Inter enfrenta dificuldades financeiras
- Atualizado em: 3 outubro, 2013
O time do Inter, que nos últimos anos sempre foi posto como postulante ao título, passa por um ano muito aquém do desejado. Alternando seus jogos entre o estádio Centenário, em Caxias do Sul, e o estádio do Vale, em Novo Hamburgo, viu sua renda obtida em jogos minguar consideravelmente. E dentro do campo, a situação não é melhor. O time ainda não apresenta um padrão de jogo aceitável, e nem mesmo seus titulares são conhecidos. Dunga utiliza uma rotação de jogadores, não dando sequência de jogos para ninguém. E a questão financeira, que por muito tempo esteve saudável, com a venda de jogadores, hoje vira questão central da gestão Luigi.
No final de setembro, os principais jornais rio-grandenses tiveram acesso ao balancete do Inter, em 2013. Com ele, uma amarga surpresa: os gastos com futebol até setembro, que deveriam estar na faixa dos 82 milhões de reais, eram inacreditáveis 110 milhões. Uma diferença de R$ 28 milhões. Há, no Rio Grande do Sul, a crença de que Giovanni Luigi é um ótimo administrador, em parte pela sua administração na rodoviária de Porto Alegre. Mas esses números abalam a conturbada gestão dele, que já é muito criticada, pelas constantes trocas de treinadores e desempenhos apenas medianos.
No final de setembro, os principais jornais rio-grandenses tiveram acesso ao balancete do Inter, em 2013. Com ele, uma amarga surpresa: os gastos com futebol até setembro, que deveriam estar na faixa dos 82 milhões de reais, eram inacreditáveis 110 milhões. Uma diferença de R$ 28 milhões. Há, no Rio Grande do Sul, a crença de que Giovanni Luigi é um ótimo administrador, em parte pela sua administração na rodoviária de Porto Alegre. Mas esses números abalam a conturbada gestão dele, que já é muito criticada, pelas constantes trocas de treinadores e desempenhos apenas medianos.
Sem o Beira-Rio, receitas do Inter caíram (Fonte: Clicrbs)
O jornal Correio do Povo informa que o déficit de 2013 pode chegar a R$ 24 milhões, e que o clube já contraiu um empréstimo junto ao Banrisul para pagar a folha salarial, que gira em torno de nove milhões por mês. Como se já não fosse o suficiente, parte do dinheiro da transmissão dos jogos foi antecipado, para amenizar a situação. É, como se pode ver, uma situação delicada, e só mostra como as últimas direções do clube foram irresponsáveis em seus gastos.
D’Alessandro, Forlán e Damião: alguns dos maiores salários colorados (Fonte: Terra)
Em 2006, o gasto com a folha de pagamento era de aproximadamente dois milhões. Em sete anos, um aumento de sete milhões. Um por ano. D’Alessandro, recebendo em torno de 600 mil, é o jogador mais bem pago do rico plantel colorado. Há outros que ganham muito, em decorrência de renovação de contrato ou status mundial. É o caso de Índio e Kléber, que estão no Inter há anos, mas já não apresentam o mesmo futebol de outrora.
A situação se torna mais delicada porque, segundo André Flores, conselheiro do Inter, o time paga aproxidamente R$ 1 milhão em salários para jogadores que estão emprestados. Ou seja, paga pra eles defenderem outra equipe. Lauro, Gilberto, Lucas Lima são alguns desses jogadores, que levam quase 10% do gasto em salário. Bolatti, antes de retornar ao clube, fazia parte deste bolo.
Gilberto, destaque da Portuguesa, ainda tem seu salário pago pelo Inter (Fonte: Reprodução)
Algumas poucas contratações foram feitas e, ao que parece, foram contratações ruins. Repatriaram o lateral-direito Helder para, alguns meses depois, mandarem embora e contratarem o lateral do Veranopolis, Ednei, que também não agradou a direção e a torcida. No meio, trouxeram o Alex, que já havia jogado no Inter. É verdade que ele deu muitas alegrias à torcida, mas já está velho e não consegue mais imprimir velocidade no meio. Só que o camisa 10 do Inter é o D’Alessandro, então o Alex amarga um banco. Scocco, maior contratação da temporada, por US$ 7 milhões, fica em um revezamento com outros atletas.
A venda de jogadores sempre foi uma válvula de escape da direção colorada. Sempre podia contar com a venda de um ou dois jogadores para equilibrar a balança financeira. Esse ano, já foram embora o Fred e o Rodrigo Moledo. E a direção já planeja novas vendas, no final do ano. O que era uma saída temporária está se tornando algo planejado e desejado, pois o Inter está administrando muito mal seu dinheiro.
Fontes:
Essa megalomania de querer sediar Copa do Mundo a todo custo vai sair bem cara! Vão demorar anos para pagar.
ResponderExcluirE toda essa confusão para sediar 4 ou 5 jogos irrelevantes e bajular e encher a barriga dos velhinhos da FIFA. Baita negócio heinhô??? hahahahahaha