quinta-feira, 7 de abril de 2016

Dilma, AG e o Editorial

Agradeço ao leitor LB pela contribuição para este post.

E hoje saiu a delação premiada da AG.
Confirmou que a Empreiteira Boazinha pagou propina para a campanha Eleitoral da Madrinha do Beira-Rio.

aqui.

Este blog e todos os corneteiros de estádio do Rio Grande do Sul sabíamos disso.
Ninguém engoliu a tese que a empresa fez a obra a troco de nada.

Tinha caroço nesse angú.

Ninguém acreditou que a empresa aceitou a obra por "vontade política", segundo o editorial da ZH.

"Vontade Política" que a ZH queria ver em outras obras.
RÁ!

aqui.


E F*DA-SE, vou publicar o texto senão eles apagam.

Editorial| A presidente em campo

20 de fevereiro de 2014 0
Editorial20

O Beira-Rio que a presidente inaugura hoje precisa ser visto como vitória da negociação e de uma vontade política que pode ser estendida também a outras áreas.

A presença da presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre para a inauguração informal da reforma do Beira-Rio hoje pela manhã está cercada de simbologia. Foi a presidente da República _ como gaúcha adotiva e torcedora do Internacional _ que viabilizou o complicado contrato entre o clube e a construtora Andrade Gutierrez, assegurando as condições para que Porto Alegre fosse oficialmente confirmada e mantida como uma das sedes da Copa. Entre as cerimônias de entrega das 12 arenas a serem usadas no Mundial do Brasil, a de hoje tem um significado especial pelo fato de as obras serem uma das poucas realizadas sem dinheiro público. O único ponto em aberto é o agora questionado custo das estruturas temporárias, que não pode recair totalmente sobre os contribuintes, e, por isso, desafia a capacidade de negociação de dirigentes políticos e esportivos.
São conhecidas as dificuldades enfrentadas para levar adiante um compromisso assumido há sete anos, quando a Fifa confirmou o Brasil como sede da Copa e o Estádio Beira-Rio se credenciou como praça para jogos do evento. Desde então, muita água rolou por baixo da ponte do Guaíba, e o país chegou às vésperas do Mundial com uma forte resistência popular aos gastos públicos com obras de infraestrutura, especialmente de mobilidade, e com a construção ou reforma de estádios. As restrições, associadas às dificuldades de bancar as obras, levaram Porto Alegre, em 2011, a enfrentar o constrangimento de ser descredenciada pela Fifa como subsede da Copa das Confederações, reforçando, na época, os temores de prejuízos no Mundial. Mesmo tendo sido viabilizada sob a forma de parceria com uma empresa privada, a renovação do Beira-Rio é resultado direto de negociação política.
É político também o contexto em que a presidente da República inaugura hoje tanto o novo estádio quanto a Festa da Uva em Caxias do Sul. Mas esse clima é indissociável de um ano de disputas eleitorais, em que aliados do governo e representantes da oposição tratam de explorar essas situações como melhor lhes convêm. À sociedade, resta cobrar o máximo de transparência em todos os atos de governo. É a forma de garantir mais claramente se há interesses eleitoreiros em jogo ou eventuais prejuízos a áreas essenciais, que dependem integralmente de verbas oficiais.
As consequências da escolha do Brasil como sede do Mundial tiveram um efeito didático ao desafiarem a capacidade do país de empreender em prazos definidos, ao reforçar a conscientização dos brasileiros, levando-os às ruas, e a deixar mais evidentes suas pretensões de um “padrão Fifa” para serviços essenciais. O Beira-Rio que a presidente da República inaugura hoje precisa ser visto como vitória da negociação, da persistência e de uma vontade política que pode ser estendida também a outras áreas.

Um comentário:

  1. E não é que a final do futebol americano virou propriedade do SC2006. Eles se adoraram do evento.

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