quinta-feira, 13 de março de 2014

Luigi e a camisa

Tá na coluna do Zini de hoje. 
A camisa que o Inter vai usar na rererereinauguração do Beira-Rio vai ser aprovado pelo Luigi, o mestre de duas obras iluminado homem de gelo vitorioso. 
Só ele. 
Ele é quem aprova modelos de camisetas. 
Ué................ 
Dias atráz a imprensa fez uma mobilização para dizer que Luigi não se metia em assuntos de camisetas.... 
Estranho.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Estreia do Inter na Libertadores 2014

Minha dúvida é em que grupo eles estão.



Wianey e o precatório

Tem jornalista que adora dizer que os ouvintes não sabem nada sobre jornalismo.
Que qualquer um invade a profissão dos jornalistas.
Pois bem.
Jornalistas adoram se vestir de juízes, advogados e promotores também.
E pior, sendo uma área técnica, cometem deslizes ao adentrar o mundo do direito.
WC deu uma derrapada hoje na coluna dele e ontem no Sala.
Disse que o Inter deveria construir as Estruturas Não Li Não Sabia Provisórias e pagar ao Estado "via precatórios", e concluiu dizendo: como o Estado faz com o Cidadão.
Caí da cadeira.

Wianey, precatórios não é uma forma de pagamento, como cheques, por exemplo.
Precatório é uma espécie de requisição de pagamento de determinada quantia a que a Fazenda Pública foi condenada em processo judicial, para valores totais acima de 60 salários mínimos por beneficiário.

Precatório é o instrumento que representa uma requisição judicial de pagamento, consubstanciado no ofício requisitório expedido pelo juiz da execução de sentença ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exeqüenda, em face de a Fazenda Pública ter sido condenada ao pagamento de determinada soma em processo transitado em julgado.

O Texto Constitucional instituiu o regime jurídico dos precatórios (art. 100) com fundamento no princípio da impenhorabilidade dos bens públicos. Trata-se de uma atividade de natureza administrativa através da qual são consignadas diretamente ao Poder Judiciário as dotações orçamentárias originalmente presentes na lei orçamentária anual (LOA) e os créditos adicionais abertos para esse fim (CF, art. 100, § 2º).

É uma forma da Fazendo Pública fazer os pagamentos, pois não pode ocorrer a penhora dos bens públicos.
Não é possível aos demais tipos de devedores.


Tenho certeza que ele vai dizer hoje que "fez uma figura de linguagem".

Noveletto quer um carguinho

Sensacional.
Primeiro, Noveletto era aclamado como o salvador da ética e da profissionalização da CBF.
Claro, pela turma Down-Mampituba.
Para o mundo Up-Mampituba Noveletto era o boi de piranha do Andrés Sanchez, que via que a candidatura da "oposição" da CBF era nati-morta.
Depois inventaram que Noveletto ia pedir 20% da renda da CBF para "retirar" a tal da candidatura que não ameaçava nem o síndico do prédio da CBF.
Agora o Zini publica que Noveletto quer um cargo na futura direção da CBF, tendo o Marin como presidente.
Noveletto pulou da barca da "oposição".
Ah, mas Zini grante que Noveletto vai ser um vice-presidente "sem compromisso com a Direção".
Ah-ram, vai lá e conta outra.
Sem contar que essa "vice-presidência sem compromisso" quer gerir uma verba de R$100 milhões anuais para modernizar categorias de base.
Será que Noveletto mostra os maravilhosos resultados das categorias de base dos times gaúchos para convencer a ter este cargo?
Ou os avassaladores resultados dos times gaúchos contra catarinenses, paranaenses e paulistas nas séries B, C e D para mostrar como essa "distribuição de renda" dá certo?
Como dizia um personagem de programa humorístico: Eu quero é me dar bem.

terça-feira, 11 de março de 2014

Texto da Carta Capital

Achei interessante este texto.


O mosaico imperfeito na cabeça do torcedor


Crédito: Fanpage oficial Rogério Ceni
Crédito: Fanpage oficial Rogério Ceni
– Fala, viado!
– E aí, sua bicha!
Sim, homens se cumprimentam assim. É infantil, é ofensivo aos olhos dos outros, é primata. E isso dificilmente mudará. Mas existe uma questão fundamental: são modos entre amigos que se sentem íntimos o suficiente para falar assim, sem que isso represente qualquer discussão sobre sexualidade. Ponto.

O que houve no clássico de domingo entre Corinthians e São Paulo é diferente. Ou ao menos, tornou-se com o passar dos anos. A cada tiro de meta batido por Rogério Ceni, parte da torcida corintiana gritava “oooooo bicha”, em uma adaptação de um costume do futebol mexicano, onde o goleiro adversário é sempre tratado como “puto”.

Em um primeiro momento, parece apenas uma piada. Afinal, os são-paulinos se importam muito com a troça, defendem uns. E daí vem a graça, concluem outros. Mas é difícil hoje nivelar isso com o “juiz ladrão”. O “bicha” está muito mais próximo do “macaco” proferido recentemente em direção a Tinga, Arouca e ao árbitro Márcio Chagas da Silva.

Não se trata mais de provocação, e sim de uma manifestação que carrega elementos que assolam a sociedade como um todo: intolerância, racismo, ódio, homofobia. Quando Emerson Sheik posou dando um “selinho” em um amigo, centenas de mensagens transbordaram nas redes sociais e em seu próprio perfil no Instagram criticando a foto, ofendendo o jogador e dizendo que aquilo representava uma vergonha para o Corinthians.

Se um simples beijo é capaz de despertar a ira de tantos torcedores do Corinthians, como defender o que foi feito com Rogério Ceni como simples troça? Além disso, episódios recentes só reforçam de que o torcedor, independente do time, considera o estádio de futebol em um ambiente totalmente à parte, onde jogar uma banana no campo, atirar um copo de urina na arquibancada, disparar um sinalizador em qualquer direção e chutar a cabeça do torcedor rival se tornam práticas permitidas por uma lei própria que rege aquele universo.

A questão não é tirar a graça do futebol, e sim refletir o que ainda realmente tem graça. Analisar a intenção por dentro da cabeça de um torcedor é pedir para mergulhar num poço sem fundo de contradições. Deixar a racionalidade de lado, é algo extremamente comum no futebol. O perigo se esconde justamente no lado imprevisível que todos nós carregamos e defendemos como paixão.
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