sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O Marketing do Grêmio

Com frequência converso sobre o marketing do Grêmio no twitter.
Tem gente que diz que marketing é só para vender camisetas. E tem gente que considera boas as vendas das camisetas do Grêmio.
Pra mim, marketing é mais que vender camiseta. 
Marketing é fomentar um sentimento de euforia no torcedor/cliente.
E criar produtos para serem consumidos neste momento de euforia.
Em 2013 o Grêmio fez 30 anos da primeira Libertadores.
E tinha o Fábio Koff no comando do clube.
Neste mesmo ano, óbvio, são os 30 anos do Mundial.
E Renato está aí também.
E o Grêmio não fez ABSOLUTAMENTE NADA.
- Ah, mas e a camiseta?
Foi obra da Topper.
Claro que o Grêmio faz algumas coisas legais, como a nova GrêmioTV.
Mas estou falando do marketing pesado.
Marketing de Massa.
Em 1992, Grêmio contratou o Luiz Carlos Winck e fez um anúncio de uma página nos jornais.
Não teve um único anúncio durante a Libertadores, ou Copa do Brasil, ou Brasileiro.
E tínhamos uma Arena novinha para deitar e rolar no marketing.
Em 1995, tinha um adesivo da Campanha da Libertadores e um "título de colaborador" para os torcedores.
Nada disso foi feito.

O Grêmio tem um especialista em marketing.
Escreveu aqueles livros que empresários e metidos à motivadores adoram.
A Azeitona da Empada e A Cereja do Bolo.
Pra mim, ele não entende nada de futebol.
No Twitter dele, ele não escreve nada desde 19 de setembro de 2012.
Pode um especialista em marketing que não usa as redes sociais?
E pior, o site dele está fora do ar: http://www.blogdocarvalho.com/
Este é o especialista em Marketing do Grêmio.
Só ouvi ele falando nas rádios uma vez.
UMA.
Antes do jogo da LDU.
Em janeiro.
Assim não dá.

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