Em17/10/2012, houve uma paralisação nas obras da Arena.
A paralisação de funcionários da OAS foi motivada pelo
fato de que O MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO foi contra as horas extras
que os funcionários faziam.
Eles faziam 12 horas, ao invés do limite de 10.
Mas os trabalhadores RECEBIAM por tais horas, e usavam essas horas extras para terem mais folgas para visitarem suas famílias.
Como, por determinação da Justiça, os trabalhadores deixaram de fazer essas horas extras, estes ficaram insatisfeitos e fizeram a paralisação.
O que fez a OAS? AUMENTOU O VALOR DAS HORAS EXTRAS, na prática, os trabalhadores ganham o que ganhavam antes, trabalhando menos!!!
Eles faziam 12 horas, ao invés do limite de 10.
Mas os trabalhadores RECEBIAM por tais horas, e usavam essas horas extras para terem mais folgas para visitarem suas famílias.
Como, por determinação da Justiça, os trabalhadores deixaram de fazer essas horas extras, estes ficaram insatisfeitos e fizeram a paralisação.
O que fez a OAS? AUMENTOU O VALOR DAS HORAS EXTRAS, na prática, os trabalhadores ganham o que ganhavam antes, trabalhando menos!!!
O fato foi noticiado como sendo GREVE NA ARENA.
Em janeiro de 2013, teve uma Greve dos funcionários da AG.
AG divulga nota oficial e minimiza greve no Beira-Rio: "É um movimento pontual"
Empresa afirma que cronograma das obras não será alterado e conclusão se mantém prevista para dezembro de 2013

Funcionários paralisaram obras de modernização do Beira-Rio nesta tarde
Foto:
Mauro Saraiva Júnior/Agência RBS
E não é que agora teve a SEGUNDA GREVE DESSA OBRA?
E inédita no estado!
Greve de Alpinistas!
Claro, não saiu uma linha sequer nos jornais de hoje.
Sem salário, alpinistas dizem que cobertura do Beira-Rio vai atrasar
Responsáveis pela instalação alegam vencimentos atrasados, prometem paralisação nesta sexta-feira e colocam em dúvida entrega antes de 31 de dezembro
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Uma
dívida com os alpinistas que montam a cobertura do Beira-Rio pode atrasar a
conclusão das obras de mais um estádio da Copa do Mundo de 2014. Sem receber
salários, os profissionais brasileiros prometem paralisar nesta sexta-feira a
instalação e ameaçam deixar o serviço – o que complicaria a entrega do estádio do
Inter em 31 de dezembro, conforme o previsto, inicialmente.
De acordo
com os alpinistas, a construtora Andrade Gutierrez, responsável pelas obras no
Beira-Rio, alega que já repassou o dinheiro para a Fifa, que contratou a
Hightex, empresa alemã, para instalar as coberturas do Maracanã, do Beira-Rio e
da Arena das Dunas, em Natal. A dívida seria de cerca de R$ 40 mil com
profissionais brasileiros, e € 500 mil (aproximadamente R$ 1,6 mi) com os
estrangeiros.
Assim
como ocorreu no Maracanã, alpinistas estrangeiros foram contratados para
instalar a cobertura. São 42 ucranianos e nove alemães, que trabalham para a
empresa Hightex. Eles são responsáveis por puxar as membranas da cobertura e
não receberiam parte dos vencimentos pelo serviço prestado no palco da final da
Copa do Mundo.
Outros 11 alpinistas brasileiros responsáveis pela instalação das redes de segurança também não receberam pelo último mês de trabalho e ameaçam abandonar as obras.
Outros 11 alpinistas brasileiros responsáveis pela instalação das redes de segurança também não receberam pelo último mês de trabalho e ameaçam abandonar as obras.
- Ninguém
mais trabalha a partir desta sexta. Os europeus estão revoltados. Se não
receberem até segunda-feira, vão voltar para a Europa. Nem fazemos nem mais
questão de receber o dinheiro agora. Depois entraremos na Justiça para buscar
nossos direitos. Tudo que a gente quer é pegar passagem e voltar pra casa. Não
precisa nem pagar agora. Não temos nem dinheiro para voltar para casa. Não
temos como sair de Porto Alegre – disse o alpinista Telmo Felipe Neto.
- É
impossível ser entregue até 31 de dezembro. Se todo mundo voltar a trabalhar,
só no final de fevereiro. Se os ucranianos e alemães forem embora, dificilmente
o Beira-Rio será entregue para a Copa do Mundo.

Os
profissionais ainda reclamam das condições de trabalho nas obras do estádio do
Beira-Rio.
- Ninguém
faz nada. Acham que essa situação é normal. Estamos largados. E ainda muitas
lonas estão presas no aeroporto. É tudo uma burocracia. Estamos todos morando
em um alojamento no Beira-Rio. Não temos nem condições de usar os banheiros
pela manhã. E não recebemos auxílios alimentação e transporte – disse Telmo. Os
alpinistas, porém, tem direito a café da manhã, almoço e jantar na obra.
Victor Zarlotti, de 22 anos, viajou da cidade de Petrópolis para Porto
Alegre no dia 11 de novembro, junto aos outros alpinistas. Segundo ele, as
decepções com o trabalho iniciaram ainda no Aeroporto Salgado Filho. O grupo
teve de esperar mais de seis horas para conseguir transporte até o estádio.
- Chegamos em Porto Alegre às 13h. Não tinha ninguém esperando a gente,
a logística não funcionou. Ficamos lá até 19h, quando nos mandaram pegar um
táxi. No alojamento, mais uma decepção. Banheiro horrível, imundo. Mais de 100
homens naquele alojamento e um banheiro – descreve. – Os
equipamentos que nos deram não eram apropriados. Nem mesmo o cinto. E o nosso
supervisor tinha o curso Irata (que certifica o trabalho) em nível 1. É preciso
um com certificação de nível 3.

(Foto: Divulgação/Inter)
Zarlotti retornou para o Rio de Janeiro devido a complicações de saúde
na família. A empresa forneceu as passagens para que o alpinista voltasse ao
estado em 10 de dezembro. Mas o alpinista retornou para casa sem receber
salários:
- Ficaram de pagar uma parcela do 13º no dia 28 de novembro. Pagaram o
valor de R$ 184 com quatro dias de atraso. O salário era para ter sido pago na
sexta-feira passada (6 de dezembro). Até agora não pagaram. Ninguém resolve
nada.
Procurada pelo GloboEsporte.com,
a Andrade Gutierrez alegou que, em 75 anos de existência, nunca atrasou os
salários dos funcionários e não seria agora, em uma obra importante como a da
reforma do Beira-Rio, que a empresa faria isso. Porém, a construtora informa
que uma empresa terceirizada é a responsável pelo pagamento dos alpinistas. Já a Sepa, responsável pela instalação da membrana no Beira-Rio, não quis se pronunciar sobre o possível atraso nos salários e apenas relatou que os alpinistas atuam em ótimas condições de trabalho.
A ideia da direção do Inter é de iniciar o Gauchão já no novo Beira-Rio, mas sem toda capacidade (51.300). De acordo com o último balanço, o estádio está com 92% dos trabalhos concluídos.
TRABALHADORES ESTRANGEIROS E BRASILEIROS TRABALHANDO SEM RECEBER?
E SEM CONDIÇÕES DE VOLTAR PARA CASA?
ISTO NÃO É TRABALHO ESCRAVO?
ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO!
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