traz uma única linha sobre o envolvimento da empresa com o Beira-Rio.
O que essa empresa faz ?
É, ao lado da AG, fiadora do negócio.

aqui e aqui:
O controle acionário da BRio, uma sociedade de propósito específico (SPE), continuará com a AGSA. A  holding do grupo Andrade Gutierrez, da construtora de mesmo nome, manterá  50% do capital mais uma ação.  O grupo do Banco BTG Pactual vai adquirir os cerca  49% restantes  por intermédio do FIP Beira Rio, um fundo de investimento em participações.


E:
Para garantir os recursos junto à instituição financeira, a Brio ofereceu uma "cesta de garantias", formada por uma fiança em nome da Andrade Gutierrez S.A. e do BTG Pactual Holding (os fiadores do negócio), pelas ações da própria Brio e pelas receitas oriundas do chamado direito real de Superfície (DRS) — que estabelece o direito da empresa de gerir novas áreas como camarotes, cadeiras VIPs, estacionamento e skyboxes.