sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Condicionamento cibernético

Engraçado como as vezes, dois posts separados acabam se encontrando.
Em 05/05 eu comentei sobre o condicionamento colorado da arbitragem: http://www.blogdodemian.com.br/2013/05/condicionamento-de-arbitragem-e-nao-e.html

Estava relembrando de como a pressão que a direção do Inter fez contra o Gaciba fez que com o árbitro ficasse um ano sem apitar jogos do Inter.
E depois daquele "gancho", dificilmente apitou qualquer lance contrário ao Inter.

Da famosa proteção do árbitro Fabrício Correa ao D'Alessandro, quando deveria era tê-lo expulso naquele momento.

Imitando o que fizeram contra o Gaciba.

Dirigente do Inter quer punição para árbitro que empurrou D'Alessandro

Do UOL, em Porto Alegre
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A derrota para o Veranópolis ficou de lado no Internacional. O diretor de futebol Luís César Souto de Moura só dispara contra o árbitro Fabrício Neves Correa, que empurrou D’Alessandro durante uma discussão do gringo com jogadores do time adversário. Na visão do dirigente, Correa foi imprudente e protagonizou uma cena patética.
“É uma posição muito pessoal, eu me manifestei após o jogo, coloquei minha indignação. Ao mesmo tempo foi triste e engraçado. Chega a ser patético. Ver um árbitro impedir uma esfrega de jogadores através da força física”, disse Souto de Moura à Rádio Gaúcha.
A revolta não é compartilhada por toda diretoria, tanto que Luís César Souto de Moura ainda aguarda um parecer do departamento jurídico para saber se realmente pode entregar um ofício para a Federação Gaúcha de Futebol reclamando do ocorrido.
“Estou absolutamente indignado com o fato. Mas por ser inflamado falei com o meu colega do futebol, o Marcelo Medeiros, disse que tínhamos que nos manifestar sobre o caso. Ele foi encaminhar uma discussão com os especialistas. Ver se cabe ou não cabe. Se não tiver como na Justiça Desportiva, quem sabe na Justiça comum”, afirmou.
D’Alessandro se estranhou com Escobar, volante do Veranópolis, aos 26 minutos do segundo tempo. Ao ver a confusão, Fabrício Neves Correa prontamente correu até o camisa 10 do Inter e o afastou, com os dois braços em volta da cintura do argentino.
“Um patrão empurra um empregado e é processado. Um homem quando encosta em uma mulher é enquadrado na Lei Maria da Penha. O árbitro de futebol tem que comandar o futebol de outra maneira”, disparou Luís César Souto de Moura.
Questionado sobre o lance, D'Alessandro preferiu tangenciar. Disse que nem se lembrava mais do que aconteceu. Reclamou que é caçado em campo pelos adversários, mas também afirmou que não pretende mudar o jeito de agir diante das entradas mais ríspidas.
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Engraçado que ninguém da imprensa lembrou disso...
Que o árbitro do Grenal de domingo sofreu esta ameaça de um dirigente colorado.

Na época, o dirigente postou isso:



E agora, vem novamente falar do árbitro do Grenal deste domingo:




Falou que o árbitro é violento e falou que publicou algo contra a lisura do árbrito.
Já teve dirigente do Grêmio punido por isso: http://www.blogdodemian.com.br/2013/03/veja-diferenca.html

No meu entendimento, é uma violação ao Código de Justiça Desportiva:

Art. 258. Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código.

PENA: suspensão de uma a seis partidas, provas ou equivalentes, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de quinze a cento e oitenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código.

(...) 
§ 2º Constituem exemplos de atitudes contrárias à disciplina ou à ética desportiva, para os fins deste artigo, sem prejuízo de outros:
(...)
II — desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões
Espero que o árbitro não tenha se sentido intimado com essas declarações.

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