terça-feira, 12 de maio de 2015

Notícia Up-Mampituba

Recebi de diversos leitores este link: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2015/05/12/beira-rio-abandona-padrao-fifa-temor-de-vandalismo-e-um-dos-motivos.htm

E outros tantos leitores questionam se os Bombeiros vão usar aquele software que usaram na Arena.
Duvido.
Eles podem tudo.

Vejam a notícia:


Beira-Rio abandona padrão Fifa. Temor de vandalismo é um dos motivos

Jeremias Wernek
Do UOL, em Porto Alegre

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  • AFP PHOTO / Jefferson BERNARDES
    Inter registrou prejuízo com cadeiras quebradas pela própria torcida no Beira-Rio
    Inter registrou prejuízo com cadeiras quebradas pela própria torcida no Beira-Rio
Esqueça o Beira-Rio da Copa do Mundo, seguindo todas as exigências da Fifa. O estádio do Internacional já sofreu uma alteração que vai contra as regras da entidade máxima do futebol: ter setor sem cadeiras. Os assentos da arquibancada inferior atrás de um dos gols já foram retirados e não serão reinstalados em partidas do clube até segunda ordem. A mudança é resultado de uma conta que junta o medo do vandalismo da própria torcida com a ideia de aumentar a capacidade.
A ideia já havia sido cogitada em março, mas virou regra recentemente, segundo apurou o UOL Esporte. Agora, é possível visualizar um clarão no lado direito das cabines de imprensa do Beira-Rio. O local sem as cadeiras causa impacto visual pela ausência do tom vermelho dos assentos. O vandalismo dos próprios colorados foi um motivo forte para a decisão. De acordo com dirigentes, aproximadamente 500 cadeiras já foram retiradas do espaço onde fica a torcida 'Guarda Popular'.
Em agosto de 2014, torcedores do Inter quebraram mais cadeiras que os gremistas – durante Gre-Nal válido pelo Brasileirão. E olha que o time, então dirigido por Abel Braga, venceu o rival por 2 a 0. Ou seja, não houve motivo advindo do campo para quebra-quebra. O placar do estrago apontou 35 itens danificados pelos visitantes e 45 pelos colorados. Nesta temporada novos registros de assentos quebrados ocorreram e motivaram uma atitude.
Com o hábito de ficar de pé durante os 90 minutos, o público presente na área avaria principalmente a peça de rebatimento automático das cadeiras. Os assentos custam cerca de R$ 400 cada. No clássico do ano passado, portanto, o prejuízo gerado pela própria torcida foi de R$ 18 mil. Antes daquele jogo, alguns itens já haviam sido danificados e aguardavam remessa de novos vindos de São Paulo para troca. Isto também ocorreu em 2015, até a determinação para não reinstalar as peças.
Na internet, a torcida do Inter se divide sobre retirar ou não as cadeiras. Um grupo chegou a usar o Borussia Dortmund como exemplo para solicitar setor sem assentos. A ideia deles era criar a 'muralha vermelha', copiando a torcida do time prussiano – que tem quase 25 mil pessoas em pé durante as partidas no Signal Iduna Park, no Vale do Ruhr.
Antes do temor com a própria torcida, os novos estádios geraram apreensão com o público visitante. Somente em 2015, Allianz Parque, Arena Corinthians e o próprio Beira-Rio tiveram assentos da área destinada para os fãs dos adversários depredados. No Gre-Nal decisivo do Campeonato Gaúcho, as cadeiras chegaram a ser até arremessadas contra colorados. O Ministério Público do Rio Grande do Sul abriu investigação para identificar os envolvidos no episódio.
Reinaugurado em abril do ano passado, o Beira-Rio receberá o amistoso entre Brasil e Honduras, em 10 de junho. Na partida, a operação do estádio será feita por funcionários do Inter. E o clube recolocará os assentos. Diante do Atlético-MG, nesta quarta-feira, existe expectativa de quebra de público recorde do local desde a reforma.

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