sábado, 14 de dezembro de 2013

Mais Mazembe Day

Mais pérolas deste dia: 



Para Fernando Carvalho, Pachuca subestimou o Mazembe


Do correspondente Vicente Fonseca Porto Alegre (RS)




Ao invés de ficar feliz com a derrota do Pachuca, considerado antes do Mundial o principal obstáculo para que o Internacional chegasse à decisão da competição, o vice de futebol do clube gaúcho ressalta que é preciso estar alerta. Segundo Fernando Carvalho, a derrota dos mexicanos para o Mazembe, do Congo, é um aviso sobre aquilo que o Inter não poderá cometer na próxima terça, quando enfrenta o time africano.
"Valeu como lição para nós. O Pachuca é o melhor time, tem melhor grupo e jogadores mais conhecidos, mas subestimou o adversário. Escalou meias como volantes ou laterais, coisa que não são. Com isso, deu liberdade para o Mazembe, que é uma equipe que marca, chega junto e é rápida no contra-ataque", declarou o dirigente à Rádio Gaúcha.

Em 2006, como presidente do Internacional, Carvalho viveu momentos de apreensão na semifinal do Mundial, quando a equipe sofreu para bater os egípcios do Al-Ahly, por 2 a 1. Aquele jogo de quatro anos atrás e o desta sexta reforçaram um pensamento que a todo instante ele faz questão de passar para o grupo de jogadores: "não dá para subestimar o adversário. Temos que jogar como a gente sempre joga. Se formos aquele time compacto, que marca e persegue a bola a todo instante, temos muita chance. Mas se jogarmos como o Pachuca, sem garra e determinação, correremos riscos".
O presidente Vitório Piffero foi outro que se surpreendeu com o futebol pobre do time mexicano. Para ele, as principais características do Mazembe são a força e a velocidade. Fernando Carvalho destacou os desempenhos de Singuluma e Kaluyituka, além de Sunzu, que foi expulso aos 36 minutos do segundo tempo.


Poucos colorados vivem de maneira tão intensa a espera pela estreia do Inter no Mundial.

O vice-presidente de futebol Fernando Carvalho está mergulhado de corpo e alma na rotina que antecede à partida contra os africanos do Mazembe. A cada dia que passa em Abu Dhabi, o dirigente tem mais dificuldade para controlar a expectativa pelo apito inicial do jogo no Mohammed Bin Zayed. “Hoje (domingo) me acordei às 6 horas da manhã e não consegui mais dormir. Fico muito ansioso, não tem como ser diferente”, afirma Carvalho.
O seu envolvimento com os bastidores do time acaba ajudando a aplacar um pouco o nervosismo pelo primeiro jogo do Inter no Mundial FIFA de 2010. Carvalho faz questão de participar de tudo que está relacionado à concentração total dos jogadores, seja em reuniões com atletas e comissão técnica, ou na condução de todos os detalhes inerentes a tamanho desafio.
“Não abro mão desta postura. Não quero nem conversar de outra coisa que não seja sobre o Mazembe ou o Mundial. Não sinto nem vontade de conhecer a cidade ou sair para jantar em outro restaurante que não seja o refeitório do Inter. Acredito que, para se ter sucesso em qualquer atividade, temos que cuidar de tudo com máxima dedicação”, observa o presidente campeão do mundo em 2006.


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