Que fase... 
Ex-jogador da base do Grêmio é preso suspeito de pelo menos 7 homicídios
Conhecido como 'Jogador', jovem de 18 anos era um dos líderes de uma gangue de tráfico de drogas na zona sul de Porto Alegre
Um
 ex-jogador das categorias de base do Grêmio foi preso na quarta-feira, 
em Porto Alegre, por suspeita de envolvimento em pelo menos sete crimes 
de homicídio ou tentativa de homicídio. O jovem, conhecido como 
"Jogador", de 18 anos, é apontado por fontes da Polícia
 Civil como um dos líderes de uma gangue que gerencia o tráfico de 
drogas e comete outros crimes no bairro Restinga, na zona sul da capital
 gaúcha.
Jogador, que não teve o nome divulgado, é alvo de ao 
menos sete investigações - ele teria chefiado ou participado de 
atentados a rivais no bairro Restinga e também na Vila Conceição, na 
zona leste da cidade. Pelo menos duas das vítimas dos ataques morreram. 
Todos os atentados ocorreram nos últimos 10 meses - antes, o jovem ainda
 não havia completado 18 anos.
Segundo a Polícia Civil, Jogador já era investigado por 
homicídios quando ainda era adolescente. Ele fez aniversário no mês de 
fevereiro, e foi só uma questão de tempo para que cometesse novos 
crimes. Além dos delitos realizados na Restinga, os investigadores 
começaram a receber informações de outras delegacias de Porto Alegre a 
respeito do suspeito.
A investigação estima que o jovem tenha entrado para a 
chamada "Gangue dos Primeiras" quando tinha por volta de 15 anos. O 
grupo tem esse nome em referência à Primeira Unidade da Restinga, 
divisão interna do bairro onde moram os suspeitos.
Expulso do Grêmio por envolvimento com o crime
De acordo com fontes policiais, o garoto jogava nas categorias de base do Grêmio, o que lhe rendeu o apelido. Quando adolescente, ele seria uma das apostas de contratação do time. No entanto, Jogador foi expulso da equipe devido ao envolvimento com a gangue.
De acordo com fontes policiais, o garoto jogava nas categorias de base do Grêmio, o que lhe rendeu o apelido. Quando adolescente, ele seria uma das apostas de contratação do time. No entanto, Jogador foi expulso da equipe devido ao envolvimento com a gangue.
Antes de completar 18 anos, o suspeito foi apreendido 
por porte ilegal de arma - ele portava uma pistola .40. Em janeiro, um 
mês antes de se tornar maior de idade, Jogador teria participado de um 
atentado que feriu um policial militar de folga e a filha dele. O ataque
 ocorreu por engano - o carro do PM foi confundido com outro pertencente
 a uma gangue rival. O agente e a menina sobreviveram.
Jogador já foi indiciado por pelo menos quatro 
homicídios (consumados ou tentados). Os últimos inquéritos devem ser 
concluídos nos próximos dias. O jovem foi encaminhado ao Presídio 
Central.
 
 
 
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