domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
Imagina no Grêmio
Imagine se um dirigente do Grêmio publica o que o Dr. de Moura publicou no Tweeter.
Ah, com certeza você não lerá sobre isso em nenhum jornal.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Juremir
Juremir dando destaque ao post anterior e acrescentando ótimas observações:
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/
Direito de superfície, AG, BNDES e Inter
Postado por Juremir em 28 de março de 2013 - Uncategorized
Eu não sou clubista. Gosto de ver as questões a partir de todos os pontos de vista. Sei que as fontes interessadas e interesseiras também podem ser úteis.
Melhores ainda são as fontes acima de interesses.
Hoje, falei com importante colorado, craque no campo jurídico, que garante uma coisa: o contrato do Inter com a AG é melhor para o Inter.
Ele vai sugerir ao presidente do Inter que divulgue o contrato.
No Brasil, ter contrato sigiloso com empreiteira gera suspeita.
Há quem jure que não há contrato sigiloso. Recebi um convite muito gentil de Maximiliano Selistre Carlomagno, integrante da Comissão de Obras do Beira-Rio, para um café. Respondi que, se fosse para um contraponto, bastava me enviar um texto, o qual eu publicaria com o prazer. Quanto ao encontro, eu iria se pudesse sair da reunião com uma cópia do contrato. Eis a resposta: “Na verdade não gostaria de contrapor as questões. Não é o papel da comissão de obras que consiste em orgão formado por conselheiros de diversas correntes políticas de situação e oposição do Clube para assessoramento estratégico da Presidência Em verdade boa parte dos temas foram respondidos ao longo de todo processo de discussão. O objetivo do convite era compartilhar contigo essa caminhada desde 2010 sobre o tema e sanar dúvidas que não estejam delimitadas pela confidencialidade existente no contrato. Como comentei seria um prazer recebê-lo para a conversa acima mas o contrato tem clausulas de confidencialidade que me impedem de reproduzi-lo com não conselheiros”.
Eis uma pessoa que não conheço e já admiro.
Ontem, citei matéria do jornal O Globo sobre a negociação do Atlético-PR.
Uma mágica: “O recurso será liberado por meio do programa BNDES ProCopa Arenas e, para viabilizar a operação, o Banco faz dois contratos de financiamento. O primeiro é com o Estado do Paraná. Quando liberado, todo o recurso vai ser aportado no Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), administrado pela Fomento Paraná. Depois, a Fomento Paraná assina contrato com a CAP S/A – sociedade de propósito específico criada pelo clube para gerir as obras do estádio, que receberá o valor integral disponibilizado pelo BNDES (…) Para receber os recursos, o Atlético-PR vai dar como garantias os títulos de potencial construtivo emitidos pela Prefeitura de Curitiba, estimados em R$ 92,2 milhões. Além disso, terá que hipotecar o seu centro de treinamentos (R$ 46,2 milhões) e fazer um seguro dos valores envolvidos na operação”.
Resumo: o Estado do Paraná pega o dinheiro com o BNDES e repassa para o Atlético, que dá como garantia os títulos de potencial construtivo condidos pela Prefeitura de Curitiba. Não é fantástico? Não é genial? Não é incrível?
Citei ontem aqui o gremista Demian Diniz da Costa.
Volto a citá-lo por causa de um documento bom para ser discutido. Cada um que tire as suas conclusões, se puder, e siga assobiando em frente.

A Andrade Gutierrez dará como garantia ao BNDES pelo empréstimo de 275 milhões o direito de superfície sobre o Beira-Rio válido por 20 anos.
Não dará o Beira-Rio. Dará o direito de uso sobre ele.
Não dará o salão. Mas o direito de usá-lo para fazer o baile.
Não dará como garantia algo que ela tinha, mas algo que obteve com o Inter, algo, que sozinha, não teria. Algo que, sem ela, o Inter continuaria a ter.
Na prática, dará como garantia aquilo que o próprio Inter poderia ter dado.
O que é direito de superfície? Quem quiser saber mais leia este texto (http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=1625) do qual apresento estes fragmentos: “O Instituto do Direito de Superfície o qual podemos dizer que é o uso de propriedade alheia por terceiro para exercer atividade de edificação ou plantio, voltado para o Direito Imobiliário, ocupará uma importante posição no ordenamento jurídico brasileiro, pois concorrerá para a melhor utilização econômica e social dos imóveis urbanos e rurais (…) A superfície como direito autônomo (grifo nosso), a constituição do direito de superfície consiste, na suspensão, enquanto dure a concessão do efeito aquisitivo da propriedade pela acessão. Assim, deixa de vigorar o axioma superfícies solo cedite a regra geral de que o acessório segue o principal. Os doutrinadores que defendem a superfície com um direito real, imobiliário limitado e autônomo, acreditam que a propriedade da superfície é algo isolado da propriedade do terreno, que inclusive, é concedida ao superficiário uma proteção erga omnes sobre sua propriedade. Concluindo podemos dizer que a natureza jurídica da superfície é de direito real imobiliário, limitado e autônomo de manter, ou de fazer e manter construção ou plantação em solo alheio conferindo ao titular (superficiário) a propriedade resolúvel da construção ou plantação separada da propriedade do solo. Será, ainda, direito complexo se a construção ou plantação não preexistirem no terreno, devendo ser realizadas pelo superficiário”.
Complicado? Não parece. O superficiário está bem posicionado.
O leigo pergunta: se era para dar o direito de superfície do Beira-Rio como garantia, por que o Inter não poderia ele mesmo ter feito isso?
O colorado responde: pergunte ao BNDES.
O cético completa: que negócio ruim esse para a AG, hein!
Em Palomas, isso era chamado de teta. Mas Palomas não é parâmetro, pois o pessoal por lá tem mania de simplificar as coisas e corrigir o juridiquês.
Os juristas poderão dizer mais.
O documento abaixo é muito interessante.

CONFIRMADO!!! O IMÓVEL É O BEIRA-RIO
ATUALIZADO EM 03/04/2013:
Um leitor havia me passado, em 28/03/2013, a página 7 da matrícula 6.258, sendo que a página 8 que eu já tinha publicado aqui.
Um leitor havia me passado, em 28/03/2013, a página 7 da matrícula 6.258, sendo que a página 8 que eu já tinha publicado aqui.
As outras seis páginas dizem respeito a penhoras e outros gravames no imóvel, o que, por respeito às partes, eu não vou publicar.
Agora publico uma digitalização do documento com melhor nitidez:
Clica em cima que ela amplia.
Tudo confirmando o que eu já tinha dito em 26/02 aqui no blog.
Agora publico uma digitalização do documento com melhor nitidez:
Clica em cima que ela amplia.
Tudo confirmando o que eu já tinha dito em 26/02 aqui no blog.
Incrível que teve repórter que fez matéria dizendo que o contrato só envolvia o estacionamento.
Não fez a pesquisa no Registro de Imóveis e deve ter ficado só com a declaração oficial.
Se enganou.
Foram cedidos 46.942,54m² do Estádio e 26.795,15m² do estacionamento à AG.
O Beira-Rio não é mais do Inter.
O Beira-Rio não é mais do Inter.
É da AG.
Por 20 anos.
E vai ser alienado como garantia do empréstimo de 275 milhões, conforme previsto no edital publicado na ZH em 26/02/2013 que nenhum repórter viu.
Dunga e Chumbinho
Essa saiu no blog do Vidarte: http://vidartereporter.com.br/blog/sem-categoria/dunga-x-chumbinho/
Ele publicou dia 26/03.
Nada sério ainda...
Mas vamos aguardar os próximos capítulos.
Ele publicou dia 26/03.
Nada sério ainda...
Mas vamos aguardar os próximos capítulos.
Imóvel 6.258
Como eu havia publicado, o imóvel n° 6.258 seria garantia do empréstimo de 275 milhões da AG junto ao BNDES, Banco do Brasil e Banrisul.
ATUALIZAÇÃO em 03/04/2013:
Eu tinha postado a imagem da página 8 da matrícula, que o @fcpreis tinha publicado no Twitter, e que foi retuitado pelo @jefersonthomas.
Agora publico uma digitalização do documento com melhor nitidez:
Clica em cima que ela amplia.
Clica duas vezes que amplia.
ATUALIZAÇÃO em 03/04/2013:
Eu tinha postado a imagem da página 8 da matrícula, que o @fcpreis tinha publicado no Twitter, e que foi retuitado pelo @jefersonthomas.
Agora publico uma digitalização do documento com melhor nitidez:
Clica em cima que ela amplia.
Clica duas vezes que amplia.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Dungismo
O Dungismo está atingindo níveis estratosféricos.
A ZH de hoje estampou que o Inter está com um mega-ultra aproveitamento.
Tudo é Dunga.
É a Dungamania.
Agora, o povo do Acre se prepara para receber ele... o mito...
O Capitão do Tetra...
O Campeão do Hexa... opa, isso não foi...
Grupo mais disciplinado FIFA
Tinha gente que chamada Dunga de O Disciplinador.
Não sei como uma coisa dessas, no setor de musculação do clube, é sinal de disciplina.
Alguns jornalistas isentos estão dizendo que o vídeo é "engraçado".
Não leva a mal, mas jogador que fica fazendo este "movimento pélvico" numa sala de musculação tem outro nome...
Dalessandro vestido de Capitão do BOPE. A roupa diz tudo.
E tem gente que não acreditava que ele mandava no clube.
E quem é o Batman?
Esse se revelou no vídeo.
Acordaram
Um mês após a publicação do edital da reunião da holding do Beira-Rio, a imprensa começa a se questionar sobre o contrato da AG.
http://www.correiodopovo.com.br/Esportes/?Noticia=494398
http://www.correiodopovo.com.br/Esportes/?Noticia=494398
Contrato entre Inter e AG gera dúvidas
Conselheiro disse que construtora foi a "maior protegida" em acordo com clube pela reforma do Beira-Rio
terça-feira, 26 de março de 2013
Juremir
Gosto de ouvir pessoas inteligentes.
E irônicas.
É necessário inteligência para fazer ironia.
Quando a pessoa é inteligente, não interessa se é gremista ou colorado.
Guerrinha é inteligente.
Kenny Braga não.
Juremir Machado da Silva é colorado, mas é muito inteligente.
Mandei para ele um email sobre aquele caso do edital da holding do Beira-Rio.
Ele, modestamente, deu espaço para esse singelo blog.
Obrigado pela confiança no nosso trabalho.
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=3973
E irônicas.
É necessário inteligência para fazer ironia.
Quando a pessoa é inteligente, não interessa se é gremista ou colorado.
Guerrinha é inteligente.
Kenny Braga não.
Juremir Machado da Silva é colorado, mas é muito inteligente.
Mandei para ele um email sobre aquele caso do edital da holding do Beira-Rio.
Ele, modestamente, deu espaço para esse singelo blog.
Obrigado pela confiança no nosso trabalho.
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=3973
O futebol, a doença infantil e a “mentalidade empreiteira”: o Beira-Rio será a Arena amanhã?
Postado por Juremir em 26 de março de 2013 - Uncategorized
Apesar de colorado, tenho uma paixão maior: o jornalismo.
O jornalismo é uma serpente: só se interessa pela verdade.
Seja qual for.
O clubismo é a doença infantil do torcedor.
A verdade é o horizonte escorregadio do jornalista.
Falei, ontem, por quase uma hora, com um importante conselheiro do Inter. Não é quem o leitor possa estar pensando. Homem discreto, não quer holofotes. Prefere ficar observando a sair em guerra no momento.
Resumo, com as minhas palavras, uma das suas preocupações: o Beiro-Rio de amanhã deverá ter os mesmos problemas da Arena do Grêmio hoje.
Pergunto se teme isso.
Responde: “Não temo. Tenho certeza de que será assim”.
Peço argumentos.
Ele dá:
– O Inter terá 40 datas por ano para usar o seu estádio reluzindo de novo. As demais pertencerão a AG. “Quem administrará de fato o estádio?”
– “O filé do estádio, as cadeiras da ala oeste, o lado da sombra, ficará com a AG. Serão cinco mil cadeiras, camarotes e skyboxs. Em 20 anos, a AG arrecadará em torno de R$ 1 bilhão com isso”.
– “A AG tem preferência para administrar o Gigantinho”.
– “O Inter podia sim ter feito a reforma com recursos próprios. Gastaria R$ 160 milhões, não precisava de garagem e teria total autonomia. Não conseguiu isso por duas razões: a mentalidade empreiteira e a grenalização”.
A mentalidade empreiteira é uma praga que domina o Rio Grande do Sul. Quando o Beira-Rio foi construído, lembra o conselheiro, Porto Alegre tinha metade da populacao e o Inter metade dos sócios de hoje. Mesmo assim, foi possível construir um gigante, algo espetacular para a época, equivalente do esforço atual, ou mais, para a renovação de hoje.
A mentalidade empreiteira é uma atrofia cerebral que engessa o pensamento livre e gera o pensamento único do universo esportivo.
O governo federal empurrou o Inter para a AG. Mas isso só se concretizou por causa da grenalização, quando a rivalidade é burra: “O Inter ficou com tanto medo de perder a Copa para o Grêmio que não se atreveu a esperar a melhor solução. O Grêmio, na esperança de tomar a Copa do Inter ou de, ao menos, ter a Copa das Confederações, correu para a OAS”.
Havia outra possibilidade? “Sim, a que foi explorada pelo Atlético-PR. A aprovação de uma lei estadual fixando o Estado como avalista do empréstimo junto ao BNDES”. Para isso, era preciso calma, estratégia política, firmeza e não viver acossado pelo medo de perder o quinhão para o vizinho.
Como Inter e Grêmio sucumbiram à mentalidade empreiteira, empurrados por seus fantasmas e pelo corpo mole do RS e da União, a mídia passa a suspeitar de todo aquele que pensa diferente. Esse é visto como louco, irresponsável ou defensor de interesses subalternos. Se o Inter não morresse de medo de perder a Copa para o Grêmio, teria empurrado a questão para os políticos, que, com medo de não ter Copa no Rio Grande do Sul, aprovariam lei permitindo que o Estado fosse fiador junto ao BNDES. Tudo o que se disse impossível para o Rio Grande do Sul, como uma ameaça, foi feito pelo e para o Paraná.
Conclusão: o Grêmio fez um contrato terrível para si na esperança de engolir o Inter na Copa. O Inter fez um contrato um pouco melhor que o do Grêmio, mas inferior ao que poderia ter obtido, por medo de perder a Copa para o Grêmio. A mentalidade empreiteira e a rivalidade burra atolaram os dois.
Se a turma de Vitório Piffero é suspeita de ter querido fazer uma reforma caseira para atender a interesses de parceiros domésticos, a direção atual mantém na gaveta um contrato secreto. O que ele esconde?
Só se saberá quando o contrato vazar.
Isso sempre acontece.
O gremista Demian Diniz da Costa, no seu blog, espalha outros venenos. Muito provavelmente por clubismo. Mas e se houver alguma verdade no que diz? E se o Inter estiver, com seu estádio, ajudando a avalizar os empréstimos que não podia pedir sozinho? Seria kafkiano. Não tiro conclusões. Compartilho. A verdade, no jornalismo, muitas vezes vem de quem quer ferir.
Diz Demian a respeito de edital publicado na imprensa: “Não li uma linha sobre isso nas colunas dos comentaristas vigilantes. Não ouvi uma palavra qualquer sobre o caso. Em amarelo, marquei alguns pontos principais:
O jornalismo é uma serpente: só se interessa pela verdade.
Seja qual for.
O clubismo é a doença infantil do torcedor.
A verdade é o horizonte escorregadio do jornalista.
Falei, ontem, por quase uma hora, com um importante conselheiro do Inter. Não é quem o leitor possa estar pensando. Homem discreto, não quer holofotes. Prefere ficar observando a sair em guerra no momento.
Resumo, com as minhas palavras, uma das suas preocupações: o Beiro-Rio de amanhã deverá ter os mesmos problemas da Arena do Grêmio hoje.
Pergunto se teme isso.
Responde: “Não temo. Tenho certeza de que será assim”.
Peço argumentos.
Ele dá:
– O Inter terá 40 datas por ano para usar o seu estádio reluzindo de novo. As demais pertencerão a AG. “Quem administrará de fato o estádio?”
– “O filé do estádio, as cadeiras da ala oeste, o lado da sombra, ficará com a AG. Serão cinco mil cadeiras, camarotes e skyboxs. Em 20 anos, a AG arrecadará em torno de R$ 1 bilhão com isso”.
– “A AG tem preferência para administrar o Gigantinho”.
– “O Inter podia sim ter feito a reforma com recursos próprios. Gastaria R$ 160 milhões, não precisava de garagem e teria total autonomia. Não conseguiu isso por duas razões: a mentalidade empreiteira e a grenalização”.
A mentalidade empreiteira é uma praga que domina o Rio Grande do Sul. Quando o Beira-Rio foi construído, lembra o conselheiro, Porto Alegre tinha metade da populacao e o Inter metade dos sócios de hoje. Mesmo assim, foi possível construir um gigante, algo espetacular para a época, equivalente do esforço atual, ou mais, para a renovação de hoje.
A mentalidade empreiteira é uma atrofia cerebral que engessa o pensamento livre e gera o pensamento único do universo esportivo.
O governo federal empurrou o Inter para a AG. Mas isso só se concretizou por causa da grenalização, quando a rivalidade é burra: “O Inter ficou com tanto medo de perder a Copa para o Grêmio que não se atreveu a esperar a melhor solução. O Grêmio, na esperança de tomar a Copa do Inter ou de, ao menos, ter a Copa das Confederações, correu para a OAS”.
Havia outra possibilidade? “Sim, a que foi explorada pelo Atlético-PR. A aprovação de uma lei estadual fixando o Estado como avalista do empréstimo junto ao BNDES”. Para isso, era preciso calma, estratégia política, firmeza e não viver acossado pelo medo de perder o quinhão para o vizinho.
Como Inter e Grêmio sucumbiram à mentalidade empreiteira, empurrados por seus fantasmas e pelo corpo mole do RS e da União, a mídia passa a suspeitar de todo aquele que pensa diferente. Esse é visto como louco, irresponsável ou defensor de interesses subalternos. Se o Inter não morresse de medo de perder a Copa para o Grêmio, teria empurrado a questão para os políticos, que, com medo de não ter Copa no Rio Grande do Sul, aprovariam lei permitindo que o Estado fosse fiador junto ao BNDES. Tudo o que se disse impossível para o Rio Grande do Sul, como uma ameaça, foi feito pelo e para o Paraná.
Conclusão: o Grêmio fez um contrato terrível para si na esperança de engolir o Inter na Copa. O Inter fez um contrato um pouco melhor que o do Grêmio, mas inferior ao que poderia ter obtido, por medo de perder a Copa para o Grêmio. A mentalidade empreiteira e a rivalidade burra atolaram os dois.
Se a turma de Vitório Piffero é suspeita de ter querido fazer uma reforma caseira para atender a interesses de parceiros domésticos, a direção atual mantém na gaveta um contrato secreto. O que ele esconde?
Só se saberá quando o contrato vazar.
Isso sempre acontece.
O gremista Demian Diniz da Costa, no seu blog, espalha outros venenos. Muito provavelmente por clubismo. Mas e se houver alguma verdade no que diz? E se o Inter estiver, com seu estádio, ajudando a avalizar os empréstimos que não podia pedir sozinho? Seria kafkiano. Não tiro conclusões. Compartilho. A verdade, no jornalismo, muitas vezes vem de quem quer ferir.
Diz Demian a respeito de edital publicado na imprensa: “Não li uma linha sobre isso nas colunas dos comentaristas vigilantes. Não ouvi uma palavra qualquer sobre o caso. Em amarelo, marquei alguns pontos principais:
- A holding está autorizada a buscar no BNDES, Banco do Brasil e Banrisul um empréstimo de R$275.000.000,00.
- Autorizou a assinatura, sem limitação de “todas e quaisquer garantias, fianças e avais” para o empréstimo.
- Como garantia, a holding está autorizada a ceder direitos de uso do estádio, que foram firmados no contrato original da AG com o Inter. Não diz quais direitos de uso. Mas para pagar esse empréstimo, não deve ser pouca coisa. Está no contrato da AG, mas esse ainda não vazou na mídia amiga.
Ou seja, fizeram um empréstimo. A garantia é o Beira-Rio.
O edital fala também da autorização de uma alienação fiduciária de um imóvel de matrícula n° 6.258, da Quinta Zona de Registro de Porto Alegre.
- Como garantia, a holding está autorizada a ceder direitos de uso do estádio, que foram firmados no contrato original da AG com o Inter. Não diz quais direitos de uso. Mas para pagar esse empréstimo, não deve ser pouca coisa. Está no contrato da AG, mas esse ainda não vazou na mídia amiga.
Ou seja, fizeram um empréstimo. A garantia é o Beira-Rio.
O edital fala também da autorização de uma alienação fiduciária de um imóvel de matrícula n° 6.258, da Quinta Zona de Registro de Porto Alegre.
Mas aí não sei que imóvel é esse.
Será o Beira-Rio? O Parque Gigante
Imaginem a gritaria da imprensa se a OAS fizesse algo assim.
Fizesse um empréstimo, tendo o Olímpico como garantia.
Mas a AG pode.
Fizesse um empréstimo, tendo o Olímpico como garantia.
Mas a AG pode.
Assim é complicado
Eu não vou entrar no assunto da eleição passada.
Quem me conhece, sabe a posição que eu tive e os motivos.
Apesar de uns energúmenos no Facebook me chamarem de CC de certo partido ou cabo eleitoral de deputado. Coisa que não sou e nunca fui.
Só acho que quando alguém planeja algo, ele é o mais credenciado para dar início nos trabalhos, por conhecer os mínimos detalhes da coisa. Mesmo que tenha outros defeitos.
Sem desmerecer a competência do Presidente Fábio Koff, mas esta manchete exemplifica a origem dos problemas que a Arena e O Grêmio estão tendo.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Marketing
Tem um marketing barbada que o Grêmio pode fazer.
“Com o Grêmio onde o Grêmio Estiver.
Na Baixada. No Olímpico. Na Arena”.
Podia fazer uma campanha bem legal com esse tema.
Mas não fazem.
Oscar II
Notícias que você não lê no RS: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2013/03/24/inter-negocia-contratacao-de-bruno-sabia-promessa-da-base-do-palmeiras.htmhttp://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2013/03/24/inter-negocia-contratacao-de-bruno-sabia-promessa-da-base-do-palmeiras.htm
Do UOL, em Porto Alegre
Inter negocia contratação de Bruno Sabiá, promessa da base do Palmeiras
Jeremias WernekDo UOL, em Porto Alegre
O Internacional está perto de fechar a contratação do meia Bruno Sabiá,
19 anos, que não renovou contrato com o Palmeiras. Definido como boa
promessa das categorias de base do clube paulista, o jogador
inicialmente vai compor o time sub-23 do Colorado.
Sabiá vai desembarcar em Porto Alegre pelas mãos do empresário Giuliano
Bertolucci. O mesmo agente que negociou a saída de Oscar para o Inter
em 2010. O acordo também o sinal de uma reaproximação entre as partes,
que não tinham feito nenhum outro negócio desde as saídas de Oscar e
pouco depois Jô.
A oficialização do negócio com Sabiá depende apenas de uma pesquisa
final dos gaúchos. O Colorado quer se cercar de garantias contra um novo
imbróglio jurídico aos moldes daquele que envolveu Oscar.
Os casos são bem diferentes. Bruno Sabiá chegou ao Palmeiras em 2010,
egresso do Paulista de Jundiaí, e não renovou por desacerto financeiro. O
vínculo que tinha no Palestra Itália expirou no dia 20 de março.
O Internacional tem vasculhado o mercado atrás de um meia de
articulação. Apesar de ter um acerto encaminhado com Bruno Sabiá, a meta
dos cartolas do Colorado é conseguir um nome já afirmado.
Nota do Blog:
Se o jogador está "livre", por que o Sport Club quer garantias de que não terá problemas jurídicos?
Arena batendo recordes de público no Noveletão 2013
O público no Noveletão 2013 é patético.
Mas na Arena não.
31 mil pessoas em dois jogos.
Isso que colocam os nossos jogos em horários ridículos.
Eu me criei indo domingo de tarde para Porto Alegre para ver jogo do Gauchão no Olímpico.
Mas a TV coloca a dupla grenal para jogar no interior no domingo.
Até acho que em janeiro e fevereiro Porto Alegre está vazia.
Mas em março e abril?
Queria ver a Arena sendo usada em um domingo.
Queria ver a Arena sendo usada em um domingo.
Com o público chegando cedo, curtindo o estádio.
Melhor ainda se já tivesse algumas opções gastronômicas no local.
Mas a Arena está dando um banho de público neste campeonato.
Só quero ver no restante da Libertadores, Brasileirão, Copa do Brasil...
É um baita negócio, só precisa acertar alguns detalhes, parar de vazar fofocar e cessarem as críticas de próprios gremistas.
Ah, foi positivo ver gremistas de Porto Alegre falando que o acesso e saída do estádio foi mais fácil neste jogo.
Para quem é da Região Metropolitana é uma beleza chegar na Arena.
Agora, está sendo para quem é de Porto Alegre.
Para desespero dos fatalistas.
Custo do Beira-Rio
Todo o mundo conhece os detalhes do contrato do Grêmio e OAS, pois o mesmo vazou no Hiltorleaks.
Mas ninguém sabe os detalhes do contrato da AG para reforma do Beira-Rio.
Mesmo quando saiu um edital autorizando o empréstimo de 275 milhões, sendo dadas rendas e bens do clube, a imprensa não deu bola.
O que se sabe, é que a construtura querida da imprensa terá 5 mil cadeiras do estádio, mais exploração de algumas áreas que ninguém sabe bem quais são.
Como não se sabe muito, não vamos esgotar o assunto, mas fazer um módico cálculo.
5 mil cadeiras.
Vamos dizer que tais cadeiras custem R$100,00 cada. É um preço compatível.
Dá 500 mil reais por mês.
Mas.... a AG vai comercializar estas cadeiras?
A AG vai fazer concorrência com o Inter na venda de ingressos?
Ninguém sabe.
Será que a construtora ia deixar a sua receita de uma forma tão aleatória assim?
Se não vender a cadeira, não lucra.
Ou será que esse é um preço fixo?
Será que o Sport Club vai pagar um milhão por mês à AG?
Dá 6 milhões por ano.
Dá 120 milhões nos 20 anos.
É menos da metade do empréstimo de 275 milhões que a AG fez. Fora o resto do custo total da obra.
Sem contar os juros.
Por isso, o grosso da remuneração vai ser essa cessão que foi autorizada.
Mas ninguém sabe o quanto foi cedido.
Isso é segredo.
Dunga sem voz
Querem que eu acredite que o Dunga ficou sem voz e por isso não deu uma coletiva de imprensa?
Logo ele que "adora" a imprensa.
Mas a imprensa do RS adora o Dunga.
sexta-feira, 22 de março de 2013
O RS desconhece
Tem notícias que o RS desconhece.
O resto do Brasil, acompanha.
Alguém leu isso na ZH, Correio, ou ouviu na Gaúcha, Band ou Guaíba?
O resto do Brasil, acompanha.
Alguém leu isso na ZH, Correio, ou ouviu na Gaúcha, Band ou Guaíba?
Ligue os pontos
A empresa Tedesco, atual responsável pelas obras do estádio Beira-Rio, pediu uma suplementação financeira de R$ 50 milhões, segundo o presidente do Inter , Giovanni Luigi, em entrevista coletiva nesta quinta-feira. As reformas, inicialmente orçadas em R$ 150 milhões, deram um salto para R$ 200 milhões. A construtora atua de acordo com o modelo proposto pelo ex-mandatário do clube Vitório Piffero, que defende o auto-financiamento, ou seja, que o Colorado arque com os gastos da revitalização do Beira-Rio.
A construtora depois perdeu essa obra para a AG.
No site da empresa consta, sobre o Beira-Rio: "O Fundador da Construtora TEDESCO, o Eng. Ruy Tedesco, foi quem conduziu a conclusão das obras."
E também, dá nome ao museu do Sport Club.
E também, dá nome ao museu do Sport Club.
E hoje, 22/03/2013 saiu a notícia de que a mesma Tedesco, que perdeu a reforma do Beira-Rio, ganhou a construção das arquibancadas no estádio do Vale.
Quando tive um link da notícia, eu publico.
Como são empresas privadas, tudo certo e legal.
Nada a reclamar.
Nada a reclamar.
Imagino se fosse no Grêmio...
Paranóia
- Transtorno de personalidade paranóide - caso a desconfiança, distanciamento e sensibilidade a críticas tenha início na infância e persista até a idade adulta.
- Transtorno de personalidade esquizotípica - caso tenha início na infância e seu principal sintoma sejam fortes crenças e comportamentos relacionados a hostilidades sobrenaturais inapropriadas a seu contexto social e que causem grave sofrimento psíquico a si mesmo e/ou a outros.
- Transtorno delirante paranoide - caso o principal sintoma sejam delírios de perseguição e não sejam parte de sua personalidade.
- Esquizofrenia paranoide - do tipo paranoide caso o principal sintoma sejam alucinações hostis e não sejam parte de sua personalidade.
- Folie à deux - paranoia induzida por outra pessoa, geralmente dos pais ou cônjuge.
e no dia 04/03:
Sem contar o histórico do Administrador de Campo: Aqui.
E no dia 20/03, tivemos outro incidente com o Mudado Dunga.
Não li nada sobre mais este ataque à imprensa nos jornais da Capital.
E vale a pena ler esta desconhecida matéria, do Observatório da Imprensa.
Especialmente para os que tratam o Dunga como Madre Tereza de Ijuí.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Marketing de tartaruga
Marcelo Moreno e Kleber foram contratados no começo de 2012.
No final de 2012 o Grêmio lançou uma camiseta com uma estampa de um Gladiador.
Na época do lançamento, o jogador estava se recuperando de uma lesão.
Na mesma época, lançaram uma camiseta identificando o Marcelo Moreno como um "arqueiro".
Confesso que nunca tinha notado que o Marcelo Moreno fazia comemorações imitando um arqueiro, nem que ele tinha esse apelido.
Uma ação de marketing paquidérmico.
Agora, Barcos é o grande ídolo gremista.
torcedores imitam o seu gesto do pirata ao marca um gol.
Até os jogadores o imitam.
O marketing gremista deveria agir agora e não no final do ano!
Lançar camisetas do pirata, um tapa olho, um chapéu, bonequinhos para as crianças.
Não esquecendo das miniaturas, que espero que não sejam aquelas horríveis que lançaram uns anos atrás.
Aprende, OAS...
Dizem que as construtoras só sabem lidar com concreto e ferro.
Que não sabem lidar com pessoas.
Até pode ser.
Pelo menos, a AG já sabe lidar com a imprensa.
A AG levou um pau da imprensa até assinar o contrato com o Inter.
Em outubro de 2012 patrocinou vários veículos de imprensa, na cobertura das eleições.
Agora, patrocina vários veículos de imprensa, no aniversário de Porto Alegre.
Não recebe mais nenhuma crítica.
Não que esteja fazendo algo errado.
Mas é o caminho a ser seguido.
Aprende, OAS... aprende.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Outra imagem da camisa do Grêmio, modelo da Adidas
Outra sugestão para a Arena
Criar um cartão magnético para os bares.
O cara compra o cartão, e coloca créditos nela.
Pode ser pela internet.
Daí chega no bar, passa o cartão, debita a compra e leva o seu lanche.
Evitaria a fila de pagamento.
Seria mais rápido.
O sistema poderia funcionar também em máquinas automáticas de refrigerantes que poderiam ficar nos corredores do estádio.
De nada, Arena.
O cara compra o cartão, e coloca créditos nela.
Pode ser pela internet.
Daí chega no bar, passa o cartão, debita a compra e leva o seu lanche.
Evitaria a fila de pagamento.
Seria mais rápido.
O sistema poderia funcionar também em máquinas automáticas de refrigerantes que poderiam ficar nos corredores do estádio.
De nada, Arena.
Arena. De novo.
E segue a discussão sobre a Arena.
Os jornais estão abarrotados de casos de torcedores que tiveram problemas para entrar no jogo.
Como se fosse fácil entrar no Olímpico.
Como se no Olímpico, às vezes, a torcida não entrava no estádio com o jogo em andamento.
Já falei várias vezes.
A Arena é o primeiro dos novos estádios a estar pronto.
Todos os problemas possíveis vão acontecer primeiro aqui.
Estádio fechado não gera problema de acesso.
Estádio em ruínas não tem problemas de falta de água.
Estádio que ficou quase um ano com obras paradas não tem problema de acesso.
Esperem para ver os problemas de acesso no Itaquerão.
Esperem para ver os problemas na Arena do Palmeiras.
O Mineirão só teve um jogo. Deu problema.
O Atlético-MG nem está usando o Mineirão para a Libertadores.
A Arena está pronta.
Está em uso.
Tem problemas? Tem.
Mas a torcida anda muito "sensível". Qualquer coisa que aconteça, faz um escândalo na mídia.
Uma coisa:
Na inauguração, uma atendente de bar, que estava sem gelo, ficava dizendo: Essa é a Arena de vocês.
Mas o refri estava na água gelada. Estava bom.
Mas ela reclamava.
Você imagina ir no Outback e ver um garçon reclamando do restaurante?
Não né.
Falta PROFISSIONALISMO dos profissionais na Arena.
Por isso tenho medo do papo de "levem o pessoal do Olímpico".
Sinceramente, muitos não tinham qualificação nenhuma.
Quero gente treinada, capacitada e competente na Arena.
Não gente que fique criticando o local em que trabalham.
Velódromo do Beira-Rio
Caso o leitor não saiba, velódromo é aquela pista usada para competições de ciclismo.
Ela não é totalmente plana, é levemente inclinada.
É assim:
Eu não sou engenheiro. Mas pra mim, o Beira-Rio está sendo ficando igual:
Solta uma bicicleta nessa arquibancada que ela anda bem.
É capaz de alguém da imprensa dizer que é mais uma obra de Luigi, o Iluminado. O mestre de duas obras, para trazer a Olimpíada de 2016 para Porto Alegre.
Na minha opinião, ele é muito plano. A visão vai ser péssima para quem fica atrás.
Mas isso a Imprensa não noticia nem critica.
Grêmio Adidas
Calma.
Não é nada relativo à negociação do Grêmio para troca de fornecedor.
Mas vi esta camisa da Adidas, nas cores do tricolor.
Não tinha escudo do clube nem nada.
Era daquelas camisetas performance da Adidas.
Mas ERA uma camisa do Grêmio.
Para o pessoal que gosta tando de fazer montagens imaginando como seria uma camisa do Grêmio feita pela Adidas, com esta não precisa imaginar.
Ela existe.
E eu achei linda.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Sugestão à Arena POA
Uma sugestão para a Arena POA - façam um dia de visitação ao estádio.
Podem cobrar uns R$5,00 da pessoa, mas deixem o torcedor entrar no estádio, conhecer, tirar fotos, comprar nos bares...
Serviria para o torcedor se familiarizar com o estádio e serviria para o pessoal da Arena ser treinado no atendimento ao público.
Já passei em frente ao estádio e vi carros parados na BR116 e pessoas tirando fotos do estádio, mas o estádio estava vazio!
Essas pessoas deviam estar lá dentro, tirando fotos e curtindo o estádio.
Está faltando orientação ao marketing da Arena.
Reportagem cretina
Cretinice.
Do entrevistador e do entrevistado.
Estou falando dessa reportagem.
Cretinice do repórter por fazer só uma pergunta sobre a vida noturna do jogador e quatro perguntas sobre uma possível contratação pelo Sport Clube do jogador.
A mesma imprensa que plantou notícias sobre o interesse do Sport Clube pelo Luxemburgo e Souza.
Cretinice do jogador em aproveitar a entrevista para dar esse monte de recadinhos para o Luxemburgo.
Estou esperando a entrevista do Seu Bigode...
quinta-feira, 14 de março de 2013
Análise do Contrato da Arena
Fiz uma análise do contrato da Arena, que o Heitorleaks vazou.
Tentei resumir os pontos principais e colocar alguns comentários sobre os mesmos.
Em
geral, o contrato reflete o que já se comentava e é do conhecimento de todos.
Porém,
o vazamento do Heitorleaks deixou a desejar.
No
contrato, falta uma folha, a página 22.
E
faltaram os Anexos.
Os anexos que, ao meu ver, são os itens mais importantes desse
contrato, pois muita coisa ficou reservada para estes anexos, como por exemplo,
a descrição dos imóveis do Grêmio na
Azenha, o Plano Anual e a Cessão de Crédito do Grêmio, Escritura de Superfície
e Contrato de Cessão dos Direitos de Televisão.
São
pontos importantíssimos.
Ainda,
o segundo termo aditivo está incompleto.
Realmente,
muita coisa ficou para os “penduricalhos” do contrato: os anexos.
Preocupei-me com a questão de cessão de direitos de televisão, que era algo que não tinha ouvido até então. Também não gostei da cláusula sobre a constituição de uma conta para centralizar os créditos de televisão do Grêmio e que a OAS pode sacar o valor mediante mera notificação ao banco.
Mas
vamos à análise do que foi publicado:
O
contrato prevê a aquisição do imóvel no Humaitá e desmembrá-lo, estabelecendo
que parte deste terreno será o Estádio da Arena que será transferido ao Grêmio.
O
que me chamou a atenção é que o contrato não menciona a metragem desse terreno,
deve ter ficado para um dos anexos isso.
O
contrato fale em Imóveis da Azenha, que estariam listados em um anexo, que não “vazou”.
Seria importante saber quais bens são estes e em qual valor foram avaliados.
Importante:
a cláusula 3.2 coloca que: O Grêmio entregará os imóveis da Azenha “em
contrapartida do recebimento da Arena, com a Arena devidamente concluída”.
O
contrato faz referências à obrigações estão previstas no Contrato de Promessa
de Compra e Venda, que ainda não vazou.
Cláusula
3.4 – Cláusula coloca que a
Superficiária terá direito a “determinada participação” sobre o resultado da
operação da Arena. Não diz quanto. Os famosos 35% para a OAS e 65% ao Grêmio
não consta do contrato, mas deve estar na Escritura de Superfície, que ainda
não vazou. Seria o Anexo 3 do contrato.
Importante:
cláusula 3.6 – A utilização da Arena não terá qualquer custo para o Grêmio,
respeitado a Escritura de Superfície. De novo, tem que ver essa escritura, mas
é uma cláusula que dá direito à muita interpretação.
Cláusula 3.6.1 – Cláusula fala que os direitos de
transmissão, publicidade e patrocínio pertencem ao Grêmio, mas esta cláusula
vai entrar em contradição com outra, logo em seguida (cláusula 8.2).
Cláusula
3.8 – Autoriza a OAS a usar a marca Grêmio, Mosqueteiro e logotipo. Não fala
nada em contrapartida.
Cláusula 3.9 – Prevê a transferência da bilheteria dos
jogos realizados na Arena para a Sperficiária.
A
cláusula é complementada pela 3.9.3 – “nada será devido ao Grêmio pela OAS, pela Proprietária ou pela Superficiária em
razão da realização de seus jogos na Arena, além do previsto na Escritura de
Superfície.
Cláusula 4.1. d – o contrato previa que o Grêmio
poderia dispensar a conclusão da obra da Arena.
Gestão da Arena:
Cláusula 5.2 – O Grêmio terá que ter o seu centro de
treinamento.
Cláusula 5.2.2 – O acesso à Arena pelo Grêmio, não
terá custo e será regrado pó um Plano Anual.
Cláusula 5.3 – O Grêmio terá direito de utilizar
permanentemente as áreas da Arena identificadas no Anexo 5. Que ainda não vazou.
Cláusula 5.6 – Pertence à Superficiária todas as
receitas auferidas com a exploração da Arena, inclusive a parte que caiba ao
Grêmio sobre a renda obtida com os jogos que nela se realize.
Cláusula 5.6.1 – Fala em um Plano de Negócios, junto
com o Plano Anual, seria o anexo 7. Este não vazou.
Cláusula
5.7 – Conselho de Administração composto por 2 integrantes do Grêmio e 3 da
OAS.
Cláusula
7.1 – A OAS não pode, sem o consentimento do Grêmio, transferir a terceiros o
controle societário da Superficiária.
Cláusula 7.2 / 7.3 – Grêmio tem direito de preferência
na compra da Superficiária, tendo 60 dias para informar o seu interesse na
compra e pagaria o valor da proposta feita por terceiro.
Opção de compra:
Cláusula 7.4 trata da opção de compra, pelo Grêmio, da
participação societária da OAS.
A
cláusula 7.4.4 prevê que, caso a OAS não aceite a oferta do Grêmio, o preço
para exercício de opção de compra será aquele determinado a partir do
Patrimônio Líquido Ajustado ou do Fluxo de Caixa descontado da Superficiária, o
que for maior.
A
avaliação do preço será feita por uma lista de empresas, escolhidas pelo Grêmio
e OAS.
Garantias:
Cláusula 8.2 – Prevê que o Grêmio dá como garantia do
cumprimento das obrigações, os seus direitos de transmissão de suas partidas, a
contar de 01.01.2009. (isso se contradiz com a cláusula 3.6.1).
Prevê
que o Grêmio deixe esses valores depositados em uma única instituição bancária,
com condição de cessão fiduciária.
Cláusula 8.2.1 Prevê que a instituição deve ceder
estes valores, mediante notificação da OAS.
Cláusula nova: da
rescisão.
Se
houver algum descumprimento, a outra parte será notificada a sanar a questão em
90 dias.
Passado
este prazo, a parte pode prorrogar este prazo ou declarar rescindido o
contrato.
Cláusula 9.2 – multa rescisória = um milhão de reais,
porém, é válida apenas para o período de início das obras.
Após,
a rescisão é regrada pela Escritura de Superfície, que não vazou.
Faltou
a página 22 – sobre as garantias dadas pela OAS.
Indenização:
Cláusula 41.2 a - O Grêmio terá que indenizar a OAS se
a exploração dos Imóveis da Azenha se impossibilite ou seja atrasada ou de
qualquer forma afetada por dolo ou culpa do Grêmio, inclusive em decorrência de
demandas de seus associados ou torcedores (alô Pedro Ruas, olha o que tu ta fazendo!!!!)
Contrato
assinado pelo Odone e tendo o Duda Kroeff como testemunha.
Primeiro aditivo:
No
começo, trata da denominação da Superficiária, nada de especial.
Coloca
que aquela garantia dos direitos de televisão (cláusula 8.2) se daria por meio
de um contrato de penhor de direitos creditórios, que seria o anexo 9 do contrato. (Não tem no vazamento)
Segundo aditivo:
Surge
uma nova empresa, Karagounis, que compra parte do terreno que era da OAS.
Que
empresa é essa??
Trata
da data de início da operação da Arena e ajuste do Cronograma da obra, anexo I.
Diz
que é interesse das partes aumentar a capacidade da Arena.
Que
é do interesse das partes a construção da subestação de energia do local.
Estabelece
que o Grêmio receberá, já equipados as áreas administrativas, modifica o anexo
5.
Ainda,
que o Grêmio receberá “áreas adicionais na Arena” para seu uso exclusivo,
conforme anexo 5, que não foi vazado.
Trata
ainda, do centro de treinamento.
Refere
que as isenções fiscais serão usadas para diminuir o custo da obra e serão
usadas para construção do centro de treinamento.
Cláusula
3 –trata do acréscimo de 4 mil cadeiras - 2 mil serão gratuitamente
disponibilizadas ao Grêmio. 1.622 na arquibancada superior e 378 na
arquibancada inferior.
Cláusula
6 - Benefícios adicionais ao Grêmio. Mobiliar a área administrativa e construir
o centro de treinamento.
O
termo finaliza na página 7. Tem mais páginas? Não vazaram.
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