quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Um pãozinho

Uma das coisas que eu mais gosto em manter um blog é que ele se transforma em um tipo de centro de informação, especialmente,  de informações antigas, que muitos não recordam direito ou nunca ouviram falar de determinado assunto.
Por exemplo, o caso do pãozinho de papoula.
Falei disso em postagens anteriores.
O volante Anderson do Inter foi flagrado no antidoping por uso de morfina.
Aí o Guerrinha disse aos diretores do Inter que tinha lido uma tese de que o consumo de sementes de papoula virava morfina no corpo.
Pronto. Serviu para "lembrar" que o jogador havia comido alguns pães antes do jogo.
Para confirmar a história, repórteres da ZH comeram toneladas de pães e foram fazer o exame.
Deram sangue pelo Inter.
Os resultado: positivo para morfina.
Até hoje não falam qual o percentual que deu e qual era o percentual do atleta.
Tem um  episódio do Mythbuster que eles fazem o mesmo teste. Eles comeram vários sacos de pães até dar positivo.
E dizem que o jogador se empanturrou antes de uma partida... ok.
Só que aí vem a distorção da história que se faz com o passar do tempo.
O Fiscal da Pipoca,  na ZH de hoje disse que Anderson comeu "um inocente pãozinho".
UM.
NO SINGULAR.
UM.
UM PÃO.
Ah não,  Pipoca. Um não.
Foram vários.
Muitos.
Pacotes.
Essa mentira não vai virar verdade.
Se bobear, logo o jogador nem caiu no antidoping.


Um comentário:

  1. Esses Zé Ruelas da imprensa subestimam a nossa inteligência, só pode !!! Olha, tem que ser muito ingênuo ou muito burro mesmo para acreditar nesses contos.

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