sexta-feira, 17 de maio de 2013

Eliminação anunciada

Eu tinha já a sensação ruim que o Grêmio ia ter muitas dificuldades em se classificar na Libertadores, após levar um gol em casa.
Era muito perigoso o placar.
E ficou ainda mais perigoso com o Grêmio jogando covardemente, recuado.
Tanto que o Grêmio, após levar o gol, ficou completamente sem saber o que fazer em campo.
Ficamos mais de 10 minutos parados, esperando o apito do juiz.
Estamos eliminados, em uma competição que, vendo os clubes restantes, parecia uma Libertadores bem acessível para ser vencida.
Mas, para isso, precisávamos de um time, o que não temos.

O Grêmio é um monte de individualidades isoladas, não é um time de futebol.

E o Gauchão?
Eu sustentava desde janeiro: não dava para o Grêmio largar o Gauchão.
Primeiro, porque o Gauchão serviria para o Grêmio pegar ritmo de jogo e dar confiança à equipe.
Segundo, porque é título. E título está fazendo falta para o Grêmio desde 2010.
(Nota do Blogueiro: não me filio aos gremistas que estão engolindo a história dos colorados que estamos há 12 anos sem títulos)
Para o que serviu o tempo de treinamento no Gauchão?
Teve gremista dizendo: ah, temos 6 dias de treinamento, quando o Grêmio foi eliminado do estadual.
E para que? Para ter um time perdido em campo? Para não ter uma jogada ensaiada?
Para o time não saber se portar no contra ataque?
Jogamos fora o único título que tínhamos chance de ganhar este ano, pelo sonho de ganhar um que era inatingível.

Vestiário
Eu era um que achava que Luxemburgo fez um grande trabalho em 2012.
Da mesma forma que Renato fez um grande trabalho em 2010.
Mas ambos os treinadores fracassaram na virada de temporada e com a troca de comando do clube.
Já vi muita gente dizendo que Luxemburgo, em 2012, só cuidava do vestiário e que ele se perdeu em 2013 por assumir mais funções no clube.
Se assumiu, é por que deixaram.
Na minha opinião, é porque faltou o Pelaipe na cola do Luxemburgo.
O mesmo Pelaipe que controlava Marcelo Moreno em 2012 e o fez um dos artilheiros do Grêmio.
Marcelo Moreno que foi mandado embora no meio da Libertadores e que vai jogar no Flamengo, sob a gerência de quem? Paulo Pelaipe.

Política
Muita gente ontem ficou dizendo que não era hora de falar de política.
Eu falo.
Falo de política na hora do futebol, pois falaram de futebol na hora da política, ano passado.
Vou já dizendo que não defendo, não sou partidário nem nada de ninguém. Especialmente, do Odone.
Acho que ele tem seus defeitos como dirigente.
Mas era o dirigente que fez boa campanha em 2012.
Tinha grupo, tinha uma comissão técnica.
Só que aí entrou uma oposição que vinha há dois anos bombardeando a direção nas redes sociais.
Falavam: Odone é um câncer para o Grêmio. Odone não ganha nada há 10 anos...
Elegeram um presidente muito vitorioso, sem dúvida. Eu o idolatrava nos anos 90.
Mas não concordei com as razões que o fizeram voltar ao Grêmio.
Não gostei dele ter PROMETIDO NA CAMPANHA: vamos ser campeões da América.
Koff sabe o caminho.
Koff vai trazer a Libertadores.
Era o que diziam.
E agora? Frustraram os eleitores...
E pior, Koff se cercou de péssimas pessoas.
Algumas, que estavam com Obino em 2003.
Para quem não lembra, Obino assumiu um Grêmio que era campeão, um time forte, comissão técnica vencedora e na Libertadores.
Em um semestre, Obino destruiu tudo o que tinha sido feito.
Perdeu completamente o vestiário.
O clube virou uma zona e nós vimos o resultado em toda essa década de 2000.
Koff já igualou o primeiro semestre de Obino.
2013 começou igual a 2003.
Espero que não termine igual.

Um comentário:

  1. E segue a sina: aqui na minha cidade, ouviu-se MUITO MAIS foguetes ONTEM do que na quarta-feira, ou seja, os róseos, como sempre, mais preocupados com o nosso time do que com o deles. E quanto ao nosso time: espero que ontem tenha sido o "fim do POJÉTO" e que se traga um treinador GAÚCHO, pois só assim nós vencemos.

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