O Grêmio conseguiu o resultado que precisava.
Empate, após estar vencendo e dominando o primeiro tempo.
Mas, da mesma forma que fez contra o Milionários e contra o Caracas, jogando fora de casa, o time perde no segundo tempo toda a vantagem técnica e de placar que construiu no primeiro tempo.
Me preocupa essa queda de rendimento.
E me preocupa Dida ter ficado pregado no chão no lance do gol.
Mas o resultado teve algo muito bom, pegaremos o Santa Fé da Colômbia e não o Nacional do Uruguai.
Se o adversário fosse o Nacional, eu ia querer a mesma arbitragem que o Sport Club teve contra eles em 2006.
E o que adianta ter uma mega campanha: Galo pega o São Paulo. Corinthians pega o Boca.
Dureza.
Se fosse nos vermelhos, alguém falaria que o empate foi planejado pelo Presidente Iluminado, o mestre de duas obras, para ter confrontos melhores na competição.
Para a alegria da imprensa, o Santa Fé é colorado.
Vão torcer com gosto.
A mesma imprensa que, segundo pesquisa feita pelo Piratini, tem 64% de imparcialidade perante a opinião pública.
Se me perguntassem sobre o caderno de esporte, eu responderia 98% de PARCIALIDADE VERMELHA.
A mesma parcialidade que deu um ano livre de críticas para Forlán, "por ele não ter feito pré-temporada".
Mas que exige de Vargas um desempenho de veterano afirmado no clube.
Não viram os passes de Vargas ontem.
O passe perfeito, tabelando com Barcos e que deixou Zé Roberto na cara do gol.
Werley merece uma estátua.
Jogou com uma perna só.
Herói gremista.
Só faltou o sangue escorrendo na testa.
Quanto à briga, o repórter Vagner Martins colocou essa foto do estádio:
Só esta grade separava a torcida do gramado.
Era previsível a invasão.
Se fosse na Arena, os bombeiros fechariam definitivamente o estádio.
Só espero que não sobre punições aos atletas e ao Luxemburgo pelo ocorrido ontem.
E o Grêmio fez tudo isso. Imagina se estivesse com o salário em dia, né WC?
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