terça-feira, 26 de novembro de 2013

Repercutindo o post sobre a matrícula do Beira-Rio

Ontem era um dia normal aqui no Blog.
Então o contador de acessos não parava mais de girar e vários comentários caíam na caixa de moderação.
E tudo para o famoso post sobre a matrícula do Beira-Rio.
Aqui e aqui.
Pelo visto, muitas pessoas só agora tomaram conhecimento disto.
É um assunto que eu trato desde fevereiro, quando saiu um edital na Zero Hora, falando da um imóvel que seria usado como garantia de um empréstimo de R$275 milhões.
Falei disto aqui.
Assunto de 28/02.
Eu não republiquei este assunto, só alguns que tomaram conhecimento disto agora e postaram nas mídias sociais.
Só posso agradecer aos novos leitores do blog.
Foram 30 mil acessos ontem.

Mas tem gente que não entendeu o sentido destas postagens sobre a reforma do Beira-Rio.
Desde o começo eu quis instigar a Imprensa a investigar o caso.
Como é que sai um edital no jornal, falando que um imóvel de matrícula 6258 seria usado como garantia de um empréstimo desses, e ninguém fala nada.
Eu quis fazer este questionamento.
E quis e perguntei, que imóvel seria esse.
A resposta veio tempo depois, originando a postagem confirmando que o imóvel era o Beira-Rio.
Portanto, estávamos em uma situação que o estádio era dado como garantia da obra.
Se o pagamento do financiamento não fosse feito, a garantia poderia ser cobrada.
Acho que até as Rúculas do Wianey entendem isso.

E eu questionei isso também pelo fato de que eu imagino a gritaria que a Imprensa faria se, por exemplo, o Olímpico fosse dado como garantia do empréstimo da OAS.
O Capitão da IVI surtaria.
O time toda da IVI surtaria.
"Como é que o clube dá um patrimônio seu como garantia para o empréstimo da construtora"? - falariam.

Também quis informar com estes posts, pois, até então, ninguém sabia o valor do empréstimo, sequer que ele existia, que havia esta garantia e ninguém sabia dos detalhes que constavam da matrícula.

Tem gente que tem dificuldade em entender isso.
Saem com 1257 teses jurídicas sobre o que é área, o que é empréstimo, o que é alienação fiduciária.
Uma tese mais estapafúrdia que a outra.
Em nenhum momento eu questionei isso.
Tratei sim, de apresentar estes documentos.
Com a esperança que a imprensa se aprofundasse no tema.
E este tem sido um dos balizadores do Blog.
Questionar e quando possível, relevar fatos que não são publicados na mídia tradicional.

E agradeço de novo à audiência.

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