terça-feira, 5 de novembro de 2013

WC não se decide

Está complicado de se entender o WC.
Cada hora ele fala uma coisa sobre o rebaixamento do Inter.
 
Primeiro, pregava que o Inter seria rebaixado se não contratasse.
 
Depois, o Inter teve uma melhorada na competição, ANTES QUE OS REFORÇOS JOGASSEM, e ele já desmentia a declaração, afirmando afirmando que "mas eu não disse que o Inter ia ser rebaixado, eu só alertei para a qualidade do grupo."
 
E agora, com o time de férias e beirando o Z4, Wianey esquece o desmentido e volta a dizer que sempre alertou para o risco do rebaixamento do Inter.
Vamos acompanhar:

Segundona ameaça o Inter

16 de maio de 2013 335

Não passa um dia sem que Dunga reitere a sua reivindicação por reforços. Todos os dirigentes colorados fazem eco às queixas do treinador mas contratar o Inter não contrata. Sem pregar sinistrose ou cometer imperdoável exagero, creio que o Inter, este ano, dependerá de muitos milagres para conquistar algum título importante. A situação, entretanto, poderá piorar ainda mais. O Inter sofreu uma barbaridade para ser campeão gaúcho em cima do Juventude, notável integrante da Série D, a quarta divisão do futebol brasileiro. Ontem, assustou a sua torcida e o medo só deixou as arquibancadas quando Caio marcou o segundo gol. E o adversário era o Santa Cruz pernambucano, glorioso membro da Série C, terceira divisão. O Inter poderá melhorar com algumas contratações. Não serão tantas quanto seria necessário porque falta dinheiro. E não se deve desconsiderar que o Inter, neste início de temporada, é um privilegiado: só disputou uma competição depois de fazer uma pré-temporada considerada ideal. O cenário poderá mudar, é claro, mas neste momento em que o Inter sofre para derrotar adversários de divisões inferiores, a ameaça da segunda divisão é uma realidade.

Desse jeito, o Inter pode cair

06 de junho de 2013 

Já escrevi que o Inter, se não reforçasse o seu time, acabaria sendo ameaçado pelo rebaixamento. Hoje, dá para afirmar que o Inter é, sim, candidato ao rebaixamento, desde que não melhore a equipe. Em quatro jogos, o time de Dunga já está bem no meio da tabela, 10º lugar. Isso que ainda não enfrentou adversários mais fortes.
O quadro poderá melhorar, muito, se Júlio Baptista se somar a Jorge Henrique, contratado ao Corinthians. Se acontecer, a busca por um zagueiro qualificado, que saiba cabecear, completaria o time. Se estes três jogadores forem contratados (Jorge Henrique já foi) o Inter não só se livrará da ameaça de rebaixamento como se tornará candidato a lutar por vaga na Libertadores e, talvez, até pelo título.
 

O Inter será rebaixado

22 de julho de 2013 162

O título deste post é pura provocação mas, incrivelmente, é a frase que foi lida sem NUNCA ter sido escrita. Não neste blog, pelo menos. O que o blogueiro sustentou no início da temporada foi que “se o Inter não qualificar o time com bons reforços, correria o risco de ser ameaçado pela queda”. Diante da dificuldade que muitas pessoas parecem ter para entender o que seja “correr o risco de ser ameaçado pelo rebaixamento”, aí vão três exemplos de clubes que estão nesta situação: Fluminense (14º), Flamengo (15º) e São Paulo (16º). Estes três grandes clubes estão com um pé no buraco negro, permita-se fazer a óbvia consideração, embora não se afirme que SERÃO rebaixados. Existe uma sutil – talvez nem tão sutil – diferença entre as duas assertivas.
É preciso levar em conta que o fator Dunga está sendo decisivo na afirmação desta equipe colorada. Quem poderia imaginar que ele transformaria o Inter em uma equipe tão competitiva? Quem sabia que o vestiário se uniria e resgataria uma capacidade de superação como não se via no Inter dos últimos anos? Considere-se, igualmente, que o trabalho do treinador é tão competente que até no Beira-Rio pessoas arregalam os olhos, impressionadas.
“Se o Inter não qualificar o time com bons reforços…”, está escrito. O Inter já tem no time Jorge Henrique e na fila para serem escalados estão Alan Patrick, Alex e Scocco, quase meio time. Também Giovanni Luigi entendia que qualificar a equipe era tarefa imprescindível.
Para terminar: parcela significativa da torcida colorada já pediu, e nem faz tanto tempo, a saída de D’Alessandro. Naqueles momentos, o argentino estava jogando pouco e rendendo ainda menos. Hoje, D’Ale está recuperado por Dunga. Alguém ainda clama pela sua dispensa? Não, é claro.
O futebol tem a sua própria dinâmica. Pena que tantos torcedores não saibam.

04/11: 

Inter cumpre destino anunciado

04 de novembro de 2013 169

 
O Internacional ingressou no Brasileirão com o seu destino traçado. O sofrimento a que estão sendo submetidos os colorados foi anunciado neste blog quando a competição estava começando. A reação da torcida, na época, foi violenta. Está na hora de o Wianey se aposentar, foi o mínimo que disseram. E, no entanto, eu apenas estava verbalizando o resultado de uma avaliação criteriosa do elenco colorado. O Inter trazia para 2013 os mesmos pecados de 2012. Era impossível que fizesse boa campanha. Pelo contrário, chegaria o momento em que os colorados se atormentariam pela ameaça de rebaixamento. Faltava time, o elenco era insuficiente. Não haveria força suficiente para compensar, por exemplo, uma defesa envelhecida e lenta em todas as posições. A previsão se confirmou. Hoje, até D´Alessandro recomenda que o Inter olhe para baixo e trate de fazer os pontos que ainda necessita para não fazer a sua estréia na Série B. Fazer este retrospecto é o mínimo de direito que assiste o blogueiro que ainda se recupera das ofensas e xingamentos dos colorados. Há uma montanha de comentários à disposição de quem quiser relembrar o que foi dito contra um simples e bem intencionado alerta. O Inter, agora, precisa unir o vestiário e remobilizar o time. Será que os jogadores não se importariam em ir para a história como os responsáveis pelo primeiro rebaixamento do Inter? O presidente Giovanni Luigi e os seus pares precisam descer ao vestiário e se for preciso, fardarem-se com o time. Foram surdos aos alertas feitos no início do campeonato. Não deveriam repetir a soberba. O resultado poderá ser muito ruim.

Não foi a Guerra dos Estádios

Discordo totalmente da manchete da capa da Zero Hora de hoje.
Diz: "Vítima da Guerra dos Estádios", mostrando a foto do torcedor Gremista, Evandro, que ficou cego de um olho após levar SEIS tiros de borracha no rosto.
Seis.
 
Discordo pois, inicialmente, este título é usado quando há brigas entre torcidas.
Não foi o caso.
Evandro estava pacificamente em frente a um bar e foi alvo dos disparos da Brigada Militar.
Disparos que ainda não tiveram a autoria divulgada pela Brigada.
A Guerra é caracterizada pela rivalidade e beligerância de ambas as partes.
É certo que Brigada e Torcida do Grêmio não se entendem.
Mas a beligerância, tem sido só de um lado.
O outro lado, toma tiros na cara.
O outro lado, leva tapa na nuca e é arrastado pelos pés.
Isso não é Guerra. É Guerrilha.
É agressão. É arbitrariedade.
Na Guerra, as partes que entram em disputada sabem que estão se colocando em risco e aceitam esse risco.
Até mesmo, na Guerra dos Estádios, os brigões sabem que podem se machucar, se expõem a isso e estão sujeitos à ação da Polícia.
Se aceitam o risco é problema deles.
Evandro não quis esse risco, nem sabia que estava correndo este risco.
Evandro ficou parado, para mostrar que não fazia parte de qualquer confusão.
Evandro virou alvo.
Evandro não estava em Guerra.
Evandro foi vítima.
Evandro não foi o soldado americano que é morto pelo Talibã.
Evandro é o americano que foi trabalhar no World Trade Center no dia 11 de setembro.
Ninguém dos Direitos Humanos foi atender ao Evandro.
Evandro que poderia se chamar Pedro, Gustavo, Alberto, Douglas, Demian, Ricardo.
Poderia ser qualquer um de nós parados em frente aquele bar.
Qualquer um de nós, que não estamos em Guerra.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Copiaram até a medalha

É caso para psicólogos, desde 1909, a obsessão do Inter em copiar o Grêmio.
Agora, copiaram até a Corrida Monumental que o Grêmio fez em 01/12/2012.
O Inter vai fazer a Corrida Gigante em 01/12/2013.
Tudo bem, pode ser a mesma data.
MAS COPIAR A MEDALHA É PALHAÇADA!!!

Mesma ideia de medalha, no formato do estádio.

Olha aqui:



De mar grande e bom de surfar para a situação tá ruim e pode piorar.

Frase do MM.
No começo do ano, se dizia que ele era descendente da alta linhagem colorado.
Neto, filho e sobrinho de presidentes do Inter.
Cogitado até para próximo presidente do Inter.
Como foi, ano passado, o Luciano David.
Mudou muito a situação desde o começo do ano.

No começo do ano, deu essa declaração:


Onda vermelha08/12/2012 | 16h03

Vice-presidente eleito, Marcelo Medeiros vê o Inter como um "mar grande e bom de surfar"

Surfista convicto, dirigente será o braço direito de Giovanni Luigi na próxima gestão

Vice-presidente eleito, Marcelo Medeiros vê o Inter como um "mar grande e bom de surfar" Mauro Vieira/Agencia RBS
No escritório, Medeiros mostra as lembranças de Inter e de surf Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS
Em uma certa tarde de outubro, Marcelo Medeiros recebeu um telefonema. Era uma chamada do presidente  Giovanni Luigi, que foi direto na pergunta, precedida por um breve "alô":
_ Gostarias de ser vice-presidente do Inter?
Neto de Afonso Paulo Feijó, filho de Gilberto Medeiros e sobrinho de Marcelo Feijó, todos ex-presidentes do clube, Marcelo Medeiros respondeu de pronto:
_ É claro que sim. Um convite desses não se recusa, presidente.
Aos 52 anos de idade, 24 deles como conselheiro do Inter, o advogado esperava pelo dia em que a convocação chegaria. Acabou eleito 1º vice-presidente do clube na noite de 8 de novembro. Dois meses antes do convite presidencial, Marcelo havia passado 10 dias em Salina Cruz, um dos paraísos do surfe mexicano, com um grupo de amigos. Entre eles, o bluesman porto-alegrense Fernando Noronha. Com quatro décadas dropando as ondas e viajando por 11 países diferentes com a prancha no avião ou no rack, desde a Praia da Cal, em Torres, até Mentawai, na Indonésia, Marcelo está na Calçada da Fama da Federação Gaúcha de Surfe.
_ Minha próxima viagem será para a pré-temporada, em Gramado _ conta Marcelo, sabedor de que o novo desafio vai tirá-lo por algum tempo do surfe. _ Mas vejo o Inter como um mar grande e bom de surfar _ completa.
Marcelo garante que não será ele o novo vice de futebol do Inter. Tenta evitar o tema, por vezes, mas está sendo preparado para ser candidato a presidência do clube em um futuro próximo. Advogado, dono de uma das maiores bancas do Estado, a Campos Advocacia Empresarial, ao lado do sócio Marco Antônio Campos, ele divide a vida em cinco pilares: família, Inter, surfe, escritório e amigos. Ao falar sobre futebol, começa lembrando Paulo Roberto Falcão.
_ Gosto de um time com um camisa 5 que saiba jogar. Falcão não foi o maior 5, foi o maior jogador da Era Beira-Rio. Depois dele, vem o D'Alessandro. E o Fernandão foi o maior líder de time em campo _ afirma Medeiros.
O herdeiro de Gilberto Medeiros promete buscar a união do clube. Vai procurar pessoalmente integrantes de outros movimentos, até os de oposição à gestão Luigi, a fim de tentar uma reunificação mínima que seja do clube _ sobretudo em um ano de dificuldades como promete ser o de 2013. Marcelo lembra que o pai costumava observar Fernando Carvalho. Ainda um jovem colaborador do departamento jurídico e aspirante a diretor das categorias de base, nos anos 80, Carvalho já chamava a atenção do experiente dirigente.
_ O pai sempre me orientava: "Te aproxima do Fernando Carvalho. Esse guri vai dar bom". Meu pai me ensinou muita coisa e morreu um dia antes de a minha filha nascer... _ comenta Marcelo, no único momento em que seus olhos ficam marejados, em mais de duas horas de conversa.
Hoje, Laura está com 14 anos e já deixa os cabelos do pai-coruja um pouco mais brancos. Marcelo segue rodeado de colorados. A mãe, Alzira, 75 anos, é quem mais entende de futebol na família e a mulher, Luciana, é mais fanática que ele, assegura o novo dirigente, que costuma deixar o estresse de lado em braçadas quase diárias na piscina do Leopoldina Juvenil. Apesar do jeitão descolado, camisa, jeans e docksides, atrás da sua mesa no escritório, Marcelo se autodenomina um mau humorado. Na trilha sonora pessoal, o ecletismo com as músicas de Wishbone Ash, AC/DC, Eagles, Supertramp, Macy Gray e Lynyrd Skynyrd parece contrastar com o surfe e o suposto comportamento mais sisudo.
_ Gosto de gente mau humorada porque elas são as mais espontâneas. São as mais sinceras.


De "mar grande e bom de surfar" para "tá ruim e pode piorar".
O MM deu um wipe out na onda.
Deu vaca.

10 minutos de Zé Roberto

Quando vi a capa da ZH de hoje levei um susto.
Achei que tivesse assistido ao jogo errado ontem.
Vi o Zé Roberto entrando aos 35 minutos do segundo tempo.

 

Pouco tempo para um jogador entrar no ritmo de uma partida e fazer alguma diferença.
Mas a capa da ZH dizia outra coisa.
Dizia que nem com o Zé Roberto em campo o Grêmio ganha.
Como se o jogador tivesse jogado toda a partida.
Não consideraram, na capa, que o Zé Roberto só jogou 10 minutos.
Não deu para entender.

Tanto é que o Zé nem levou nota dos Fabulosos Avaliadores da Zero Hora, como bem lembrou o RW: