quarta-feira, 12 de março de 2014
Wianey e o precatório
Tem jornalista que adora dizer que os ouvintes não sabem nada sobre jornalismo.
Que qualquer um invade a profissão dos jornalistas.
Pois bem.
Jornalistas adoram se vestir de juízes, advogados e promotores também.
E pior, sendo uma área técnica, cometem deslizes ao adentrar o mundo do direito.
WC deu uma derrapada hoje na coluna dele e ontem no Sala.
Disse que o Inter deveria construir as Estruturas Não Li Não Sabia Provisórias e pagar ao Estado "via precatórios", e concluiu dizendo: como o Estado faz com o Cidadão.
Caí da cadeira.
Wianey, precatórios não é uma forma de pagamento, como cheques, por exemplo.
Precatório é uma espécie de requisição de pagamento de determinada quantia a que a Fazenda Pública foi condenada em processo judicial, para valores totais acima de 60 salários mínimos por beneficiário.
Precatório é o instrumento que representa uma requisição judicial de pagamento, consubstanciado no ofício requisitório expedido pelo juiz da execução de sentença ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exeqüenda, em face de a Fazenda Pública ter sido condenada ao pagamento de determinada soma em processo transitado em julgado.
É uma forma da Fazendo Pública fazer os pagamentos, pois não pode ocorrer a penhora dos bens públicos.
Não é possível aos demais tipos de devedores.
Tenho certeza que ele vai dizer hoje que "fez uma figura de linguagem".
Que qualquer um invade a profissão dos jornalistas.
Pois bem.
Jornalistas adoram se vestir de juízes, advogados e promotores também.
E pior, sendo uma área técnica, cometem deslizes ao adentrar o mundo do direito.
WC deu uma derrapada hoje na coluna dele e ontem no Sala.
Disse que o Inter deveria construir as Estruturas Não Li Não Sabia Provisórias e pagar ao Estado "via precatórios", e concluiu dizendo: como o Estado faz com o Cidadão.
Caí da cadeira.
Wianey, precatórios não é uma forma de pagamento, como cheques, por exemplo.
Precatório é uma espécie de requisição de pagamento de determinada quantia a que a Fazenda Pública foi condenada em processo judicial, para valores totais acima de 60 salários mínimos por beneficiário.
Precatório é o instrumento que representa uma requisição judicial de pagamento, consubstanciado no ofício requisitório expedido pelo juiz da execução de sentença ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exeqüenda, em face de a Fazenda Pública ter sido condenada ao pagamento de determinada soma em processo transitado em julgado.
O Texto Constitucional instituiu o regime jurídico dos
precatórios (art. 100) com fundamento no princípio da impenhorabilidade dos bens
públicos. Trata-se de uma atividade de natureza administrativa através da qual
são consignadas diretamente ao Poder Judiciário as dotações orçamentárias
originalmente presentes na lei orçamentária anual (LOA) e os créditos adicionais
abertos para esse fim (CF, art. 100, § 2º).
É uma forma da Fazendo Pública fazer os pagamentos, pois não pode ocorrer a penhora dos bens públicos.
Não é possível aos demais tipos de devedores.
Tenho certeza que ele vai dizer hoje que "fez uma figura de linguagem".
Noveletto quer um carguinho
Sensacional.
Primeiro, Noveletto era aclamado como o salvador da ética e da profissionalização da CBF.
Claro, pela turma Down-Mampituba.
Para o mundo Up-Mampituba Noveletto era o boi de piranha do Andrés Sanchez, que via que a candidatura da "oposição" da CBF era nati-morta.
Depois inventaram que Noveletto ia pedir 20% da renda da CBF para "retirar" a tal da candidatura que não ameaçava nem o síndico do prédio da CBF.
Agora o Zini publica que Noveletto quer um cargo na futura direção da CBF, tendo o Marin como presidente.
Noveletto pulou da barca da "oposição".
Ah, mas Zini grante que Noveletto vai ser um vice-presidente "sem compromisso com a Direção".
Ah-ram, vai lá e conta outra.
Sem contar que essa "vice-presidência sem compromisso" quer gerir uma verba de R$100 milhões anuais para modernizar categorias de base.
Será que Noveletto mostra os maravilhosos resultados das categorias de base dos times gaúchos para convencer a ter este cargo?
Ou os avassaladores resultados dos times gaúchos contra catarinenses, paranaenses e paulistas nas séries B, C e D para mostrar como essa "distribuição de renda" dá certo?
Como dizia um personagem de programa humorístico: Eu quero é me dar bem.
terça-feira, 11 de março de 2014
Texto da Carta Capital
Achei interessante este texto.
O mosaico imperfeito na cabeça do torcedor
Postado por Fabio Chiorino em 10/03/2014
Crédito: Fanpage oficial Rogério Ceni
– E aí, sua bicha!
Sim, homens se cumprimentam assim. É infantil, é ofensivo aos olhos dos outros, é primata. E isso dificilmente mudará. Mas existe uma questão fundamental: são modos entre amigos que se sentem íntimos o suficiente para falar assim, sem que isso represente qualquer discussão sobre sexualidade. Ponto.
O que houve no clássico de domingo entre Corinthians e São Paulo é diferente. Ou ao menos, tornou-se com o passar dos anos. A cada tiro de meta batido por Rogério Ceni, parte da torcida corintiana gritava “oooooo bicha”, em uma adaptação de um costume do futebol mexicano, onde o goleiro adversário é sempre tratado como “puto”.
Em um primeiro momento, parece apenas uma piada. Afinal, os são-paulinos se importam muito com a troça, defendem uns. E daí vem a graça, concluem outros. Mas é difícil hoje nivelar isso com o “juiz ladrão”. O “bicha” está muito mais próximo do “macaco” proferido recentemente em direção a Tinga, Arouca e ao árbitro Márcio Chagas da Silva.
Não se trata mais de provocação, e sim de uma manifestação que carrega elementos que assolam a sociedade como um todo: intolerância, racismo, ódio, homofobia. Quando Emerson Sheik posou dando um “selinho” em um amigo, centenas de mensagens transbordaram nas redes sociais e em seu próprio perfil no Instagram criticando a foto, ofendendo o jogador e dizendo que aquilo representava uma vergonha para o Corinthians.
Se um simples beijo é capaz de despertar a ira de tantos torcedores do Corinthians, como defender o que foi feito com Rogério Ceni como simples troça? Além disso, episódios recentes só reforçam de que o torcedor, independente do time, considera o estádio de futebol em um ambiente totalmente à parte, onde jogar uma banana no campo, atirar um copo de urina na arquibancada, disparar um sinalizador em qualquer direção e chutar a cabeça do torcedor rival se tornam práticas permitidas por uma lei própria que rege aquele universo.
A questão não é tirar a graça do futebol, e sim refletir o que ainda realmente tem graça. Analisar a intenção por dentro da cabeça de um torcedor é pedir para mergulhar num poço sem fundo de contradições. Deixar a racionalidade de lado, é algo extremamente comum no futebol. O perigo se esconde justamente no lado imprevisível que todos nós carregamos e defendemos como paixão.
Compartilhe!
MP é contra o uso de dinheiro público nas Estruturas Provisórias
Com certeza vocês leram isso hoje: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=156212
Todos os argumentos que haviam sido levantados nas redes sociais e aqui no blog: http://www.blogdodemian.com.br/2014/02/documentos-desmentem-versao-do-inter.html
Diz a matéria: "Há um contrato firmado entre a Fifa e o Internacional, no qual o Inter
assumiu esse encargo. O eventual uso de recursos públicos só será
admitido como um plano alternativo para que a cidade não perca o evento,
o que traria um prejuízo ainda maior. Mas isso não isenta o
Internacional e a Fifa de suas obrigações”, argumenta Nilson Rodrigues
Filho, promotor de justiça encarregado de acompanhar o imbróglio.
Segundo Rodrigues Filho, caso seja aplicada verba pública, ainda que em
forma de isenção fiscal (como prevê o projeto encaminhado pelo Estado à
Assembleia Legislativa), o colorado terá de repor a quantia necessária."
O engraçado é que teve jornalista que saiu ontem nas redes sociais dizendo que os blogs erraram.
Jornalista dizendo que os argumentos dos blogs não ajudaram em nada neste caso.
Que medo que esse pessoal tem da internet.
A internet está aí para auxiliar.
É um monte de gente fazendo pesquisas, correndo atrás de documentos.
Pena que os jornalistas não usem isso.
Ninguém aqui tem a competência técnica de um jornalistas.
Ninguém quer "tirar o lugar deles".
Mas somos muito capazes de fornecer dados e questões que, às vezes, os jornalistas não tem nem tempo de analisar.
Uma hora vai aparecer um jornalista que aprecie isso.
Até lá, vamos seguindo com o nosso trabalho, mesmo à contragosto de muitos jornalistas.
Assinar:
Postagens (Atom)