terça-feira, 5 de março de 2013

Um dia de fúria

Em 1994, Dunga era um líder discreto.
Era dito que ele controlava Romário.
Mesmo Romário dando as suas escapadinhas na Copa.
Mas a imprensa gaúcha creditava à liderança de Dunga o sucesso do baixinho.
Mesmo não tendo Dunga dormido no quarto do Romário no Rio, na Holanda e em Barcelona.
Daí Dunga levantou uma taça, ofendendo jornalistas e fotógrafos.
Gritava: "fotografa essa p...", mostrando o recalque de 1990, quando o técnico Lazzaroni disse que o Brasil viveria a Era Dunga. 
A imprensa adorou essa frase.
Mas agora, Dunga era campeão.
E ele leu a imprensa gaúcha e acreditou no que ela dizia.
Que o Brasil ganhou a Copa por causa dele.
Que ele era um grande líder.
Um General.
Daí estragou a possível boa liderança que ele tinha.
Virou um tirano em campo.
Tanto que em 1998 tivemos essa cena:


Seguiu com essa, nas eliminatórias:





E a famosa cena na Copa do Mundo de 2010:


Mas então, Dunga foi contratado por Luigi, o Iluminado.
Os Explosivos diziam que ele era um homem mudado.
Um novo Dunga.
Quase um monge.
Montava um grupo unido.
Era amigo do Dalessandro.

Até que....





E a súmula do árbitro registrou tudo.
E o mais incrível, Dunga não será julgado antes da final do turno.
Estará no banco de reservas, procurando os microfones para mostrar como ele é um líder positivo e um homem mudado.



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